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15/05/2007 - 08:22

SENAI-RJ vai capacitar três mil profissionais para o Comperj

Convênio entre Sistema Firjan e Petrobras inicia treinamento para construção civil

O presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e o diretor da área de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, assinaram convênio dia 14 (segunda-feira), para a formação de três mil profissionais da construção civil. O convênio, no valor de R$ 3 milhões, inicia o primeiro ciclo de capacitação de mão-de-obra para a instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O SENAI-RJ será responsável pelos cursos que, nessa primeira fase, vão treinar apenas profissionais com ensino fundamental para exercerem atividades de pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, encanador e eletricista.

Os cursos são gratuitos. O edital de seleção pública, a cargo da Fundação Cesgranrio, será publicado no fim deste mês, com resultado previsto até junho próximo. As aulas, com duração de três meses, devem começar em setembro e serão dadas em unidades móveis do SENAI-RJ em áreas acordadas com as prefeituras dos 11 municípios do entorno do Comperj, ou seja, São Gonçalo, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá.

A capacitação de pessoal para a instalação do Comperj será feita nos Centros de Integração, a serem construídos nesses 11 municípios. Em São Gonçalo, as obras já começaram e devem estar concluídas daqui a um ano. Os Centros de Integração ofertarão 78 tipos de cursos gratuitos de diversas especialidades técnicas. Do total de 30 mil profissionais a serem treinados na região de influência do empreendimento, 78% serão em nível de ensino básico, 21% em nível médio e 1% em nível superior. Os profissionais formados poderão ou não trabalhar no Comperj, mas serão candidatos potenciais a empregos em diversas empresas que deverão se instalar nos arredores do complexo petroquímico de Itaboraí.

“O maior desafio do Sistema Firjan é contribuir com a Petrobras para o cumprimento do cronograma de investimentos para a implantação do Comperj”, disse Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Ele lembrou que o presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, identifica na qualificação de pessoas o principal desafio da empresa para atingir o planejamento de investimentos. “Nós que atuamos na Educação, temos a obrigação de estar presente nesse empreendimento da Petrobras, maior agente do desenvolvimento do país e, principalmente, do Estado do Rio de Janeiro”, acrescentou o presidente do Sistema Firjan.

Paulo Roberto Costa, diretor da área de Abastecimento da Petrobras, destacou que o Comperj é o maior projeto individual da empresa. “Há pouco tempo era um sonho, tínhamos muitas indefinições técnicas, políticas, empresariais e agora estamos vendo o resultado da boa vontade dos governos federal, estadual e municipal se transformando em obras, em contratos assinados. E isto, por sua vez, se transformará em empregos, geração de renda, em desenvolvimento sustentável para uma região que muito necessita de novas iniciativas”, disse ele.

O Comperj vai gerar mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e em atividades de apoio (efeito renda), durante os cinco anos de obra e após a entrada em operação do complexo petroquímico. A qualificação de mão-de-obra para o Comperj, nos centros de integração desses 11 municípios, a serem construídos em parceria com as respectivas prefeituras, faz parte do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).

“O Prominp é a grande inovação em termos do mercado de trabalho, por incentivar a qualificação profissional com a preocupação de aproveitamento da mão-de-obra local”, disse o presidente da Fundação Cesgranrio, Carlos Alberto Serpa.

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