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12/05/2007 - 09:34

DASA tem crescimento de 22,8% na receita bruta e de 18,2% no EBITDA Ajustado

São Paulo - A Diagnósticos da América S.A. - DASA (BOVESPA: DASA3) anunciou dia 10 de maio, os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2007 (1T07). As informações operacionais e financeiras da Companhia são apresentadas com base em números consolidados e em Reais, conforme a Legislação Societária Brasileira, exceto se indicado de outra forma. As informações apresentadas neste relatório referem-se ao desempenho do primeiro trimestre de 2007, comparado ao primeiro trimestre de 2006, exceto quando especificado em contrário. Destaques do 1º Trimestre de 2007

A DASA apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2007 registrando resultados consistentes, com sólido crescimento das receitas, evolução do EBITDA e elevação do lucro líquido. O ano de 2007 iniciou-se aquecido no setor de saúde brasileiro, o que levou a DASA a acelerar sua expansão orgânica e a expandir suas iniciativas de ampliação do acesso aos serviços de medicina diagnóstica, como forma de preencher e consolidar espaços em mercados onde já estamos presentes.

A evolução do setor de saúde do Brasil, observada nos últimos três anos, fez surgir uma série de desafios no mercado de Medicina Diagnóstica para os próximos anos. Cerca de 5,2 milhões de vidas (ANS – mar/2007) foram adicionadas à rede privada de saúde neste período, resultado da evolução nos empregos formais e da renda média da família brasileira, e das iniciativas que vêm surgindo de tornar os serviços de saúde mais acessíveis à população de baixa renda. Este fenômeno abriu um leque de oportunidades em linha com a estratégia segmentada e multi-formato da DASA, que tem procurado otimizar suas vantagens competitivas para oferecer uma maior gama de serviços a um número crescente de pacientes a custos cada vez mais acessíveis.

Já no primeiro trimestre deste ano, é possível constatar que, além das aquisições, o crescimento orgânico vem mostrando sua importância para nosso crescimento. A receita operacional bruta no trimestre subiu 22,8%, reflexo da aceleração nos volumes de requisições processadas, que cresceram 34,7% no mercado ambulatorial e hospitalar. Esse crescimento resulta da expansão orgânica, das aquisições e do sucesso nas negociações junto aos nossos principais pagadores, que em troca de melhores condições de preço vêm procurando concentrar seus credenciamentos em marcas da DASA. Mais uma vez, seguindo nossos objetivos estratégicos, os benefícios desta ampliação de volume puderam ser percebidos de forma mais acentuada entre as marcas Standard, que motivaram o crescimento das receitas das mesmas unidades (Same Units Sales) para 9,5% sobre o mesmo período de 2006.

Ainda no mercado ambulatorial e hospitalar, mantivemos o ritmo de expansão observado nos últimos trimestres, motivado pelos mesmos vetores de crescimento. As receitas do segmento de análises clínicas cresceram 23,5%, com grande contribuição das aquisições de laboratórios realizadas em 2006. A expansão dos exames de diagnósticos por imagem, principal vetor do crescimento orgânico, foi de 18,1%. A compra de novos equipamentos permitiu a abertura de novas agendas em unidades onde a utilização da capacidade estava próxima do uso pleno, além de também permitir o início da prestação de serviços de imagem nas marcas recentemente adquiridas. O segmento de apoio a laboratórios manteve o forte ritmo de crescimento observado recentemente, registrando 40,5% sobre o mesmo período de 2006, motivado pelo forte incremento no volume de requisições processadas (49,1%), fruto das iniciativas voltadas à obtenção de ganhos de participação de mercado e ampliação no número de exames oferecidos aos laboratórios-cliente.

O aumento no número de equipamentos em operação e as quatro aquisições realizadas em 2006 trouxeram maiores custos com depreciação, mantendo a margem bruta ligeiramente abaixo da registrada no 1T06. Os “custos-caixa”, porém, mantiveram sua tendência de diluição. Também as despesas operacionais foram menores, fruto da queda nas despesas não-recorrentes, que no 1T06 incluíram os gastos relacionados às operações de mercado de capitais. Com isso obtivemos um crescimento do Ebitda Ajustado de 18,2%, com margem de 24,7%, ligeiramente menor que os 25,6% registrados no 1T06. Durante o 1T07, a DASA obteve um lucro líquido de R$ 49,0 milhões, devido, principalmente, a ajustes extraordinários na conta de Imposto de Renda e Contribuição Social que totalizaram R$ 41,0 milhões. Sem os ajustes de imposto de renda, o lucro líquido teria sido de R$ 8,0 milhões, frente a um prejuízo de R$ 5,0 milhões no 1T06 .

