Micro estacas: Arcos Engenharia desenvolve técnica que oferece soluções eficazes para problemas enfrentados pela engenharia

Economia, baixo nível de ruído e grande capacidade de carga para seu pequeno diâmetro são algumas de suas vantagens.

Criadas e patenteadas pela Arcos Engenharia de Solos, as micro estacas vêm facilitando a execução de obras e trazendo economia para quem as utiliza. A técnica foi criada pela Arcos há mais de 20 anos e durante este período vem sendo desenvolvida e aprimorada pela empresa. Esta técnica oferece soluções para problemas que antes a engenharia não conseguia resolver.

As principais aplicações das micro estacas são: possibilidade de cravação em praticamente qualquer tipo de solo, cravação em locais de difícil acesso, reforço de fundações (para aumento no número de pavimentos em alguma construção já realizada) e estruturas de contenção atirantadas.

Atualmente, para atender uma demanda de uma grande obra em execução na Petrobras, a Arcos desenvolveu uma estaca específica para o trabalho. A Petrobras é muito exigente quanto à segurança, por isso, a Arcos foi aprimorando as micro estacas para atender às exigências de segurança da empresa.

A técnica proporciona alta produtividade garantida pelas emendas especiais, dispensando a solda, limpeza no canteiro de obra, possibilidade de execução de estacas inclinadas e horizontais (tirantes), micro bate-estacas elétrico proporcionando um baixo nível de ruído e grande capacidade de carga para seu pequeno diâmetro – a prova de carga demonstra que a estaca suporta uma carga de até 50 toneladas.

“Esta técnica inovadora, desenvolvida pela Arcos, traz muitos benefícios para as obras, gera economia, não suja muito a área, pode ser aplicada em locais de difícil acesso devido ao seu tamanho, é rápida e não gera custos indiretos, como a limpeza do terreno após a cravação das estacas, por exemplo”, explica o engenheiro civil Edmilson Ney Ferreira Freitas, responsável pela área de Relacionamento com o Cliente da Arcos.

As micro estacas são tubos de aço que, associados com nata de cimento injetada no interior dos mesmos, permite através de perfurações em pontos estratégicos, a obtenção de um recobrimento externo de argamassa que cria aderência entre o solo e a estaca e ao mesmo tempo protege o elemento de fundação contra corrosões, proporcionando um aumento do atrito lateral do empuxo passivo dos solos, que é um valor máximo. Como a estaca é cravada à percussão para em seguida ser injetada, consegue-se diversas vantagens sobre outros tipos de fundações oferecidas pelas firmas especializadas.

História - Na década de 80, os trabalhos da Arcos Engenharia de Solos foram solicitados para resolver um problema de uma construção na cidade de Belo Horizonte. Uma rede d’água, próxima à construção, estourou e a água estava invadindo o subsolo do prédio que estava em obra. Além disso, havia uma forte chuva e como a fundação do prédio era direta, a água começou a afetar o subsolo e a inclinar o prédio.

Diante deste problema, a equipe da Arcos trabalhou exaustivamente para encontrar uma solução e reverter a situação. Foi assim que as micro estacas começaram a ser desenvolvidas. A equipe percebeu que precisava levar uma estaca a mais ou menos 20m de profundidade e precisava de um elemento de fundação para chegar até a rocha. Para isso, adaptaram um equipamento para execução de tirantes, tendo como reação os pilares do prédio. Conseguiram assim evitar um acidente e criaram, diante de uma emergência, uma nova técnica para reforço de fundação utilizando as micro estacas.