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09/02/2010 - 08:38

Humanização das empresas é nova tendência no ambiente corporativo

Se, há pouco tempo, o que ditava a administração de muitas empresas eram expressões como cortar gastos, investir em tecnologia e aumentar a produtividade, outro jargão também se tornou recorrente: humanização.

Mais comum no campo da saúde, principalmente em razão do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, do então ministro José Serra, o termo foi adotado pelo mundo corporativo e mudou a maneira como as empresas lidam com seus clientes e funcionários. A NET, operadora de televisão a cabo, por exemplo, mudou as gravações de seu sistema automatizado de atendimento para parecer mais “humano”. Já a Caio Induscar, fabricante de carrocerias de ônibus, desenvolve um “Programa de Humanização na Empresa”, com programas de apoio aos funcionários dedicados a saúde e bem-estar seus e de sua família. A Unimed, através de sua área de Desenvolvimento Humano, promove palestras para seus colaboradores sobre o assunto.

Humanizar um procedimento executado por humanos pode soar estranho, mas, segundo Minoru Ueda, professor associado da Faculdade de Economia e Administração da USP e consultor em treinamento, “a pressão por resultados financeiros e por tempo condiciona as pessoas a tratarem os pacientes e os clientes de forma geral como números”. Para mudar, o especialista diz que os funcionários devem receber treinamento que aborde a questão das competências emocionais. “Os cursos acadêmicos e de especialização focam de forma precisa e rica as questões técnicas e operacionais, mas os aspectos emocionais ficam a dever.”

Os resultados da humanização para as empresas são, por um lado, funcionários com mais qualidade de vida e, consequentemente, mais produtivos; por outro, um diferencial para os clientes, que cada vez mais procuram produtos e serviços personalizados e fogem do atendimento “robótico” a que foram acostumados nos últimos anos.

(Sugestão de pauta preparada pela equipe de assessoria de imprensa da J.Jr., empresa Jr. de jornalismo da USP.)

Perfil -Minoru Ueda – Professor da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP). Docente e consultor pelo SENAC. Palestrante no tema Inteligência Emocional na FEA-USP. Participa como mentor do Programa de Mentoring, um projeto da Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP) em parceria com a POLI-USP e desenvolvido pela FEA-USP. Como consultor especializado em Qualidade no Atendimento, Competência Emocional e Qualidade de Vida no Trabalho, além de desenvolver treinamentos corporativos, participa em congressos e seminários como conferencista na área comportamental. Possui MBA em Recursos Humanos, nível executivo, pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP). A monografia desenvolvida no MBA da FIA-USP foi sobre o tema “O Impacto da Competência Emocional na Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho das Secretárias”. Pós-graduado em Administração, pela FEI/ESAN (São Paulo). Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Master Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL). Condicionamento Neuro-Associativo pela Academia de Lideres e Treinadores da Matrix University Brasil.

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