O início do ano é geralmente uma época pouco propícia ao mercado de fusões e aquisições, por conta do fechamento dos balanços anuais das empresas e validação das informações gerenciais do exercício. Permanecemos confiantes com relação ao cumprimento da meta estabelecida para 2007, graças à diversidade de oportunidades disponíveis no mercado. Adicionalmente, o processo de expansão da companhia permanece em curso. O aumento do número de novas unidades previstas para serem inauguradas em 2007 de 23 para 33 é a resposta da DASA a uma demanda aquecida e receptiva ao nosso modelo operacional voltado a oferecer serviços de medicina diagnóstica de qualidade a todas as classes sociais.

Receita Operacional Bruta - A receita operacional bruta da DASA atingiu R$ 206,2 milhões neste primeiro trimestre de 2007, um crescimento de 22,8% sobre o resultado apurado no mesmo período de 2006, que deriva principalmente das diversas vertentes do crescimento orgânico, alavancadas pelas aquisições realizadas em 2006, que contribuíram com R$ 16,2 milhões para a receita do trimestre.

O crescimento orgânico foi beneficiado pela aceleração na elevação das receitas das mesmas unidades (9,5% no 1T07), fruto da maturação das unidades abertas nos últimos anos e da expansão dos serviços de diagnósticos por imagem. Além disso, 25 novas unidades foram inauguradas (16 unidades em 2006 e 9 abertas durante o 1T07) e as operações de apoio a laboratórios (Alvaro) mantiveram um forte ritmo de crescimento.

Mercado Ambulatorial & Hospitalar - O segmento Ambulatorial & Hospitalar registrou R$ 189,1 milhões de faturamento, tendo crescido 21,4% em relação ao 1T06, resultado das aquisições realizadas em 2006 e do crescimento orgânico. A abertura de 9 unidades durante o trimestre, somada às 16 unidades abertas durante o ano de 2006 e a evolução do segmento de diagnósticos por imagem, permitiu a ampliação das receitas no segmento.

A receita das mesmas unidades (Same Units Sales) registrou aumento de 9,5% em relação ao mesmo período de 2006, reflexo do crescimento de 18,1% no segmento de diagnósticos por imagem, impulsionado pela introdução de novos equipamentos nas unidades existentes e pela maturação das unidades abertas em anos anteriores. A compra de novos equipamentos permitiu a abertura de novas agendas em unidades onde a utilização da capacidade estava próxima do uso pleno, permitindo também o início da prestação de serviços de imagem nas marcas adquiridas mais recentemente.

A receita dos serviços de análises clínicas evoluiu 23,5% em relação ao 1T06, atingindo R$ 119,5 milhões no trimestre, fruto da combinação de receitas provenientes das empresas adquiridas em 2006 e do crescimento orgânico. A abertura das 25 novas unidades em diferentes regiões e em todos os segmentos de atuação da Companhia permitiu a cobertura de espaços ainda não explorados nas novas regiões de atuação da DASA, como a inauguração da Mega Unidade Taguatinga (DF).

Adicionalmente, o início da prestação de serviços aos Hospitais Santa Rita e Santa Helena, em São Paulo, evidencia a consolidação do modelo de atendimento a hospitais como alternativa de otimização de custos e garantia de qualidade aos pacientes destes estabelecimentos. A abertura de unidades Lavoisier exclusivamente dedicadas ao atendimento dos pacientes da Unimed-SP também reforça o modelo de parceria da DASA junto aos seus pagadores, que vem buscando estabelecer as melhores soluções em custo e atendimento a nossos pagadores.

Conforme vem sendo observado desde 2006, o crescimento da linha do segmento Ambulatorial & Hospitalar no 1T07 também foi pautado pelo aumento no volume de requisições processadas, que foi 34,7% maior em relação ao mesmo período de 2006. Esta tendência tem contribuído para a redução do valor médio por requisição que foi 9,8% inferior ao registrado no 1T06 e que é resultado, de diversos fatores entre eles, o mix das empresas adquiridas nos últimos anos, predominantemente de análises clínicas, o crescimento das marcas Standard, que vêm apresentando crescimento acima da média dos segmentos Premium e Executivo, quando são consideradas as receitas das marcas executivas em operação ao final de 2005. Ainda sobre o tema, tais reduções também são justificadas pela estratégia da DASA voltada aos ganhos escala, onde se busca a negociação de maiores volumes junto aos principais pagadores, oferecendo em troca melhores condições de preço.

