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23/12/2009 - 07:31

“Apagão” de gestor esportivo

Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas, Paraolimpíadas... Como sabemos, o Brasil receberá nos próximos anos os principais eventos esportivos do mundo – o que significa muitos investimentos financeiros. Mas para conseguirmos fazer com que tudo isso ocorra da melhor maneira possível, temos que ter gestores capacitados para atender as demandas que surgirão. E tenham certeza que elas já começaram.

Estes novos especialistas do esporte devem ter conhecimentos que, além da parte técnica, contemplem também a gestão de pessoas, o planejamento estratégico, os controles internos, as finanças, a contabilidade, as políticas públicas no esporte, as estratégias de marketing esportivo etc. Ou seja, esses profissionais devem estar alinhados a um processo de mudança, tendo em vista que o mercado de trabalho exigirá, cada vez mais, um alto grau de profissionalismo na administração do esporte no Brasil.

As oportunidades de trabalho são enormes e crescerão ainda mais de agora em diante. Afinal, já que temos pela frente grandes eventos esportivos no País, haverá também uma grande necessidade de mão-de-obra qualificada para dar conta de toda essa demanda. E as oportunidades de trabalho estarão principalmente nas instituições esportivas, como confederações, federações, associações esportivas, clubes sociais e esportivos, nas empresas prestadoras de serviços e produtos esportivos, bem como nas empresas que buscam associar as suas marcas e produtos ao esporte.

Até 2027, cerca de US$ 51 bilhões serão movimentados no País, em função dos Jogos. E, deste montante, os estudos indicam que 53% circularão no Rio de Janeiro. Este é um cenário de impressionante crescimento, que exige profissionalização contínua, que afeta as entidades públicas e privadas e desempenha um papel importante no crescimento do PIB nacional.

Neste cenário, a especialização de profissionais na área será fundamental. Hoje, instituições de ensino já têm identificado esta necessidade de proporcionar cursos com foco em formar gestores mais aptos a atenderem as diversas necessidades do mercado de trabalho. Não é só em megaeventos esportivos que há necessidade de profissionais capacitados, mas o esporte, de maneira geral, precisa de gestores diferenciados.

Não se pode perder mais tempo na formação da gestão no esporte. Podemos deparar, num futuro próximo, com um verdadeiro “apagão” de mão-de-obra nesta agora tão estratégica área para o País. Devemos estar atentos às necessidades desafiadoras do mercado do esporte.

. Por: Ricardo Mathias é gestor da Trevisan Escola de Negócios – unidade Rio de Janeiro. | E-mail: [email protected].

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