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17/12/2009 - 08:41

Petrobras cria rede de gestão para aumentar competitividade de seus fornecedores

Com investimentos previstos de US$ 174,4 bilhões no período 2009- 2013, a Petrobras trabalha para que sua cadeia de fornecedores seja competitiva no fornecimento de bens e serviços, inclusive os relacionados ao pré-sal. A empresa fomentou a criação de uma rede de gestão, inédita no mundo, que reúne o setor público e privado na busca de soluções que aumentem a competitividade da cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás.

Formalizada no dia 16 de dezembro (quarta-feira)), em São Paulo, esta rede de gestão reúne Petrobras, associações empresariais e de trabalhadores da cadeia de fornecedores, os Ministérios do Governo Federal, secretariais de planejamento e administração e entidades de fomento e financiamento. O foco é a melhoria de gestão na cadeia de fornecedores, de modo a fortalecer a competitividade da indústria nacional no setor de petróleo e gás e, assim, assegurar elevado índice nacional nas aquisições da Petrobras.

"Sem competitividade, é preciso importar e assim não se fortalece a economia nacional. Não podemos permitir que se implante a maldição do petróleo, quando os outros setores da economia ficam estagnados, enquanto o petróleo vai ganhando espaço. Em longo prazo é um desastre", afirmou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, no primeiro dos dois dias de debates que resultaram na formalização da rede. Ele reconhece a "gigantesca pressão" que as demandas atuais e futuras da empresa trazem aos fornecedores. Mas reafirma a necessidade de que o fornecedor nacional seja competitivo, para que os investimentos da Petrobras, inclusive os do pré-sal, beneficiem a economia brasileira.

A Petrobras tem compras previstas de mais de sete mil equipamentos até 2013, entre turbinas, torres, tanques de armazenamento, filtros, guindastes e outros. A empresa planeja adquirir ainda 296 novas embarcações até 2020, sendo 153 até 2013. As encomendas incluem navios de grande porte, barcos de apoio, plataformas de produção, entre outras. Além disso, a empresa já contratou o fornecimento de 30 sondas e contratará mais 28 até 2018. Deste total de sondas, 28 serão construídas no Brasil, com entrega prevista entre 2013 e 2018.

A rede de gestão fomentada pela Petrobras deverá começar a apresentar soluções já a partir de 2010. A rede atuará em assuntos como capacitação em gestão e inovação por parte das empresas, a incorporação efetiva da prática de sustentabilidade econômica, social e ambiental e o desenvolvimento das tecnologias críticas para a Petrobras. Dentre as propostas a serem trabalhadas na rede, estão aspectos de gestão relacionados à desoneração tributária dos investimentos, a concessão de financiamentos em condições próximas às dos financiamentos internacionais E a adequação de infraestrutura e logística.

Em nível regional, a rede atuará em proposta para a melhoria da gestão regional e municipal nas áreas mais diretamente impactadas pelas atividades da Petrobras. Em integração com o Sebrae, será trabalhada a capacitação das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento da cadeia regional de fornecedores.

A rede de gestão atuará em articulação com outras iniciativas de sucesso existentes, como o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), o Centro de Excelência em Engenharia, Suprimento e Construção (CEPEC), a Rede Petro e redes temáticas. Atualmente há 50 redes temáticas que envolvem 80 universidades e institutos de pesquisa em 19 estados em projetos de interesse na área de atuação da Petrobras. De 2006 a 2008, foram assinados 422 convênios com 52 instituições de ensino e pesquisa nacionais, em um total de R$ 724 milhões em contratos. A Petrobras já viabilizou a implementação de 26 laboratórios de ponta no país, voltados para as áreas de atuação da empresa.

Os dois dias de debates para formalização da rede de gestão ocorreram em forma de oficina, em uma parceria da Petrobras com o Ministério de Planejamento (MP), Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC).

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