Todas essas iniciativas geram volumes adicionais de exames e que, em instância final, se traduzem em ganhos de escala e que tendem a diluir os custos associados à operação no médio prazo.

Análise por posicionamento de marca - A receita dos segmentos Premium e Executivo registrou crescimento de 23,8% no 1T07, passando a responder por 65,9% da receita Ambulatorial & Hospitalar. Esse desempenho está ligado às aquisições realizadas nos últimos dois anos, onde cinco das oito novas marcas foram alocadas no segmento.

Mercado de Apoio a Laboratórios - As operações do Alvaro continuaram apresentando um ritmo acelerado de crescimento, tendo contribuído com 8,3% do faturamento total da DASA no 1T07. Comparado aos resultados no 1T06, logo após a aquisição pela DASA, o Alvaro apresentou crescimento de 40,5%, encerrando o trimestre com receita de R$ 17,1 milhões.

Performance Operacional - Laboratório Alvaro: O Alvaro manteve a estratégia adotada durante o ano de 2006, voltada à expansão de suas atividades. Além de priorizar o relacionamento com clientes tradicionais, mediante a oferta de mais exames em diferentes especialidades, o Alvaro também buscou conquistar novos mercados e consolidar sua posição em regiões onde já estava presente. A combinação destas duas ações refletiu-se no incremento de 49,1% no número de requisições processadas sobre o 1T06, que foi acompanhada por uma redução de 5,8% no valor médio por requisição.

Impostos sobre Serviços Prestados - Foram contabilizados R$ 11,6 milhões em impostos recolhidos sobre os serviços prestados durante o 1T07, representando 6,1% da receita operacional bruta, o mesmo percentual apurado no mesmo período do ano anterior.

Descontos e Deduções - Os descontos atingiram R$ 5,7 milhões contra R$ 4,6 milhões no 1T06, representando 3,0% da receita bruta, a mesma percentagem de 2006.

Receita Operacional Líquida - A receita operacional líquida atingiu R$ 188,9 milhões, um crescimento de 22,7% em relação aos R$ 154,0 milhões registrados no 1T06.

Custo dos Serviços Prestados - O custo dos serviços prestados inclui gastos relativos à operação das unidades de atendimento, custos de produção de exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, além de depreciação e amortização.

Os custos das unidades de atendimento dividem-se entre fixos – pessoal, serviços gerais e serviços públicos, aluguéis e manutenção predial; e variáveis - materiais utilizados nos exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, que oscilam de acordo com o volume de requisições processadas. Os custos do processamento de exames de análises clínicas incluem reagentes, pessoal e gastos operacionais dos laboratórios centrais. Os custos de processamento de exames de diagnósticos por imagem consistem em gastos de manutenção dos equipamentos de clínicas médicas especializadas, contratadas para emissão dos laudos destes exames.

Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 124,4 milhões no 1T07, contra R$ 100,9 milhões no ano anterior, um incremento de 23,2%, o que representa um decréscimo de 0,2 p.p. da margem bruta do período, que encerrou o 1T07 em 34,2%. Esse comportamento é resultado de maiores custos com depreciação e amortização, que subiram após as aquisições realizadas durante 2006 e pela compra de novos equipamentos. Considerando apenas os “custos-caixa” no 1T07, ou seja, excluindo-se os custos com depreciação e amortização, verificamos ganho de 0,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2006.

Evolução dos Custos Caixa – 1T07 versus 1T06: 1) Os custos com pessoal atingiram R$ 35,6 milhões no 1T07, um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior, representando uma diluição de 1,2 ponto percentual, fruto da maturação das unidades existentes e da integração das aquisições, principalmente aquelas concluídas em 2005. Isso permitiu a captura de ganhos de produtividade nas áreas técnicas e de atendimento | 2) Os custos de materiais registraram aumento de 24,7% em relação ao 1T06. Esses custos aumentaram 0,3 ponto percentual em relação à receita operacional líquida, reflexo do acelerado crescimento nas atividades de Apoio a Laboratórios, que apresenta um montante de gastos com materiais mais representativo como parcela da receita operacional líquida | 3) A linha de serviços e utilidades registrou aumento de 26,4% no período analisado, apresentando uma elevação de 0,6 pontos percentuais em relação à receita líquida. Entre os itens desta linha, registram-se os custos de ocupação das unidades de atendimento, que foram pressionados pela aceleração nas inaugurações e pelas unidades adicionais provenientes das aquisições. Os custos de serviços médicos, associados ao segmento de diagnósticos por imagem, também subiram, reflexo da abertura de novas agendas de exames. À medida que o processo de maturação e integração das unidades avança, estes efeitos tendem a ser diluídos | 4) A linha de gastos gerais atingiu R$ 1,3 milhão no 1T07, comparado a R$ 1,0 milhão registrados no 1T06, mantendo-se estável como parcela da receita líquida | 5) Os custos de depreciação e amortização aumentaram 34,0% na comparação anual, em função dos investimentos na aquisição de equipamentos de imagem e construção de novas unidades de atendimento. O incremento também foi influenciado pela adição do imobilizado das empresas adquiridas.

