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CANAIS

Convergência total

A mobilidade que a telefonia móvel trouxe ao mundo transformou a rotina das pessoas. O equipamento estático saiu da mesa e migrou com o usuário para todos os locais, assumindo a função de acessório indispensável.

Quem imaginaria que a telefonia avançaria tanto no tempo a ponto de tornar o simples ato da comunicação em um conjunto de funções que permite a fusão de serviços e entretenimento? Hoje, a voz ficou em um plano secundário e, em muitos países, as mensagens são muito mais usadas que as ligações. Segundo a Pyramid Research, as receitas de SMS no Brasil chegarão a US$ 800 milhões em 2006.

A convergência não pára por aí, visto a febre das câmeras fotográficas nos terminais, músicas no celular etc. O conteúdo é a palavra da vez na telefonia móvel. Segundo a consultoria Frost & Sullivan, as receitas de conteúdo móvel para a América Latina devem crescer a uma taxa de 28% ao ano chegando a US$ 2,6 bilhões em 2011 (contra US$ 594 milhões em 2005).

Mais recentemente, veio à tona a TV no celular. Um chamariz para quem não consegue se desconectar da telinha, trazendo a possibilidade de interação com a emissora. Estudo da Juniper Research aponta que as transmissões de TV Móvel irão atingir receita equivalente a US$ 11,7 bilhões até 2011. O Japão será o líder desse segmento, com US$ 2,9 bilhões, seguido dos EUA, com US$ 1,8 bilhão.

Da mesma forma que o SMS, a TV no celular agradará diversos públicos com conteúdos segmentados e as operadoras terão um acréscimo no tráfego e, conseqüentemente, no faturamento.

Na Copa do Mundo de 2006, o registro dos principais momentos também foi feito pela TV Móvel. A previsão da Informa Telecom é que em 2011 haja 210 milhões de usuários do serviço no mundo, o que movimentará cerca de US$ 300 milhões.

Para usufruir a novidade, o usuário precisa ter um celular compatível com no mínimo a tecnologia EDGE, que permite transmissão de dados nas velocidades recomendadas para a utilização nas redes móveis atuais.

Embora o conteúdo possa ser introduzido a um custo baixo, o retorno não será possível com um pequeno número de usuários. Diferente do mercado norte-americano, o latino tem poder de compra bem menor, com clientes em sua maioria pré-pagos, que naturalmente gastam pouco com conteúdo.

Por aqui, o serviço já é disponibilizado pela TIM, Claro e Vivo. Resta-nos agora esperar que a terceira geração venha aumentar a qualidade e eficiência dos serviços de TV no celular. Com maior qualidade, a tendência é que os usuários comprem os pacotes das operadoras. Dessa forma, eles poderão usufruir o aplicativo em sua performance total. Isto permitirá que o telefone móvel se consagre muito mais do que um simples meio de comunicação, mas sim como acessório multifuncional que foi obrigado a inovar-se com grande rapidez para facilitar a vida das pessoas.

. Erasmo Rojas é diretor da 3G Americas para a América Latina e Caribe.

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