MVC fornece peças em plástico de engenharia para o Stark, o mais novo jipe brasileiro

Conjunto dianteiro, para-lamas, laterais e capô são mais leves, duráveis, imunes à corrosão e recicláveis.

São José dos Pinhais (PR) - O jipe Stark, que começou a ser produzido no último dia 11 de dezembro (sexta-feira), pela TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense), conta com componentes em plástico de engenharia produzidos pela MVC, empresa do grupo Artecola e da Marcopolo S.A., especializada em peças em termoplásticos para diferentes segmentos, especialmente automotivo, aeronáutico, infraestrutura e construção civil.

Participante do projeto do novo veículo, a MVC é responsável pelo fornecimento do conjunto dianteiro e capô em termoplástico e para-lamas em Noryl PPX, aprovados no programa de testes de rodagem em condições severas realizados pelos engenheiros da TAC.

Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, informa que a participação da empresa no projeto do Stark demonstra o reconhecimento das vantagens e da crescente utilização do termoplástico e de materiais compósitos (plástico reforçado com fibra de vidro) em substituição a matérias-primas tradicionais. De acordo com Lima, esses materiais gradativamente substituem as chapas de aço pelas vantagens que apresentam em redução de peso, liberdade de estilo, reciclagem, resistência, durabilidade e imunidade à corrosão. Também salienta que a participação da MVC atende ao conceito do projeto com foco em público-alvo formado por pessoas de espírito jovem e voltadas para a aventura.

“Formar parceria com uma empresa que mantém um conceito inovador de gestão permitiu à MVC criar soluções diferenciadas e competitivas para o novo veículo”, salientou Lima. Ele complementou que o grande desafio foi o desenvolvimento de uma variedade de produtos a curto prazo, o que seria impossível com outros tipos de materiais, como as chapas de aço. “Estamos orgulhosos em participar com sucesso do projeto do Stark, que amplia as perspectivas para a utilização do termoplástico e de compósitos na indústria automobilística e em outros segmentos da economia”, acrescentou.