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19/11/2019 - 07:18

ISI e SENAI CETIQT passa a funcionar no Parque Tecnológico da UFRJ

Novas instalações contam com 3.500 m² e modernos laboratórios.

O Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI) do SENAI CETIQT está funcionando no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, desde o último dia 08. O instituto possui 3.500 m² e infraestrutura única na América Latina. Está estruturado em quatro plataformas tecnológicas de pesquisa e uma área de inteligência competitiva, modernos laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras, num investimento de cerca de 70 milhões de reais em equipamentos de última geração.

Durante a cerimônia de inauguração das novas instalações do ISI, não faltaram elogios ao trabalho realizado pelo Centro, que faz parte da rede de 26 Institutos de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

“Depois de ver tudo o que foi apresentado aqui pelo gerente do Instituto, Paulo Coutinho, fica claro que a indústria precisa e pode se modernizar com apoio de instituições que já fazem um belo trabalho no Brasil. O brasileiro tem capacidade e inteligência para prestar serviço ao mundo inteiro”, declarou o presidente da Confederação Nacional da Industria (CNI), Robson Braga de Andrade, após descerrar a placa de inauguração do centro.

O general Waldemar Barroso Magno Neto, que representou o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações na inauguração, destacou que as instituições de ciência e tecnologia resolvem um dos maiores desafios da área que é transformar o conhecimento em riqueza para o país.

“A consciência de que a inovação é o caminho para o futuro do Brasil está disseminada, as pessoas incorporaram esse sentimento. A grande questão é como transformar o espírito inovador que o brasileiro tem em produto, em impacto para a sociedade. O SENAI é um sistema comprometido com resultado, que tem feito uma coisa inovadora, que é integrar a indústria às universidades e institutos de pesquisa”, disse o general, que é presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Presente também à cerimônia, o deputado federal Vinícius Farah (MDB-RJ) afirmou que o país só será potência mundial quando conseguir exportar tecnologia. “O Brasil chegou no limite da ausência de tecnologia e só vai conseguir se colocar no nível dos outros países quando conseguir entregar tecnologia de ponta. E é isso o que o SENAI está fazendo: entregando o que há de mais moderno. Ao ver aqui as novas instalações deste Instituto, ficamos esperançosos de que estamos no caminho certo. Que o país, o governo enxergue o quanto o SENAI pode ser útil nessa transformação que tanto desejamos”, disse o deputado.

ISI trabalha para ser referência nacional em inovação — Com planejamento e investimento estratégico, o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT tem como visão de futuro ser, em cinco anos, referência nacional em inovação nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade na cadeia química e têxtil.

“A atual equipe do ISI é formada por 66 pessoas mas a ideia é que, no prazo de dois anos, esse número se expanda para 100 pesquisadores, 20 funcionários administrativos e 30 pessoas circulantes, envolvendo as empresas que ‘vão ficar um tempo conosco para fazer seus desenvolvimentos, além de oportunidades que a gente deve dar ao pessoal de ‘startups’ (empresas nascentes) e da própria universidade, mestrandos e doutorandos, para virem trabalhar aqui, com nossos equipamentos de ponta”, afirmou Paulo Coutinho, gerente do Instituto.

“O SENAI é um organismo muito importante no sistema nacional de inovação e necessita de interação com a universidade. Uma das missões da universidade é a produção de conhecimento, e esse conhecimento tem de ser veiculado para o mundo empresarial e o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras é certamente um dos veículos importantes. Além disso, há a possibilidade de nossos alunos interagirem com esse mundo e aprenderem outras coisas que eles não aprendem na universidade”, completou o vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão.

De acordo com o Diretor Executivo SENAI CETIQT, Sérgio Motta, as novas instalações do ISI criam novas oportunidades para as indústrias do Rio de Janeiro e do mundo. “Hoje é um grande marco para as indústrias Têxtil, de Confecção e Química: a inauguração do SENAI CETIQT Parque Tecnológico do Rio de Janeiro. Passamos a atuar com o que há de mais moderno em tecnologia, fazendo a inserção da inovação, aumentando a produtividade e criando oportunidades de atuação em novos nichos de mercado. Estamos aqui absolutamente disponíveis para atender a todos”, declarou Motta.

Entre os projetos em desenvolvimento pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, destacam-se: modificação genética de microorganismos para aplicação industrial na produção de novas moléculas; intensificação de processos de hidrogenação e esterificação para minimização de custos e aumento dos rendimentos da reação; desenvolvimento de nova fragrância; fiação e tecelagem de uma nova fibra celulósica mais sustentável para uso na cadeia do vestuário; desenvolvimento de nova fibra anti-chamas para uso em tecidos de uniformes de proteção individual; uso de nano celulose em curativos para queimaduras; e aditivação de grafeno em têxteis para a produção de eletrônicos vestíveis.

Desde sua criação, em 2016, o ISI já atendeu mais de 55 empresas e realizou cerca de 100 projetos de inovação para diferentes segmentos da indústria de transformação como química, óleo e gás, cosméticos, papel e celulose, têxtil, saúde, entre outros.

Participaram também da cerimônia de inauguração das novas instalações do ISI, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano Ribeiro, e o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Guimarães, e representante do governo do Estado do Rio de Janeiro, Arnaldo Goldemberg, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Vicente Antonio Castro Antonio Ferreira; e presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Aguinaldo Diniz Filho, o presidente da Asssociação Brasileira da indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel; o presidente-executivo da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), Thiago Falda, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, além de diretores, coordenadores e professores do SENAI CETIQT.

O ISI — Há quatro anos, o Departamento Nacional do SENAI incorporou às atividades do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT), instituição que, há 70 anos fornece serviços de educação profissional, metrologia e consultoria às indústrias têxtil, de confecção e química, novos serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizados pelo Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras.

Desde então, o ISI do SENAI CETIQT integra a maior rede de apoio à capacitação tecnológica e à inovação da indústria, estruturada para que as empresas e os produtos brasileiros possam competir em um mercado globalizado. A rede de Inovação do SENAI conta com outros 25 institutos distribuídos por todo o Brasil e só o ISI do SENAI CETIQT já desenvolveu mais de 100 projetos sendo cerca de 50% já concluídos.

O ISI do SENAI CETIQT foi criado para atuar na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis, atuando de forma transversal em áreas e temas identificados como portadores de futuro para as cadeias industriais química e têxtil. O Instituto apoia as empresas no desenho da sua estratégia de P&D, no desenvolvimento de produtos e processos em nossos laboratórios, conectando clientes com fornecedores e startups de forma a viabilizar a inovação.

O Parque Tecnológico da UFRJ é um ambiente de inovação da UFRJ que permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnico-acadêmico – e as empresas, transformando conhecimento em emprego e renda e oferecendo produtos e serviços inovadores para a sociedade. Inaugurado em 2003, o Parque abriga, atualmente, mais de 60 instituições. Hoje estão instalados no Parque centros de pesquisas grandes empresas nacionais e multinacionais, pequenas e médias empresas, startups e laboratórios da UFRJ.

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