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12/12/2009 - 09:40

Tecla SAP de Copenhagen

Cento e noventa e dois países discutem a questão climática e os reflexos para a alimentação, fornecimento de água e energia em um mundo cada vez mais habitado, e com recursos naturais se exaurindo.

Nessa floresta de diversidades econômicas, culturais e sociais, evidentemente que as opiniões divergem, esbarrando em pontualidades econômicas e especificidades geográficas regionais.

De fato concreto, há conclusões sobre necessidades de adaptação à nova condição climática e eficiência no sistema de monitoramento e diminuição de emissões de gases que aumentam o efeito estufa – com o consequente aquecimento do planeta.

Isso significa que, para ambas as conclusões, haverá imprescindivelmente alocação de intensivos recursos financeiros nas mais diversas áreas de infraestrutura, saúde, alimentação, energia, etc.

Dessa forma, o desenvolvimento de pesquisas em tecnologia e a inevitável transferência para os países emergentes fazem parte da mais ampla discussão e entrave para definição dos acordos.

O Brasil aponta com sugestão para criação de algum tipo de fundo internacional com recursos predominantemente de países desenvolvidos para financiamento em projetos de adaptação e mitigação. Além dessa construção de um fundo, há expectativa para criação de modelos de licenciamento compulsório de patentes em caso de urgências decorrentes de alterações climáticas.

Tratam-se de questões muito delicadas para os países ricos, uma vez que após a grave crise financeira mundial, propostas para aumento de desembolso financeiro causam ojeriza naqueles que terão o poder/dever de aprovar tal proposta.

Mesmo assim, toda a questão climática e seus impactos no meio ambiente requerem novas propostas de desenvolvimento sustentável, e esse novo modelo exige medidas eficientes de disponibilização de investimentos públicos e privados, aptos a evitarem as catástrofes inevitáveis na ausência dessas medidas.

Meio ambiente é desenvolvimento, e esse desenvolvimento exigirá dinheiro. Uma das discussões em Copenhagen é quem pagará esta conta.

. Por: Antonio Carlos Porto Araujo, consultor de energia renovável e sustentabilidade da Trevisan | E-mail: [email protected].

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