Lucro Bruto - O lucro bruto apurado foi de R$ 64,5 milhões, 21,7% acima do registrado no 1T06. Mesmo com o incremento dos gastos com depreciação, a diluição das demais linhas compensou parcialmente este efeito e a margem bruta registrada foi de 34,2% no 1T07, ligeiramente abaixo dos 34,4% apurados no 1T06.

Despesas operacionais - As despesas operacionais somaram R$ 48,4 milhões no 1T07, uma queda de 13,2% sobre o 1T06, reflexo de menores despesas gerais e administrativas e da redução das despesas financeiras.

Durante o primeiro trimestre de 2006, a DASA realizou operações de mercado de capitais para financiar seus projetos de crescimento. Os custos associados à oferta de ações em Bolsa e à emissão de debêntures foram contabilizados como despesas gerais e administrativas e consideradas despesas não-recorrentes, no resultado do primeiro e segundo trimestres de 2006. Adicionalmente, ao final do segundo trimestre de 2006, a DASA implementou mudanças em sua estrutura operacional e de gestão que, juntamente com maiores esforços desenvolvidos nas áreas de tecnologia da informação, qualidade e recursos humanos, resultaram em um novo patamar de despesas gerais e administrativas.

Resultados – 1º Trimestre de 2007: crescimento nas despesas da controladora, o reforço da estrutura corporativa tem sido essencial para fundamentar o crescimento da companhia nos próximos anos.

Despesas administrativas :1) As despesas administrativas e gerais (G&A) atingiram R$ 36,9 milhões no 1T07, representando uma queda de 12,2% em relação ao 1T06, com diluição de 7,7 p.p. sobre a receita líquida. Esta queda foi motivada pela redução nos gastos referentes às operações de mercado de capitais realizadas no 1T06 e que foram contabilizados como despesas não-recorrentes; No detalhamento do G&A, é possível observar que o incremento no patamar na controladora foi motivado por gastos na estrutura de pessoal, qualidade e tecnologia, conforme descrito anteriormente. É possível perceber que o novo nível de gastos nominais vem se mantendo estável desde o 2T06, permitindo a sua diluição à medida que a receita líquida mantém seu crescimento. Entre as subsidiárias, as despesas registraram elevação em função das aquisições realizadas no período, que carregam uma carga maior de despesas gerais e administrativas do que a controladora e que também tendem a se diluírem à medida que avança o processo de integração.

Despesas financeiras: 2) Em relação ao 1T06, as despesas financeiras líquidas apresentaram redução de 62,2% em função das receitas financeiras geradas com a aplicação dos recursos captados junto ao mercado de capitais, bem como pelo pré-pagamento de algumas linhas de crédito de custo mais elevado | 3) A adição de quatro novas empresas às operações, elevou o estoque de ágio a amortizar, justificando o aumento das despesas de amortização de ágio em 23,9%. O gráfico a seguir apresenta os montantes de amortização de ágio previstos para as empresas já adquiridas: Amortizações de Ágio Projetadas (R$ Milhões) | 4) No 1T07 foram contabilizados R$ 0,3 milhão de outras receitas operacionais, relacionadas ao recebimento de royalties das unidades franqueadas e outras recuperações.

Resultado Operacional: O resultado operacional do trimestre registrou R$ 16,1 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 2,8 milhões apurado no 1T06. No 1T07, foram contabilizados R$ 0,5 milhão de resultado não-operacional negativo. Esta linha representa, principalmente, perdas na alienação de bens do ativo fixo.

Imposto de Renda e Contribuição Social - Conforme determina a Instrução CVM nº 371, o histórico de três anos de rentabilidade atingido em 2006, suportado pelas projeções de rentabilidade futura, levou a DASA a reconhecer no seu balanço os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores.

