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11/12/2009 - 11:05

Comércio Exterior: projeção de melhoras em 2010

A crise mundial, deflagrada no ano passado, causou inúmeros atropelos na área econômica, dentro e fora do Brasil. Apesar de todo o pessimismo, o mundo está dando a volta por cima e os efeitos esperados não foram tão catastróficos, no final das contas. O Brasil, ao contrário de outras crises mundiais do passado, conseguiu se recuperar com certa rapidez, consequência de uma economia mais forte e controlada. Mas, apesar do pior já ter passado, algumas áreas sentiram o peso da recessão, como por exemplo, as exportações.

Para essa área, o ano de 2009 não foi dos melhores, mas, ainda assim, ao longo do ano, as exportações tiveram uma relativa recuperação. Para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os resultados de 2009, ainda que tímidos, são uma mostra de que em 2010 as projeções serão bem melhores. O MDIC coloca a meta de exportações para o ano que vem em US$ 168 bilhões, 10% acima do acumulado dos últimos 12 meses, que está em US$ 154 bilhões. Ainda de acordo com o MDIC, a meta é compatível com a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para as exportações do ano de 2010.

Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do MDIC, acredita que para que o Brasil alcance essa meta, tem a necessidade de o país investir na diversificação da pauta exportadora e dos mercados de destino, principalmente nos Estados Unidos e Europa, bem como nos países em desenvolvimento.

Já Antônio Carlos Nery, do Grupo MTN, empresa sediada em Varginha, acredita que, para alcançar essa meta, o país terá que repensar a situação cambial. “Com o real forte, as exportações estão prejudicadas em quase todos os setores. Além disso, as empresas brasileiras ainda continuam exportando impostos. Elas não conseguem ficar isentas como previsto na Constituição. Nenhum país exporta tributos. No Brasil exportamos e ainda temos uma moeda sobrevalorizada, o que agrava ainda mais a situação”, diz Nery. Segundo dados da FIESP e da FIEMG, a indústria brasileira paga aproximadamente 23% de impostos indiretos sobre o faturamento e seguramente 6% deles não são recuperáveis, afetando a competitividade.

As projeções para 2010 indicam uma taxa de 1,70 entre dólar e real, prejudicando a exportação de um lado e favorecendo a entrada de produtos importados por outro, lesando ainda mais as indústrias brasileiras. | www.mtnbrasil.com.br

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