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19/12/2009 - 06:23

Petrobras e parceiras da joint venture GNLE assinam contratos com empresas que desenvolverão os projetos de engenharia


Petrobras, BG Group, Repsol e Galp Energia, parceiras na joint venture que tem por objetivo a construção de uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE) para aproveitamento do gás natural do Pré-sal, assinaram no dia 18 de dezembro (sexta-feira), os contratos com as empresas vencedoras da licitação para desenvolvimento dos FEEDs (Front End Engineering and design) relativos à unidade de liquefação.

As empresas vencedoras da licitação foram a Saipem (Itália) e os consórcios SBM (Suíça)/Chiyoda (Japão) e Technip (França)/JGC (Japão)/Modec (Japão). A licitação, na modalidade convite internacional, foi aberta em agosto deste ano e as propostas entregues em outubro.

Com experiência reconhecida na construção de FPSOs (unidades flutuantes de produção, estocagem e escoamento de petróleo e gás) e de plantas de GNL, os grupos contratados têm prazo até 16 de dezembro de 2010 para desenvolvimento dos FEEDs, que serão realizados em paralelo. O objetivo é promover a competição entre os fornecedores, contribuindo para reduzir os custos de implantação da unidade.

Em 2011, a partir da análise de viabilidade técnica e econômica dos FEEDs que serão apresentados e de outras soluções alternativas, como a instalação de gasodutos submarinos, será decidida a melhor opção para escoamento do gás do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos.

Uma vez que a implantação de uma unidade de liquefação embarcada seja escolhida como a alternativa mais viável técnica e economicamente, nova licitação será aberta para escolher entre os três grupos que desenvolverão os FEEDs qual será responsável pela construção e operação do empreendimento, cuja conclusão é planejada para julho de 2015.

Ineditismo - Projeto inédito no mundo, a unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE), operará nos blocos BM-S-9 e BM-S-11 do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos, localizado a uma distância de cerca de 300 km da costa brasileira. A unidade será instalada próxima às unidades flutuantes de produção, estocagem e escoamento (FPSOs) de petróleo e gás e receberá até 14 milhões de m³/dia de gás associado, executando seu processamento e liquefação.

Na unidade GNLE, também será feito o armazenamento e a transferência dos produtos processados (GNL, propano e butano) para navios que farão o transporte até o mercado consumidor. No caso do GNL, o produto será entregue em terminais de regaseificação, onde o gás natural é transformado do estado líquido para o gasoso e, finalmente, injetado na malha de gasodutos. No Brasil, os terminais de regaseificação de GNL da Petrobras estão instalados em Pecém (CE) e na Baía de Guanabara (RJ).

A Petrobras tem 51,1% da joint venture para desenvolvimento dos FEEDs com objetivo de construir a unidade de GNLE. As três parceiras (BG, Repsol e Galp Energia) dividem igualmente 48,9%, ficando cada uma delas com participação de 16,3%. Essas empresas são sócias nos blocos BM-S-9 (Petrobras, BG Group e Repsol) e BM-S-11 (Petrobras, BG Group e Galp Energia). Juntas, compartilharão recursos e competências para o desenvolvimento e implantação deste projeto inovador.

Estratégico para a Petrobras e para as empresas parceiras, o projeto GNLE permitirá monetizar as reservas de gás no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, garantindo flexibilidade para atendimento ao mercado interno e a possibilidade de exportação no mercado de curto prazo (spot) em períodos de demanda reduzida no segmento termelétrico no Brasil.

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