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23/12/2009 - 16:31

Número de fusões e aquisições no Brasil deve aumentar em 2010, aponta relatório da PricewaterhouseCoopers

Mesmo com a crise, 2009 registrou recuperação do investimento estrangeiro no País

O número de fusões e aquisições anunciadas em 2009, ano marcado por forte crise financeira internacional, foi de 630, mantendo-se estável em relação ao ano passado, em que foram registradas 643 transações. Isso é o que aponta o relatório de Fusões & Aquisições de 2009, lançado pela PricewaterhouseCoopers. O estudo sinaliza, ainda, que o Brasil consolida sua atratividade, confirmando investimentos e rápida recuperação econômica. O Estado, por sua vez, principalmente por meio do BNDES, foi importante agente de financiamento de investimentos na economia real. Ele atuou de forma ativa nos maiores negócios concluídos no País.

No ano de 2009, 60% das transações foram anunciadas no segundo semestre e 40% nos seis primeiros meses. Destaque para transações nos setores financeiro (11%), de alimentos (10%) e deTI (9%) e para a curva de recuperação e retorno do investidor estrangeiro no segundo semestre de 2009 a patamares de participação de momentos de pré-crise. A participação do capital estrangeiro registra recuperação de sua participação nos negócios, estando presente em 36% das transações de compra de participação (183 transações).

Mineração, serviços e produtos de consumo (duráveis e não duráveis) tradicionalmente registram participação relevante no volume de negócios. Entre os setores a serem observados nos próximos anos, estão: os relacionados a produtos de consumo, varejo, educação, saúde, logística e infraestrutura. De acordo com o relatório da PwC, o Brasil deve iniciar o ano de 2010 em novo patamar de atividade de fusões e aquisições, com expectativa recorde de atividade. Perspectivas devem considerar atratividade do mercado brasileiro e a previsão de que o investidor estrangeiro deverá aumentar sua participação em todos os setores nos próximos anos.


Principais transações de 2009:
Fusão entre a Sadia e Perdigão, originando a BRF – Brasil Foods (operação avaliada pelo mercado em R$ 10 bilhões);
• BTG adquirindo as operações no Brasil do UBS por US$ 2,5 bilhões;
• Banco do Brasil, adquirindo participação no Banco Votorantim por US$ 1,8 bilhão;
• Aquisição da Aracruz pela VCP por aproximadamente US$ 1,4 bilhão – formação da Fibria;
• Aquisição do Banco Ibi pelo Bradesco por R$ 1,4 bilhões;
• Camargo Corrêa adquirindo a CPFL por aproximadamente US$ 1,1 bilhão;
• Cosan adquirindo a Nova América por aproximadamente R$ 1,4 bilhão;
• Aquisição do Ponto Frio pelo Grupo Pão de Açúcar por R$ 824,5 milhões;
• A Fusão entre a JBS e a Bertin S.A.;
• A Amil adquiriu a Medial Saúde em um negócio envolvendo R$ 612,5 milhões;
• A Santelisa Vale foi adquirida pela francesa Louis Dreyfus Commodities;
• A Caixa Econômica adquiriu o Banco PanAmericano do Grupo Silvio Santos por R$ 739 milhões;
• O Grupo Pão de Açúcar anunciou a fusão com as Casas Bahia;
• A farmacêutica Sanofi-Aventis adquiriu o laboratório Medley do Brasil por US$ 662,2 milhões;
• A francesa Vivendi adquiriu a GVT Holding por R$ 4,1 bilhões;
• Hypermarcas em diversas aquisições, entre elas: (i) Laboratório Neo Química por aproximadamente R$ 1,3 bilhão; (ii) INAL, detentora das marcas Olla, Lovetex entre outras, por R$ 212,6 milhões; (iii) Pom Pom por R$ 300 milhões; (iv) Jontex por US$ 101 milhões; (v) linha de cosméticos infantis, Hydrogen, do Grupo Silvio Santos;
• O Fundo Great Hill Partners vendeu 91% da companhia de comércio eletrônico Buscapé para a Naspers Limited por US$ 374 milhões;
• A Abyara, Agra e Klabin Segall anunciaram a fusão de suas operações e a criação da Agre Empreendimentos Imobiliários;

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