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10/12/2009 - 11:50

Misturadores de adubos reiteram interesse na Copebras

Empresas integrantes da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA-BRASIL), em razão das repercussões originadas por notícia veiculada no dia 9 de dezembro (quarta-feira), na mídia, reiteram seu interesse em entrar no processo de aquisição da Copebras, com unidades produtoras em Cubatão/SP e Catalão/GO, que geram uma produção estimada de 1,2 milhão de toneladas/ano de produtos fosfatados.

A idéia estratégica desses empresários é garantir o suprimento de matérias primas para suas unidades estabelecidas em todo território nacional. Para os dirigentes dessas empresas, está evidente que o Brasil caminha para um processo de monopólio na fabricação de fertilizantes, o que não é bom para a indústria misturadora, para o agricultor e para o próprio governo - que tem no agronegócio um dos principais setores que contribuem para o superávit da balança comercial brasileira. A Copebrás, atualmente, supre a demanda de fosfatados para 70% das indústrias misturadoras de adubos no País.

A AMA-BRASIL congrega 70 dos 100 misturadores de adubos brasileiros, que comercializam em torno de 10 milhões de toneladas de fórmulas de fertilizantes NPK, representando mais de 45 % do consumo nacional (22,4 ton/ano) desse insumo agrícola. Com um faturamento médio anual de R$ 11 bilhões, os misturadores geram cerca de 8 mil empregos diretos, além de mais 5 mil indiretos, e suprem regularmente seus produtos e prestam assistência técnica a milhares de agricultores em quase todas as regiões de produção agrícola, graças à capilaridade de sua rede de atuação.

Dos 70 associados da AMA, 25 já estão se articulando para criar uma holding que permita levantar recursos suficientes para a compra da Copebrás. Os demais estão avaliando o projeto. Sem saber, ainda, qual o valor de venda que será solicitado pela direção da Copebras, os associados da AMA creem que terão estrutura financeira suficiente para bancar parte da compra e contam, ainda, com o possível interesse de outras empresas, do Brasil e do exterior, além de cooperativas agrícolas em se associar ao projeto. Outra parte do financiamento deverá ser obtida junto ao BNDES. Com relação às tecnologias de exploração de minas de fosfatos, estão plenamente disponíveis dentro e fora do País.

Como o atual governo está preocupado em incentivar a produção de fertilizantes no País, ainda muito dependente da importação desse insumo, em especial nitrogenados e potássicos, é de se supor que tenha interesse em manter vários grupos de fabricantes suprindo o mercado, numa concorrência sadia e a preços competitivos que beneficiem amplamente a Agricultura nacional.

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