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12/05/2007 - 09:23

O combustível do futuro

O gás natural é o combustível mais eficiente do futuro, tanto em termos econômicos quanto em benefícios ao meio ambiente. Esta é a afirmação do diretor Executivo da European Natural Gas Vehicle Association (ENVA), Jeffrey Seisler, que participou recentemente de palestra no Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

Segundo Seisler, a expectativa é que nos próximos anos Brasil e Argentina mantenham a liderança no número de veículos movidos a gás. “Mas observamos crescimento também no Irã, China, Japão, Índia e Europa”. O executivo ressalta que o Irã terá destaque nos próximos anos como um importante nicho de crescimento. “O país tem muito gás e não tem nenhum refino”. Seisler contou que os iranianos iniciaram um programa para converter 20 mil ônibus para GNV. Além da abundância do recurso, há uma grande preocupação no país com a poluição causada pela indústria do petróleo.

Atualmente, o Brasil tem a segunda maior frota de veículos que rodam a gás no mundo. Segundo dados de janeiro apresentados pelo presidente da IANGV (Internacional Association for Natural Gas Vehicles), John Lyon, o país tem hoje 1,25 milhão de veículos movidos a gás. A Argentina lidera o ranking, com 1,42 milhão de veículos. Na Europa são quase 700 mil veículos movidos a gás. A Itália é o país mais antigo a adotar o GNV. A Alemanha é o país da Europa onde houve o maior crescimento dos veículos a GNV. “O mundo terá 65 milhões de carros movidos a GNV até 2020, dez vezes mais do que a frota atual, de 6 milhões de veículos”, explica Lyon.

Em visita ao Brasil para promover o NGV 2008, que será realizado no Rio de Janeiro, os executivos destacaram as razões que tornam o combustível tão popular. Lyon destaca que o primeiro aspecto é econômico. “O GNV cresce porque é de 30% a 50% mais barato em vários países do mundo. Na Europa, o GNV enfrenta situações distintas. Em países como Rússia, Ucrânia e Itália, o mercado cresce porque a vantagem econômica do combustível sobre a gasolina chega a ser de 40%. “Mas ainda é preciso haver uma política consistente de incentivo ao uso do GNV, que estimule a conversão dos veículos e a venda do combustível nos postos”, conclui Seisler.

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