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12/12/2009 - 09:05

CEOs priorizam desenvolvimento profissional de equipes

68% dos presidentes das empresas da América Latina optam por programas de capacitação de suas equipes e também na identificação e preparação dos potenciais sucessores.

Desenvolvimento e gestão de pessoas. Esta será a prioridade máxima para os executivos latino-americanos nos próximos três anos. A conclusão é um dos principais indicativos que emergem no estudo CEO Vision Revisited - Lideres de Hoje e do Futuro, realizada pela Korn/Ferry International de 2008 a 2009. A equipe de liderança da Korn/Ferry no Brasil e na Região entrevistou 365 presidentes de empresas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e também em Miami, EUA - por sua importância estratégica para a região da América Latina.

Para os executivos brasileiros, esse índice chega a 74%. Enquanto que em alguns setores específicos, como Saúde/Farma/Ciências da Vida, este percentual chega a 81%. Esse é um indicativo importante de uma mudança de paradigma na gestão. Isto é, para conquistar melhores resultados e responder às pressões e novas demandas, os presidentes começam a investir pesado em seu capital humano como um instrumento para transformação e aumento do impacto nos resultados.

"Investir no desenvolvimento das habilidades consideradas críticas é um desafio para as empresas conquistarem seu lugar no futuro", afirma Sérgio Averbach, presidente da Korn/Ferry para a América do Sul. "Os dados apontam para uma mudança importante de cenário. Se antes as empresas se preocupavam em buscar bons profissionais no mercado, hoje a atenção está voltada para a identificação de talentos extraordinários e desenvolvimento de pessoas - na própria equipe. Esse é um amadurecimento importante que acompanha as mudanças no ambiente de trabalho", complementa o executivo.

Assim, importantes questões como o crescimento da empresa tanto no mercado local, quanto no global (54%) e a otimização da produtividade (39%) figuram entre as três principais prioridades elencadas pelos executivos - entretanto, estas ficam em segundo plano. A preocupação com a capacitação dos talentos internos das empresas está em primeiro lugar na visão dos presidentes entrevistados, que lideram empresas 'trendsetters' (marcadoras de tendências). Comparando os dados com a pesquisa e estudo anteriores da Korn/Ferry, realizados em 2003, percebe-se que esta é uma preocupação recente nas organizações.

Segundo os presidentes entrevistados, entre os principais motivos desse novo foco está a chegada da Geração Y (nascidos após 1980) ao mercado de trabalho. Os novos profissionais são responsáveis por mudanças mais freqüentes e profundas nas relações com as empresas, especialmente no que diz respeito ao aumento da distância entre o indivíduo e a organização - a menor ligação com o trabalho (16%) e o melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (10%) são as razões mais apontadas pelos executivos.

Nesse cenário, a necessidade de compreender a diferença entre engajamento e lealdade torna-se crítica para as empresas. Muitas vezes, colaboradores mais antigos nas companhias, podem ser vistos como mais leais e menos engajados em mudanças ou em esforços de transformação. O oposto acontece com os jovens profissionais da Geração Y. A chave está em entender as diferenças e investir na implementação de programas de desenvolvimento de carreiras que enderecem claramente as especificidades de cada perfil e equipe, sempre de olho na retenção dos principais talentos - e com atenção especial aos high potentials. Para isso deve-se focar em estratégias e programas específicos que são mais eficientes e com retorno sobre o investimento claramente superior.

Esse novo olhar garantirá a identificação e preparação dos novos líderes. O desenvolvimento de planos de sucessão consistentes - também na agenda destas empresas para os próximos cinco anos - inclui a identificação das habilidades críticas para os profissionais já identificados para comandar as empresas no futuro.

Para 86% dos executivos, a competência mais forte em sua equipe de liderança é "Entender o Negócio". Já outros 56% apontam que, entre as sete competências mais importantes a serem desenvolvidas, está a habilidade de inovar, isto é, "Criar o Novo e o Diferente". Dos entrevistados, 78% acreditam que investir no desenvolvimento dos profissionais é o melhor caminho para a transformação dos atuais talentos em novos líderes. Estudos da Korn/Ferry indicam que o desenvolvimento ideal deve ser dado prioritariamente em situações desafiantes no próprio trabalho, e não em cursos, ou programas fora da empresa.

Metodologia - A Korn/Ferry International elaborou este estudo, as perguntas e o formato da pesquisa CEO Vision Revisited 2009 em parceria com o INSEAD, Markwald e LaMadrid Asociados que validaram a metodologia. Os consultores mais seniores da Korn/Ferry International na região latino americana e em Miami lideraram as entrevistas individualmente com 365 executivos. Eles analisaram todas as entrevistas, e Markwald e LaMadrid Asociados processaram os dados.

Perfil: A Korn/Ferry International, que marca presença nas Américas, Ásia-Pacifico, Europa, Oriente Médio e África, é provedora líder global de soluções para o recrutamento e para a gestão de talentos, e comemora em 2009 seus quarenta anos de atuação. Com sede em Los Angeles, a Firma oferece um amplo leque de soluções que ajudam as empresas clientes identificar, recrutar, desenvolver, reter e recompensar seus respectivos talentos. Para obter mais informações sobre as soluções da família de companhias que compõem a Korn/Ferry International acesse: http://www.kornferry.com e também http://www.kornferryinstitute.com para temas relacionados a desenvolvimento de habilidades-chave, liderança, carreira profissional, além de estudos, pesquisas e conteúdos de propriedade intelectual da Korn/Ferry.

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