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05/01/2010 - 07:33

Pesquisa diz que empresário brasileiro está mais otimista

Estudo da Grant Thornton International mostra também que empresas pretendem contratar mais em 2010.

Os empresários brasileiros nunca estiveram tão otimistas quanto agora. Pelo menos 71% deles acreditam que a economia do país está bem e ainda vai melhorar, mostra pesquisa feita pela Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton. O estudo, chamado International Business Report - IBR, ouviu mais de 7.400 empresas de capital privado (privately held business, ou PHB) de 36 países. Apesar desse excelente índice no ranking geral o Brasil ocupa a 5ª posição, atrás do Chile (85%), o campeão do otimismo, Índia (84%), Austrália (79%) e Vietnã (72%). O país mais pessimista do mundo é o Japão, que obteve o índice de -72%. Mesmo assim, os executivos japoneses estão mais confiantes se compararmos este índice com o resultado obtido no ano passado, que foi de -85%. A China obteve um índice de 60% e os Estados Unidos, 20%. Estes índices são obtidos por meio da média entre as respostas dos entrevistados que estão muito otimistas ou otimistas (positivo) e os que estão muito pessimistas e pessimistas (negativo).

“Este otimismo do Brasil não é novidade”, explica Mauro Terepins, presidente da Terco Grant Thornton. “Como o país foi um dos menos afetados pela crise, desde o segundo semestre do ano passado estamos notando uma recuperação”, explica. “Os empresários estão procurando meios para crescer, seja por meio de fusões e aquisições, e muitos estão se preparando para entrar no mercado de capitas”, afirma. “Além disso, as perspectivas de negócios, em especial com a Copa do Mundo, fazem com que eles estejam mais otimistas.”

Na média geral, o mundo está mais confiante. Este ano, a média de otimismo foi de 24%, contra -16% no ano passado. Por região, as companhias da União Europeia são as menos confiantes na recuperação da economia: apenas 7% acreditam que os negócios vão melhorar. A região mais otimista é a Ásia (exceto o Japão), com 64%.

34% dos executivos ao redor do mundo acreditam que a crise deve acabar no segundo semestre de 2010. Entre os brasileiros, 25% afirmam que será no primeiro semestre e 26% acreditam que apenas no segundo.

As empresas europeias aparecem, novamente, como as mais pessimistas quando perguntadas sobre as expectativas de emprego em 2010. Elas apresentam um índice de -1%, contra 33% da Ásia Pacífico e 42% da América Latina. Todos os países que registraram índices negativos para o emprego são europeus, liderados pela Irlanda e Itália (ambos com -14%), França (-10%) e Espanha (-8%).

A pesquisa também mostrou que os empresários têm expectativas de aumentar suas receitas em 2010 (40%) ao serem perguntados sobre as tendências de seus negócios para o próximo ano. A segunda opção foi investir em máquinas e equipamentos (31%) e, em terceiro, o aumento da rentabilidade (29%). Entre os brasileiros, estes índices foram de 73%, 61% e 57%, respectivamente, “o que demonstra uma alta motivação entre o empresariado”, diz Mauro Terepins.

Um outro indicativo do otimismo no Brasil é a alta porcentagem de empresas que afirmaram que pretendem contratar em 2010 (59%), sendo que a média mundial foi de apenas 20%.

Para Alex MacBeath, líder mundial da Grant Thornton International, estes números sugerem que, durante a recessão mundial, os custos tornaram-se mais simples e as companhias, mais eficazes. “Isso pode permitir a redução dos custos e ainda garantir um aumento das receitas e dos lucros”, afirma. “Com a economia mundial emergindo da recessão, é provável que muitas PHBs colham os frutos de uma eficiência conquistada durante a recessão e, desta forma, liderem o caminho da recuperação econômica.” MacBeath acrescenta que as empresas de capital privado são responsáveis por 81% do PIB mundial e que os resultados deste estudo devem encorajar toda a cadeia produtiva.

"Muitas pessoas culparam a globalização pela velocidade com que a crise mundial afetou o mundo, mas agora estamos vendo que a globalização também pode nos ajudar a sair da recessão”, afirma MacBeath. “Esta pesquisa sugere que os empresários dos grandes mercados emergentes, como China, Índia e Brasil, estão confiantes de que podem ajudar o resto do mundo a sair da crise”, garante o executivo. “Muitas outras economias estão igualmente otimista (em alguns casos, mais otimistas do que em anos anteriores) por não apenas terem sobrevivido à recessão, mas também por sentirem que podem ajudar na retomada e, assim, ver seus negócios crescer novamente.”

Terco Grant Thornton - Há 28 anos no Brasil, a Terco Grant Thornton é a 5ª maior empresa de auditoria e consultoria do país. Conta com mais de mais de 650 profissionais e possui 1.350 clientes ativos. Em 2009, registrou um crescimento de 12% em seu faturamento em relação ao ano anterior. Com sede em São Paulo, possui escritórios no Rio de Janeiro, em Salvador, Goiânia e Belo Horizonte.

A Terco Grant Thornton é uma firma membro da rede Grant Thornton International Ltd (Grant Thornton International). A Grant Thornton International e suas firmas membro não constituem uma única firma global. Cada firma membro presta seus serviços de forma juridicamente independente.

A Grant Thornton International uma das 6 maiores organizações de auditoria e consultoria do mundo, possui firmas em mais de 100 países e tem mais de 30 mil profissionais, e registrou faturamento global de US$ 4 bilhões em 2008.

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