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10/12/2009 - 11:11

Treinador de Portugal, Carlos Queiroz diz no Footecon que o Brasil não tira o seu sono


No entanto, técnico da seleção portuguesa enaltece trabalho de Dunga e evita fazer prognósticos sobre a primeira fase da Copa do Mundo. Em sua palestra, realizada no dia 9 de dezembro (quarta-feira), Carlos Alberto Parreira fala que passe foi o fator que fez o Brasil pentacampeão mundial. Ainda no I Fórum de Arbitragem, com as presenças de Romualdo Arppi Filho e Horácio Elizondo, José Roberto Wright diz que Fifa não deve acabar com a paradinha nos pênaltis

Técnico da seleção de Portugal e adversário do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo de 2010, Carlos Queiroz foi o centro das atenções no segundo dia do Footecon, principal fórum da indústria do futebol nas Américas, no dia 9 de dezembro (quarta-feira), no Riocentro. O treinador, que falou sobre a importância do treinamento em diferentes culturas e de sua experiência como auxiliar de Alex Ferguson no Manchester United, evitou fazer prognósticos a seis meses do Mundial, mas afirmou que a seleção brasileira não tira o seu sono.

“Ninguém tira o meu sono. O Brasil tem excelentes jogadores que a qualquer momento podem fazer a diferença. Tenho que me concentrar na capacidade da minha equipe de estar sempre um passo a frente da seleção brasileira. Não podemos jogar da mesma maneira que fizemos no último amistoso (vitória do Brasil por 6 a 2), com o time aberto, desconcentrado e desorganizado. Não faremos novamente isso na Copa”, garantiu Carlos Queiroz, acompanhado de Carlos Alberto Parreira.

O treinador português enalteceu o trabalho desenvolvido por Dunga, apenas três anos à frente da seleção brasileira. “A equipe joga concentrada, com disciplina, todos trabalhando pela bola, algo que não é tão comum no Brasil. Esse time traz o Dunga espelhado na cabeça de todos os jogadores. Acho isso uma grande virtude”, comentou Queiroz, que evitou fazer qualquer prognóstico sobre a primeira fase da Copa do Mundo. “Ainda restam seis meses e precisamos ver como os principais jogadores chegarão ao Mundial. Em 2002, Zidane e Henry chegaram em condições terríveis, completamente destruídos, e a França sofreu com isso”, completou.

Mais cedo, Carlos Alberto Parreira fez palestra sobre a “Velocidade e Precisão nos Passes – Fatores de Sucesso no Futebol de Alto Nível”, quando destacou que foi graças ao passe que o Brasil ganhou cinco Copas do Mundo. “Conheço alguns jogadores fora-de-série, como Tostão e Maradona, que não sabiam cabecear. O próprio Ronaldo não cabeceia bem. Já o Beckenbauer não driblava. Mas passe, domínio e chute são fundamentais para um jogador de futebol”, afirmou Parreira. “O passe é o poder de comunicação da equipe. Outro dia me deparei com um artigo escrito por um inglês na década de 60, cujo título é “Passes corretos, em velocidade, são a arma mais destruidora do futebol”. Tem tudo a ver com o futebol brasileiro e é bem atual”, prosseguiu Parreira.

I Fórum de Arbitragem - A programação do Footecon na manhã desta quarta-feira, dia 09, contou com as primeiras palestras do I Fórum de Arbitragem. O assunto paradinha, que voltou a ser moda nos gramados brasileiros este ano, foi abordado por José Roberto Wright no painel sobre “A História do Futebol e a Evolução das Regras”. Wright mais uma vez defendeu o recurso e desmentiu a informação dada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, na última reunião do conselho executivo, realizada em setembro, no Rio de Janeiro, de que a paradinha estava com os dias contados e que o assunto estaria em pauta na reunião da International Board, marcada para outubro, em Zurique, na Suíça. “O assunto não entrou em discussão na última reunião da International Board. Acho que isso não será alterado e não há prazo para que isso entre na pauta”, explicou.

Primeiro sul-americano a apitar uma partida inaugural e final em uma mesma Copa do Mundo, em 2006 – o primeiro fora o inglês George Reader - o argentino Horácio Elizondo também defendeu o recurso da paradinha, mas fez uma ressalva. “As fintas são permitidas na regra, salvo quando se considera que houve uma conduta antidesportiva. A posição atual da Fifa é a que o Wright passou, mas a entidade tem recebido muitas reclamações sobre essa questão”, declarou o juiz que ficou marcado por expulsar o francês Zidane na prorrogação da final contra a Itália.

Aliás, o assunto foi abordado na palestra sobre “A Trajetória de um Árbitro até a Final de um Mundial”, que também teve a participação de Arnaldo Cezar Coelho, finalista em 1982, e Romualdo Arppi Filho, árbitro da decisão em 1986. Horácio Elizondo recordou como foi o lance. “Lembro-me que a jogada estava em outro lugar e quando olhei, vi o Materazzi no chão. Na metade do campo, correndo em direção a área da Itália, recebi a informação do quarto árbitro (o espanhol Luis Medina Cantalejo) de que o Zidane havia dado uma cabeçada no meio do peito dele. Quando cheguei até o Materazzi já tinha todas as informações e já tinha decidido pelo cartão vermelho”

Feira Internacional de Negócios - Paralelamente aos painéis e debates, expositores apresentam produtos, serviços e soluções relacionados com o esporte mais popular do país e do mundo na 3ª Feira Internacional de Produtos e Serviços. Estima-se que a realização da Copa do Mundo no Brasil movimentará US$ 100 bilhões em diversos setores da economia nacional deste ano até 2014, que se somarão aos cerca de US$ 20 bilhões a US$ 22 bilhões que a indústria do futebol já movimenta anualmente no país. Assim, o futebol aquecerá a economia brasileira com US$ 200 bilhões a US$ 210 bilhões neste período de cinco anos.

Ao todo são 35 expositores, entre eles estão a Engeta/Portobello, Society Software, Desk Móveis, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia, a Sanko Espumas, Unicoba, Imago, LifeFitness, One Sports, Outplan e BWA. [ Site www.footecon.com.br]

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