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09/12/2009 - 10:32

O valor estratégico da tecnologia da informação

Sucesso imediato de vendas nos Estados Unidos, “Será que TI é tudo?”, lançamento da Editora Gente, aborda um tema crucial para as empresas.

Escrito a partir de um artigo – “A TI não importa” - que provocou uma das maiores polêmicas da era da comunicação digital nos Estados Unidos, a Editora Gente traz este mês um livro que se tornou leitura obrigatória para interessados em tirar vantagem da tecnologia e aumentar a competitividade de suas empresas e produtos.

Ao escrever “Será que TI é tudo? – Repensando o papel da Tecnologia da Informação”, Nicholas G. Carr discute o valor estratégico da TI para as empresas com a intenção clara de sacudir o mundo empresarial. E conseguiu.

Considerado um dos gurus americanos quando se trata de tecnologia, Carr sustenta, em síntese, que a TI não apresenta mais valor estratégico para as organizações; tornou-se commodity como a energia elétrica e as estradas de ferro. Ou seja, a TI não é mais um fator de diferenciação em termos de competitividade. Sendo assim, por si só não tem capacidade de promover uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes.

Passando para a prática a teoria de Nicholas Carr, os bancos são citados como exemplos. O que eles apresentam de diferencial tecnológico uns dos outros? Todos oferecem caixas automáticos, Internet Banking, suporte telefônico automatizado, e outros. Oferecer esses recursos tecnológicos passou a ser questão de sobrevivência e não de diferenciação. Até porque todos os bancos podem adquirir essas tecnologias dos mesmos fabricantes.

Como o poder e a presença da tecnologia da informação se expandiram de forma espetacular, a partir da década de 1990, “as empresas passaram a considerá-la um recurso cada vez mais decisivo para seu sucesso.” Prova disso são os investimentos maciços no setor. O livro mostra que “a empresa média americana ainda investe tanto em TI quanto em outras despesas de capital somadas. Em todo o mundo, as empresas gastam aproximadamente 1 trilhão de dólares por ano em equipamentos, programas e serviços da TI — mais de 2 trilhões, se incluirmos os serviços de telecomunicações.”

Apesar de a tecnologia da informação ter se tornado o maior dos gastos corporativos, Nicholas Carr afirma que “as empresas continuam a fazer investimentos em TI no escuro, sem uma compreensão conceitual clara do impacto estratégico e financeiro final.” Ele conta que escreveu “Computadores: quem se importa...” com o objetivo de “oferecer aos gerentes comerciais e tecnológicos, assim como aos investidores e estrategistas, uma nova perspectiva sobre como se cruzam a tecnologia, a competição e os lucros.”

O autor: O americano Nicholas Carr é um dos pensadores mais influentes na área da tecnologia da informação. Seu artigo “IT doesn’t matter” (“A TI não importa”), publicado na Harvard Business Review, uma das publicações acadêmicas mais importantes do mundo, deu origem ao livro “Será que TI é tudo?” Pensador inquieto e polêmico, escreveu diversos artigos para a HBR. É colaborador de jornais e revistas respeitados, como o Financial Times, Strategy & Business e The Guardian. Foi eleito pela revista Optimize um dos maiores pensadores de tecnologia da informação e, em 2007, foi apontado pela eWeek uma das 100 pessoas mais influentes em TI.

. [Tradutor: Henrique Amat Rego Monteiro | Editora Gente | ISBN: 978-85-7312-661-7 | Gênero: Negócios | Formato: 16 x23 | 208 Páginas | Preço: R$59,90 | Ano e número da edição: 2009 / 1ª edição.

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