Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

16/12/2009 - 09:26

96% dos executivos consideram fundamental melhora no gerenciamento de riscos no cenário pós-crise

Segundo levantamento da Ernst & Young, falhas na comunicação interna foram identificadas como principais problemas.

São Paulo – Quase a totalidade (96%) das empresas globais avalia que melhorar seu departamento de gerenciamento de riscos nos próximos meses será vital para sua competitividade – e cerca de 50% dos entrevistados acreditam que um aumento no orçamento voltado para o controle dos riscos poderia contribuir nesse sentido. A conclusão é da pesquisa O Futuro da Gestão de Riscos (The Future of Risk), feita pela Ernst & Young durante os meses de junho e julho com mais de 500 executivos de alto escalão de companhias globais dos mais diversos segmentos.

O estudo desenvolvido pela Ernst & Young aponta que, no atual cenário pós-crise, muitas empresas têm se conscientizado da necessidade de manter uma estrutura adequada de gerenciamento de riscos. "O estudo indica mudança de atitude com relação ao gerenciamento de riscos. Risco representa ameaças, mas também oportunidades. A gestão integrada de riscos deve ser uma ferramenta para proteger e estimular a melhoria da performance, identificando oportunidades e agregando valor ao negócio", afirma José Carlos Pinto, sócio da Ernst & Young.

Embora o aumento dos investimentos das companhias no setor de riscos nos últimos anos seja inquestionável, o desafio do momento atual é aprimorar os processos de gestão de riscos, diante do cenário de crise global: 52% das empresas afirmaram que os riscos financeiros aumentaram nos últimos 12 meses.

“O cenário econômico dos últimos meses tem forçado o amadurecimento dos departamentos de gerenciamento de riscos. Grandes empresas reconhecem a necessidade de promover uma maior integração das funções de riscos, além de buscar um adequado balanceamento entre as práticas de gestão de riscos com as oportunidades de redução de custos e geração de valor para o negócio”, afirma José Carlos.

A pesquisa também revelou que houve aumento das funções de gerenciamento de riscos para atender aos requerimentos de compliance. No entanto, a gestão da cobertura e do foco dessas múltiplas funções de risco tem se tornado cada vez mais difícil -– e o desafio está diretamente relacionado com a falta de alinhamento interno.

Dos entrevistados, 73% indicaram haver sete ou mais funções no gerenciamento de riscos nas suas organizações, 67% aumentaram a cobertura sobre duas ou mais funções de riscos e 50% relataram falhas na cobertura.

“Tais falhas surgem dessa falta de integração e coordenação nos processos internos de gestão de riscos, resultando muitas vezes em estruturas ineficientes e sobreposição de funções de riscos. Também podem ocorrer situações em que riscos relevantes não estejam sendo monitorados por nenhuma área", explica o sócio da Ernst & Young.

Por isso, o aprimoramento da gestão interna das informações aparece como a principal meta das empresas no que diz respeito ao gerenciamento de riscos. A maioria dos respondentes afirmou que planeja ter os riscos e as atividades de controle alinhadas e coordenadas – e a chave para tal se encontra na fluidez de informações entre o departamento de riscos e a unidade de negócios.

Nas empresas em que tal objetivo foi atingido, 99% responderam que suas performances nos negócios melhoraram consideravelmente. Proteção do valor dos negócios (98%) e melhora nas tomadas de decisão (98%) também foram aspectos citados como positivamente impactados.

Perfil: A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e gestão de riscos. Em todo o mundo, somos 130 mil pessoas unidas pelos mesmos valores e compromisso com a qualidade. Nós fazemos a diferença ajudando nossos colaboradores, clientes e as comunidades onde atuamos a atingirem todo seu potencial. [ Site www.ey.com.br].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira