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15/05/2007 - 08:20

Conscientização marca Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar no Costa Cavalcanti


A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da Fundação de Saúde Itaiguapy promove atividades no Hospital Ministro Costa Cavalvanti no dia 15 de maio (terça-feira), para lembrar o Dia Nacional de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Um estande será montado na recepção principal a partir das 10 até às 11 horas e das 16 às 17 horas para orientar visitantes e acompanhantes sobre os cuidados para evitar infecção hospitalar. O público receberá um folder com informações aos usuários.

Lavagem de mãos - Não usar antibióticos desnecessariamente e sem indicação médica e evitar ir a hospitais são algumas das medidas para evitar a proliferação das infecções. De acordo com o enfermeiro da CCIH, Luiz Cesário da Costa, quando for necessário visitar hospital, não é aconselhável sentar na cama do paciente ou levar alimentos. Além disso, é fundamental sempre lavar as mãos.

As mãos transmitem a chamada infecção cruzada. A recomendação é lavá-las antes e depois de tocar numa pessoa doente. A orientação é válida para os visitantes e também para os profissionais de saúde, por isso, os colaboradores participam de uma campanha para avaliar se eles lavam as mãos da maneira correta.

A programação segue até o dia 30 deste mês e quem faz tudo certo ganha prêmios. “A campanha serve para conscientizar e estimular, pois o profissional passa a lavar as mãos adequadamente quando percebe que suas mãos podem, de fato, transmitir agentes infecciosos de um paciente a outro”, explica Luiz.

Vigilância epidemiológica - O Costa Cavalcanti conta com a CCIH que desenvolve ações de vigilância epidemiológica das infecções. O trabalho da comissão no hospital envolve treinamentos, visitas técnicas, orientações sobre prevenção, precauções de isolamento e uso racional de antimicrobianos, para evitar o aparecimento das bactérias multi-resistentes. Os integrantes da CCIH fazem visitas diárias aos blocos de internação. Após a coleta de dados é feita a análise estatística e elaborado um plano de ação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera até 5% um índice normal de infecção hospitalar. A taxa média de infecção registrada no HMCC é de 3% dos pacientes internados, número bem abaixo do índice registrado em hospitais brasileiros que é de 15,5%.

Mesmo quando todas as medidas são cumpridas, pacientes em estado grave, internados por longo tempo, submetidos a cirurgias complexas e com doenças crônicas podem evoluir com infecção. Os hospitais têm a responsabilidade de adotar medidas para controlar a infecção, porém não são necessariamente culpados quando ela ocorre, esclarecem os especialistas. A infecção prolonga a internação do paciente e aumenta o custo do tratamento, por isso, o mais importante é a prevenção.

De acordo com a médica infectologista, Eletânia Esteves de Almeida, ao contrário do que se pensa a infecção hospitalar não é necessariamente resultado de má qualidade assistencial. “Não existem hospitais com índice de infecção igual a zero. Existem aqueles que têm uma vigilância ativa, conhecem os seus índices e atuam para diminuí-los e outros que desconhecem a sua realidade”, ressalta.

O que é infecção hospitalar?

É toda infecção que se manifesta após 72 horas de internação do paciente. Cerca de 80% das infecções hospitalares são causadas por microrganismos (bactérias, vírus, fungos, parasitas) do próprio paciente. Na grande maioria das vezes ela pode ocorrer quando diminuem as defesas do organismo por doenças, pelo uso de antibióticos, cirurgias ou procedimentos realizados no hospital.

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