Com base no que determina a instrução, foram contabilizados R$ 47,5 milhões de créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos, que conjuntamente com adições extraordinárias, impactaram o resultado do exercício em R$ 41,0 milhões. Desta forma, a linha de imposto de renda e contribuição social apresentou saldo credor de R$ 33,4 milhões no 1T07.

Lucro Líquido - O lucro líquido registrado de R$ 49,0 milhões no 1T07 (R$ 8,0 milhões se excluídos os ajustes extraordinários), reverteu o prejuízo de R$ 5,0 milhões registrados no 1T06.

EBITDA e EBITDA Ajustado - O aumento nas receitas, combinado aos benefícios auferidos pela diluição dos custos dos serviços prestados, impulsionou o aumento da geração operacional de caixa (EBITDA) da empresa. No 1T07, o EBITDA atingiu R$ 43,4 milhões, um crescimento de 91,3% em relação ao ano anterior. Excluindo estas despesas não-recorrentes, o EBITDA Ajustado atingiu R$ 46,6 milhões, com margem de 24,7% e crescimento de 18,2% em relação ao 1T06.

Despesas Não-Recorrentes e Ajustes - O termo despesas não-recorrentes não é contemplado pelo GAAP Brasileiro ou pelo GAAP Americano e inclui, neste trimestre, despesas relacionadas a provisões para perdas potenciais em litígios, principalmente com relação ao ICMS e gastos com aquisições e integração de empresas. Durante o 1T07, a DASA registrou R$ 3,2 milhões como despesas não-recorrentes, as quais compreendem: (i) R$ 1,6 milhão de provisão para ICMS; (ii) R$ 1,2 milhão referentes a gastos relacionados ao processo de aquisições e integração; (iii) R$ 0,4 referentes a outros gastos não-recorrentes.

Endividamento - No 1T07, a dívida financeira bruta da DASA somou R$ 388,5 milhões, dos quais 83,7% alocados no longo prazo. A Companhia contrata instrumentos derivativos de swap, de forma a evitar exposições a flutuações da taxa de câmbio. Do endividamento bruto total da DASA, cerca de 23,7% são relativos a dívidas tomadas em moeda estrangeira, dos quais 46% possuem instrumentos financeiros de hedge (swap) contratados.

A maior parte dos recursos em moeda estrangeira referem-se ao financiamento internacional de equipamentos, enquanto que as dívidas em moeda nacional são, em grande parte, relativas à operação de debêntures.

Investimentos - Durante o trimestre, os investimentos totalizaram R$ 34,4 milhões, direcionados, principalmente para a expansão orgânica, na compra de equipamento e na compra e reforma de unidades.

Do valor total investido, foram gastos: (i) R$ 15,9 milhões na aquisição de equipamentos médicos para a expansão do menu de serviços de imagem; (ii) R$ 13,1 milhões destinados a benfeitorias, instalações e construção de novas unidades de atendimento; (iii) R$ 3,6 milhões em desenvolvimento de sistemas de informação, hardware e licenças para uso de softwares e (iv) R$ 1,8 milhão em investimentos pré-operacionais.

Mercado de Capitais - As ações da DASA encerraram o trimestre cotadas a R$ 45,49, acumulando uma ligeira queda de 0,4% em 2007, comparada a 3,0% de alta no Ibovespa. Entre janeiro e março de 2007, as ações da DASA foram negociadas em 100% dos pregões realizados na Bovespa, envolvendo um volume financeiro de R$ 516,0 milhões (média diária de R$ 8,5 milhões).

Publicação dos Resultados trimestrais em US GAAP - A partir deste trimestre a DASA passa a divulgar simultaneamente aos resultados em BR GAAP os resultados em US GAAP. No resultado do 1T07 não houve diferenças no EBITDA; apenas ajustes na depreciação, na amortização de ágio e na linha de imposto de renda, o que gerou um lucro líquido de R$ 25,0 milhões.

Ampliação da Programação do Crescimento Orgânico para 2007 - Levando em conta o ambiente favorável no mercado de medicina diagnóstica, que vem apresentando demanda crescente pelos serviços da Companhia, a DASA decidiu elevar a previsão de abertura de unidades programadas para serem inauguradas em 2007.

Crescimento orgânico - 2007

Inauguradas: Standard (9) | Mega (00) | Total (9)

A Inaugurar: “ (16) | | “ (8) | “ 24

Nova Programação: “ 25 | “ (8) | “ (33)

Programação Anterior: “ (15) | “ (8) | “ 23 | * Site: www.diagnosticosdaamerica.com.br/ri

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