Cuidados que devem ser tomados antes de se fazer empréstimos

São Paulo - Antes de solicitar qualquer empréstimo, o consumidor deve pôr as contas na ponta do lápis. Isto porque, em muitos casos, vale mais a pena usar os investimentos guardados do que pedir um empréstimo aos bancos, financeiras ou até mesmo a agiotas.

Para o consultor Financeiro e presidente da Boriola Consultoria, Cláudio Boriola, a melhor opção para fugir dos empréstimos em instituições é o empréstimo com parentes e amigos, cujos juros serão relativamente menores e você resolverá seu problema com maior facilidade.

Ainda de acordo com o especialista, caso sua situação chegue a extremos, você pode até vender algum bem como carro ou moto para quitar suas dívidas. “É uma saída difícil, mas você conseguirá comprar o bem novamente muito mais rapidamente do que pagar totalmente o empréstimo feito”, comenta Boriola.

Segundo Boriola, se a pessoa for cobrada por uma empresa de cobrança, esta pessoa somente deve pagar, além da dívida principal, os juros de 1% ao mês mais a multa de 2%, as demais despesas são de responsabilidade da empresa credora que terceirizou o serviço de cobrança.

O Consultor, Cláudio Boriola, lista algumas dicas importantes para quem perdeu o controle financeiro: . Mantenha a calma | Venda um bem (carro ou moto, por exemplo) para quitar a dívida | Compre roupas novas apenas uma vez por ano | Reforme os sapatos que já não usa mais | Negocie suas dívidas | Negocie o saldo do seu cheque especial e do cartão de crédito | Nunca recorra a um agiota para quitar suas dívidas, você assumirá outra ainda maior.

Na hora de negociar uma dívida, postura e equilíbrio são fundamentais para que não haja descontrole. “O melhor é manter-se tranqüilo e firme na hora de negociar suas dívidas. Exponha com clareza sua situação e condições para o pagamento, fazendo com que o credor entenda você, consumidor, quer resolver sua situação, porém, de forma coerente com suas expectativas. Seja sincero, mas não ingênuo. Nunca aceite juros fora dos permitidos por lei ou propostas impostas pelo credor”, orienta Boriola. | Por: Fabrício Andrade/ Boriola Consultoria.