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23/12/2009 - 07:35

Open Storage é mais do que economia. É o futuro

A economia mundial foi duramente impactada pela crise e uma das preocupações dos gestores de TI tem sido enxugar gastos com adoção de alternativas criativas e ferramentas especializadas. Esta redução impacta diariamente nos investimentos das empresas em infraestrutura de TI e, segundo o Gartner, os valores devem apresentar crescimento de apenas 2,3% em 2009. Diante deste cenário, novas tecnologias, como virtualização e cloud computing, emergem como a possibilidade de salvação.

Segundo o relatório da ESG denominado “The Impact of Server Virtualization on Storage”, 60% da capacidade dos servidores é dedicada ao suporte de virtualização e este número tende a subir próximo a 74% em 2009. Para acompanhar este crescimento, nada melhor que sistemas flexíveis, que permitem conexões sem interrupção ou latência, visto que as informações trafegam próximas aos aplicativos, sem a necessidade de ocupar a rede da empresa, muitas vezes congestionada pelo uso diário.

Em paralelo com a "computação em nuvem", se destaca o conceito Open Storage, que é o armazenamento de dados com código aberto. Mas qual é a vantagem desta tecnologia? Em primeiro lugar, é impossível não destacar a grande capacidade de reduzir custos, visto que a arquitetura de storage aberto é reconhecidamente de baixo custo em relação aos sistemas proprietários. Uma arquitetura tradicional exige a aquisição de storage, software, unidades de disco e controles de um único vendedor, o que costuma ter preços elevados. Já o código aberto permite a utilização de qualquer software e aplicativos.

Ao adotar o conceito Open Storage, a empresa terá um custo inicial menor para montar sua infraestrutura. Além disso, sua arquitetura não ficará presa a um fornecedor, podendo assim inserir software e componentes que se encaixam às suas necessidades. Ou seja, sua arquitetura terá uma escalabilidade para crescer no futuro e se adaptar a novos processos, sem a necessidade de rever todo o investimento em um storage proprietário. E esta vantagem emerge como ponto crucial em um mundo virtual que exige cada vez mais armazenamento de dados, visto que as aplicações dinâmicas da Web 2.0 geram milhares de novos dados digitais por segundo.

Além de garantir economia e permitir evolução, o conceito Open Storage ainda contribui com a preservação do meio ambiente. Isso mesmo, uma empresa ao adotar este modelo de armazenamento diminui o consumo de energia e as demais variáveis ambientais e assegura uma política “Green IT” consistente. Para se ter uma ideia, um servidor aberto de alta capacidade pode representar de 30 a 50% de redução de energia em comparação com sistemas tradicionais.

Ainda representando uma pequena parcela do mercado de storage, os sistemas de armazenamento baeados em código aberto podem apresentar uma evolução mais ágil, já que seu desenvolvimento colaborativo apresenta novidades diárias. Uma comunidade de desenvolvedores cria e disponibiliza novas funcionalidades, visando soluções adequadas aos serviços procurados pelo mercado. Este crescimento é realizado com baixo ou até mesmo nenhum custo adicional, garantindo inovação constante, rápida e não se limitando à marcas e fornecedores específicos de soluções.

Assim como investiram em infraestrutura moderna e hoje migram para a computação em nuvem, as companhias devem aos poucos abrirem seus olhos para o Open Storage, que compensa no bolso e na eficiência do armazenamento de dados da atualidade e do futuro.

. Por: Fábio Conti Santos, gerente de soluções de Storage da Sun Microsystems

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