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11/12/2009 - 10:45

Presidente da ABEEólica participa do conselho mundial de energia eólica

Lauro Fiuza Jr estará na reunião da entidade eólica internacional em Copenhague, durante o COP-15, e pretende sensibilizar o governo sobre condições que viabilizem a instalação de mais parques no Brasil

O presidente da ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica, Lauro Fiúza Junior, embarcou no dia 10 de dezembro (quinta-feira),para Copenhague, a fim de participar da reunião do Conselho do GWEC (Global Wind Energy Concil). Este ano a ABEEólica tornou-se integrante do Conselho Mundial de Energia Eólica, ao lado de outras entidades internacionais que representam diversos outros países que têm parques eólicos mais desenvolvidos, como por exemplo Estados Unidos (30 mil MW), Alemanha (26 mil MW), Espanha (18 mil MW), China (18 mil MW) e Índia (10 mil MW).

O encontro irá reforçar a posição da geração eólica como energia limpa, não poluente e capaz de resgatar CO2 com suas operações, sendo um dos significativos eventos que ocorrerão durante a COP 15.

Nesta viagem um dos objetivos do presidente da ABEEólica é o de reiterar a posição internacional do Brasil como país líder na América Latina na utilização de energias limpas.

Estas medidas em sintonia com as diretrizes do governo brasileiro sobre a necessidade de oferecer condições favoráveis e estáveis, garantindo continuidade dos investimentos perante aos mercados internacionais, de forma a viabilizar a implantação de novos parques eólicos no Brasil, na mesma proporção que os países acima mencionados.

A importância da geração eólica para o resgate das emissões de CO2 é visível no número de projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) no setor. O Brasil ocupa o quarto lugar em projetos de MDL que revertem em crédito de carbono de eólica, com 600 MW instalados, enquanto na Índia são 8 mil MW e na China, 13 mil MW.

Embora haja emissão de gases de efeito estufa no processo de fabricação dos aerogeradores, a geração de eletricidade dos parques eólicos não só neutraliza essas emissões, como gera créditos de carbono, por ser uma energia limpa e que, ainda por cima, não consome água para o resfriamento da operação (como ocorre com usinas nucleares e usinas térmicas).

“Nossa intenção é fomentar um programa de eólica de longo prazo no Brasil, em busca de um mercado nacional sólido, cuja geração de eletricidade está alinhada à não emissão de gases do efeito estufa”, afirma o presidente da ABEEólica.

Participam ainda do encontro, além da ABEEólica, a EWEA (Associação Européia de Energia Eólica), a AEE (Associação Empresarial Eólica da Espanha), AWEA (Associação Eólica dos Estados Unidos da América), CANWEA (Associação Eólica do Canadá) e DWIA (Associação Dinamarquesa de Indústria Eólica), entre outros.

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