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15/05/2007 - 09:05

II Niterói Fenashore será palco para os rumos da Indústria Naval e Offshore


O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a Prefeitura de Niterói lançaram dia 14 de maio, a segunda edição da Feira e Conferência Internacional de Tecnologia Naval e Offshore - Niterói Fenashore,no Museu de Arte Contemporânea (MAC).

O encontro foi concorrido por autoridades municipais, estaduais e federais, empresários, sindicatos e jornalistas.

A Niterói Fenashore 2007, acontece entre os dias 24 e 27 de setembro, no Caminho Niemeyer, eterá grandes novidades, como a consolidação de um tema: 'Desenvolvimento, Tecnologia Nacional e Capacitação de Recursos Humanos', e a mostra de nacionalização, que incentivará o desenvolvimento de insumos nacionais para o setor.

"Em 2001, a Indústria Naval e Offshore de nossa cidade empregava cerca de 1,5 mil pessoas. Hoje, comemoramos a marca de 12,5 mil postos de trabalho em nossos estaleiros. Um evento como a Niterói Fenashore não apenas consolida como incentiva os investimentos neste setor que gera emprego, renda e arrecadação", ressalta o prefeito Godofredo Pinto, lembrando os incentivos fiscais do município e o apoio do governo federal para o setor.

O programa de incentivo à nacionalização da produção de insumos para a construção naval, realizado pela Transpetro, que busca empresas nacionais para o desenvolvimento de navipeças também fará parte da rodada de negócios, e contará ainda com a atuação do Ministério de Ciência e Tecnologia, reforçando assim o braço tecnológico.

"O programa desenvolvido pela Transpetro é de extrema importância para o Brasil e será de extrema importância para o desenvolvimento de Niterói", destacou a secretária municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e presidente do comitê organizador da Fenashore, Jandira Feghali. A secretária Jandira Feghali está empenhada em trazer para o evento uma discussão concreta sobre a indústria da navipeças, atraindo empresas nacionais e internacionais. Além disso, a infra-estrutura para o Complexo Petroquímico de Itaboraí e São Gonçalo que tem Niterói como eixo fundamental -já que o município hoje tem um pólo industrial bem desenvolvido, poderá ser o grande contribuidor no projeto da Petrobras e seus parceiros- lembra Jandira.

“A idéia é fazer uma política ampla, capacitação e desenvolvimento de vocações próprias com aproximação de interesses que gerem retorno para todos os envolvidos, neste sentido lançou um questionário para que todos os interessados dê suas opiniões quanto às questões que devam ser discutidas nas conferências”, ressalta a secretária. Para isso foi lançado um questionário durante o o evento que estará disponível no site do IBP para ser respondido:

http://www.ibp.org.br/main.asp?ViewID={B634968F-17D4-4EAE-9B61-67449220A349}, ou clicar no banner ao lado neste Canal.

Jandira Feghali enfatiza ainda que esta segunda edição permite um salto ainda maior do que em 2005, já que além de Niterói constituir-se hoje como mais forte pólo naval do País, ainda existe uma sólida parceria entre a Prefeitura, o IBP, os segmentos empresariais e diversas entidades. "Temos a certeza que o mundo do trabalho, os empresários da nossa cidade, do Estado e do País, além dos diversos países que participarão, ganharão muito no processo de incorporação de conhecimento e possibilidade de negócios".

A Niterói Fenashore terá também o Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que também chancelará todo o processo. O secretário Júlio Bueno acredita que o Rio de Janeiro que já foi ícone da revitalização da indústria naval no Brasil, poderá agora ser ter a oportunidade de dar o grande passo na modernização do setor e fincar de vez o país como grande construtor de embarcações que atenda a indústria de petróleo, e que crie estrutura suficiente para ser ícone mundial do segmento, conforme planeja a Transpetro.

Ariovaldo Rocha, presidente do Sindicato Nacional da Indústria Naval e Offshore- Sinaval, está preocupado com a verdadeira sustentação do setor. - Um setor com um poder de geração na ordem de US$ 50 bilhões de dólares não pode ficar à mercê de dificuldades nos setores de navipeças, do aço por exemplo, senão teremos que importar tudo. Temos que trazer a Rolls-Royce para o Brasil para construir aqui, sentar com a Usiminas e resolver a questão do aço. O enfrentamento é baratear os produtos necessários para a construção dos navios e plataformas, do contrário, os empresários terão que recorrer à importação, e parece que não é isso a intenção brasileira -desabafa o empresário. Ele diz esperar que seja incluída esta discussão na Fenashore.

Agenor César Junqueira Leite, diretor da Transpetro reconhece o aumento do aço, e vê a necessidade de baratear o aço brasileiro, ele diz que a Transpetro continua buscando as alternativas para o setor da indústria naval e offshore.

Durante a feira ainda serão realizadas exposições, congressos, rodada de negócios e arena sócio-ambiental. Para o secretário executivo do IBP, Álvaro Teixeira, a expectativa é de que a feira possibilitará novos ganhos de conhecimentos e negócios. “Niterói, novamente sede da Fenashore, será um evento de porte internacional. Nossa intenção é mostrar a dimensão da infra-estrutura e capacitação tecnológica nacional da indústria naval e offshore", explica.

Em falas como a do presidente do CREA/RJ, Reynaldo Barros que acredita no desenvolvimento com capacitação, e o CREA está aberto para isso. Ou da Universidade Fluminense que também é grande parceira em Niterói, do Sindmar que luta para que os navios tenham tripulantes brasileiros, vale lembrar que está em jogo realmente os rumos da indústria e da geração de emprego e renda no Brasil.

O prefeito de Niterói, Godofredo Pinto deixa claro: "a II Edição da Fenashore estará realmente a serviço do debate com qualidade e de rumos para os setores que hoje criam centenas de empregos para o município, o estado e o país". O otimismo é tanto que em junho a Prefeitura lança edital para a construção de um Centro de Convenções e Hotel na Concha Acústica, no Canto do Rio, que segundo ele estará pronto até 2008, e já poderá abrigar a III Edição da Fenashore. "A Polotec também estará funcionando para atender as demandas que o Leste Fluminense necessita, Niterói quer ser o grande centro logístico da região.", conclui o prefeito.

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