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15/05/2007 - 08:20

Hipertensão no idoso deve sempre ser tratada

II Curso de Geriatria para o Clínico, dias 1 e 2 de Junho

A Hipertensão Arterial é uma doença comum e mal tratada. Estima-se que 30 milhões de brasileiros sofram desta doença, sendo que metade não sabe que tem a doença, 25% sabem, mas não tratam e apenas 25% tratam adequadamente.

A Hipertensão é um das doenças mais comuns da Terceira Idade, população que cresce em ritmo acelerado. Em 2025, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupará o sexto lugar em idosos, alcançando, cerca de 34 milhões de pessoas acima de 60 anos. A expectativa de vida, em 2020, deve ser de 73 anos e as projeções, para 2025, permitem supor que a expectativa média de vida do brasileiro estará próxima dos 80 anos.

A pressão alta, como é popularmente conhecimento, em geral, não tem sintomas. O primeiro sinal de sua existência pode ser um infarto, ou um acidente vascular cerebral. É um dos principais fatores de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e da trombose, que comprometem os sistemas cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. É responsável por cerca de 30% dos infartos e dos acidentes vasculares cerebrais, está na origem de doenças crônico-degenerativas, que comprometem a qualidade de vida das pessoas, e suas complicações são responsáveis por alta freqüência de internações.

Diante do crescimento da população idosa e da prevalência da pressão arterial, cada vez mais, os médicos se preocupam com a qualidade de vida dessa população e as características de seu atendimento. Por isso, a Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, nos dias 1º e 2 de Junho, promoverá o II Curso de Geriatria para o Clínico, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), São Paulo (SP).

Com o avanço da idade, naturalmente a pressão arterial tende a aumentar e, para fazer o diagnóstico, é preciso levar em considerações as peculiaridades desta população. O médico deve verificar a duração da pressão alta, os níveis pressóricos, os sintomas, doenças prévias e concomitantes, fatores de risco e o uso de vários medicamentos ao mesmo tempo. Também é preciso tomar cuidado com possíveis erros: recomenda-se a medição nos dois braços, em duas posições e em todas as consultas.

Estima-se que 42% da população idosa sofrem da “hipertensão do avental branco”. Isto significa que, diante do médico, o paciente fica nervoso e a pressão arterial pode subir. Deve-se recorrer ao exame MAPA quando há grandes variações no consultório, diferenças entre o consultório e o domicílio e disfunção autonômica.

O Dr. Abrão José Cury Jr., presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, enfatiza que o tratamento da hipertensão no idoso deve começar com medidas não-farmacológicas, como dieta saudável, atividade física, fim do tabagismo e abstenção de bebidas alcoólicas. “Ao se optar por medicamentos, é preciso tomar cuidado com a polifarmácia, com outras patologias e facilitar a posologia”, finaliza o médico.

O ideal é que a hipertensão seja tratada por uma equipe multiprofissional, porém a maioria dos serviços do país não oferece o atendimento completo. Diante disso, o papel do clínico se torna ainda mais importante e abrangente. Cabe a ele oferecer ao paciente, além do tratamento médico, orientação nutricional e de atividade física, bem como apoio psicológico, já que se sabe que a maioria dos pacientes abandona o tratamento.

II Curso de Geriatria para o Clínico, de 1º e 2 de Junho de 2007, das 8 às 18 horas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza (Alameda Santos, 85), São Paulo/SP. Informações e inscrições: Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (www.clinicamedicaonline.com.br).

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