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Banco do Brasil lucra R$ 4,8 bilhões até setembro

O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 4,8 bilhões no acumulado de nove meses de 2006, resultado 40,4% superior ao observado no mesmo período do ano anterior, o que corresponde a retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 35,9%.

O lucro recorde no ano reflete o desempenho do Banco do Brasil nos seguintes itens: § Carteira de crédito - atingiu R$ 118,3 bilhões, crescimento de 16,3% no ano. As operações de crédito no país cresceram 16,5% em 2006, superior ao desempenho da indústria no mesmo período, que evoluiu 12,5%. Merecem destaque as operações de pessoas físicas com recursos livres, que evoluíram 29,9% em 2006, contra crescimento da indústria de 18,2% no mesmo período. O saldo de operações de crédito consignado atingiu R$ 7,4 bilhões em setembro de 2006, evolução de 93,1% no ano. A participação do BB nesse mercado alcançou a marca de 16,6% em setembro de 2006, contra 12,3% observados em dezembro de 2005.

§ Intermediação Financeira – atingiu R$13,2 bilhões nos nove primeiros meses do ano, crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento no volume de crédito foi suficiente para permitir a manutenção dos ganhos com a intermediação financeira, apesar da queda de 511 pontos base da Selic no período.

§ Receitas de prestação de serviços - R$ 6,6 bilhões nos nove meses de 2006, contra R$ 5,6 bilhões no mesmo período do ano anterior. O aumento de 16,9% nessas receitas refletiu o crescimento da base de clientes em 1,8 milhão de novos correntistas, o incremento no volume de recursos administrados em 20,1% (R$ 180 bilhões em set/06) e a ampliação da base de cartões de crédito de 8 para 11,4 milhões de unidades.

§ Despesas administrativas - atingiram R$ 10,1 bilhões nos nove meses de 2006, 5,1% de incremento em relação ao mesmo período do ano anterior; todavia, em linha com a inflação e com o crescimento dos negócios. O controle rigoroso dos custos permitiu melhoria no índice de eficiência, que atingiu 46,5% no período.

No terceiro trimestre de 2006, o lucro líquido atingiu R$ 907 milhões contra R$ 1,4 bilhão do mesmo período de 2005, queda de 36,9%. Esse resultado corresponde ao retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado de 19,8 % e lucro por ação igual a R$ 1,10.

É importante lembrar que o resultado obtido no 3T05 havia sido positivamente impactado por ganhos extraordinários da ordem de R$ 565 milhões, o que justifica essa queda acentuada.

Ao olharmos para o desempenho do BB no 3T06, podemos observar os seguintes destaques: § Carteira de crédito - As operações de crédito cresceram 4,6% no trimestre, superior ao desempenho da indústria no mesmo período, que foi de 3,7%. As operações de pessoas físicas com recursos livres cresceram 7,3% no trimestre, contra evolução de 5,4% da indústria. O desempenho expressivo do crédito para pessoas físicas no BB deve-se ao forte incremento no crédito consignado, cujo saldo aumentou 21,8% no trimestre.

§ Despesas de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) - redução de 17,9% em relação ao trimestre anterior, reflexo da renegociação das dívidas do segmento de agronegócios, bem como da sistemática redução do risco observado na carteira de operações com pessoas físicas.

§ Despesas administrativas - somaram R$ 3,4 bilhões, queda de 0,2% em relação ao segundo trimestre de 2006. Esse desempenho demonstra mais uma vez o forte controle e os significativos aperfeiçoamentos realizados na gestão dos custos administrativos no Banco.

· Crescimento da carteira de crédito BB supera o mercado - A carteira de crédito do BB atingiu R$ 118,3 bilhões. Esse montante, que inclui operações de crédito, ACC/ACE e fiança e avais honrados, representa crescimento de 24,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4,6% no trimestre.

A carteira de crédito doméstica do BB atingiu R$ 107,9 bilhões, representando evolução de 25,2% sobre setembro de 2005 e 4,6% no trimestre.

No mesmo período, a indústria cresceu 12,5% e 3,7%, respectivamente. Esse desempenho mantém a liderança do Banco do Brasil na concessão de crédito no País, com 17,3% de participação no mercado.

· 7,3% de aumento no crédito com recursos livres a Pessoas Físicas no trimestre - O crédito de recursos livres, utilizado pelos clientes pessoas físicas, alcançou o saldo de R$ 21,7 bilhões no final do período, ou 29,9% de crescimento no ano e 7,3% no trimestre. A indústria, por sua vez, atingiu 18,2% e 5,4 respectivamente.

· Consignado BB cresce 21,8% no trimestre - O crédito consignado do BB superou o desempenho do mercado. Enquanto o crescimento médio do mercado foi de 10,7%, o BB registrou aumento 21,8% no trimestre. No ano, a expansão do crédito consignado no Banco do Brasil foi de 93,1%. Ao todo, são 2,8 milhões de contratos de crédito consignado, que totalizam R$ 7,4 bilhões de saldo em carteira.

Ao final de setembro, o BB possuía a participação de 16,6% no mercado de crédito consignado, registrando aumento de 510 pontos base em relação ao mesmo período do ano anterior.

· R$ 23,3 bilhões disponíveis para Micro e Pequenas Empresas - O volume de crédito aprovado e disponível para utilização pelas micro e pequenas empresas foi de R$ 23,3 bilhões ao final do trimestre – valor 15,2% superior ao apresentado no mesmo período de 2005. O saldo utilizado por esse segmento superou R$ 16,8 bilhões, elevação de 12% em relação a setembro de 2005.

Entre as linhas de capital de giro destinadas às micro e pequenas empresas, destaca-se o BB Giro Rápido. O volume de crédito disponível nessa linha atingiu R$ 10,7 bilhões, aumento de 16,9% em relação a setembro de 2005, e o saldo utilizado superou R$ 4,2 bilhões, acréscimo de 7,4%. Também merece destaque a linha BB Capital de Giro Mix Pasep, que apresentou crescimento de R$ 641,7 milhões em 2006, alcançando o saldo de R$ 668,4 milhões em setembro de 2006.

A linha Proger Urbano Empresarial é destinada a financiar projetos de investimento. Ao final do terceiro trimestre de 2006, totalizou R$ 1,1 bilhão em desembolsos, com crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2005. A quantidade de operações ultrapassou 120 mil, com saldo acumulado de R$ 2,8 bilhões, incremento de 31,1% nos últimos 12 meses.

· 44,6 % de aumento no crédito para clientes Atacado - A carteira de crédito para os clientes do segmento Atacado atingiu R$ 38,9 bilhões ao final do trimestre, crescimento de 44,6 % em relação ao mesmo período do ano anterior.

O saldo das operações com linhas de capital de giro, incluindo operações baseadas em recebíveis, atingiu R$ 13,8 bilhões ao final do período. O saldo das linhas de investimentos somou R$ 3,7 bilhões - crescimento de 40% e 45,7%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

· US$ 9 bilhões de volume contratado de ACC/ACE - Os principais produtos da carteira de crédito para o comércio exterior são o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), que atingiram volume contratado de US$ 9 bilhões nos nove primeiros meses de 2006. Essas operações somaram mais de 7,4 mil contratos, representando 32,1% do mercado, de acordo com estimativa do Banco Central.

Nesse segmento, o BB encerrou o período como líder nos mercados de câmbio de exportação e de importação, com participação de 27,2% e 23,6%, conforme estimativas do Banco Central para setembro de 2006.

· R$ 1,8 bilhão desembolsado em financiamento para investimentos - No terceiro trimestre de 2006, o BB desembolsou R$ 1,8 bilhão em operações de financiamento para investimentos, consolidando sua liderança em volume de crédito concedido. Somente nos repasses do sistema BNDES/Finame foram liberados recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão para investimentos.

· Mais de R$ 40 bilhões aplicados no agronegócio brasileiro - O BB mantém-se líder no financiamento ao agronegócio brasileiro, cuja carteira totalizou R$ 40,3 bilhões em setembro de 2006, crescimento de 12,9% em relação a dezembro/05 e de 1,0% no trimestre. Encontra-se aberto até 30/11/2006 o prazo para renegociação das dívidas relativas à Safra 2005/2006, daqueles setores do agronegócio mais afetados por menores preços das commodities no mercado internacional, bem como por questões climáticas. Até setembro, foram renegociadas 93% do total de operações passíveis de renegociação.

· R$ 325,6 milhões de recursos do FCO aplicados - No terceiro trimestre de 2006, o Banco do Brasil aplicou R$ 325,6 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). As operações contratadas beneficiaram 8,2 mil clientes. Cerca de 7,6 mil contratos, equivalentes a R$ 191,9 milhões, atenderam aos produtores rurais da região. As operações com empresas somaram 617 contratos e R$ 133,7 milhões aplicados. O saldo das operações do FCO em 30 de setembro foi de R$ 6,8 bilhões.

· Risco da carteira de crédito acompanha o cenário na agricultura - De acordo com a resolução 2.682 do Conselho Monetário Nacional, as operações classificadas nos níveis de risco AA, A, B e C passaram de 89,5% em setembro de 2005 para 87,6% em setembro 2006, patamar abaixo dos 89,6% observado nas operações do Sistema Financeiro Nacional no 3 trimestre/06.

As provisões requeridas para toda a carteira de crédito passaram de R$ 7,7 bilhões, em junho, para R$ 8,2 bilhões em setembro.

Esse acréscimo está refletido no volume de despesas com provisão para crédito (PCLD), que totalizou R$ 1,6 bilhão no trimestre, 17,9% de redução em relação ao trimestre anterior e 39,8% de acréscimo em relação ao 3T05. O volume de PCLD acompanha o agravamento de risco na carteira rural referente à safra 2005/2006 e o crescimento de volume nas carteiras de crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Na carteira rural, as provisões requeridas de acordo com a resolução 2.682 passaram de R$ 1,3 bilhão em setembro de 2005 para R$ 3,6 bilhões em setembro de 2006 – aumento de R$ 2,3 bilhões.

Por outro lado, as distribuições de risco nas carteiras de Varejo, Comercial e Comércio Exterior apresentaram melhoria no perfil, com operações classificadas nos riscos AA, A, B e C representando 89,6%; 95,1% e 97,5% nas respectivas carteiras.

As operações de Varejo apresentaram um perfil de risco melhor, reduzindo em 210 pontos base a concentração em operações de maior risco (letras D, E, F, G e H) – de 12,5% em setembro/05 para 10,4% em setembro/06. Essa melhoria é explicada pelo aumento do crédito consignado, que possui menor risco.

O forte crescimento da carteira de varejo e as medidas recentes do Conselho Monetário Nacional para regularização dos créditos anormais na carteira rural têm permitido melhoria nos índices de atraso da carteira de crédito do BB no trimestre.

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