LANXESS mantém rota de crescimento

Ambiente positivo para os negócios e crescente demanda por produtos químicos contribuíram para um primeiro trimestre estável na filial brasileir.

Os destaques foram para os ajustes no portfólio e as variações nas taxas de câmbio, as vendas foram maiores em relação ao mesmo período do ano anterior. A EBITDA pré-excepcionais subiu 6,8% no primeiro trimestre, indo para EUR 219 milhões (Q1 2006: EUR 205 milhões). Margem EBITDA pré-excepcionais aumenta para 12,8% (Q1 2006: 11.2%) e Receita Líquida do grupo sobe para EUR 91 milhões (Q1 2006: EUR 82 milhões)

Os destaques no Brasil foram para a Unidade de negócios de produtos químicos para o tratamento de couros continua superando o mercado apresentando crescimento nas vendas de todas as linhas de produtos, apesar da queda acentuada no mercado de recurtimento e acabamento.

As vendas de Pigmentos Inorgânicos ultrapassaram as expectativas para o período, houve significativo aumento nas vendas de aditivos plásticos e retardantes de chama contribuiu para o crescimento das vendas da unidade de negócios Functional Chemicals. A Unidade de negócios Semi-Crystaline Products teve bom desempenho no período e segue otimista com a introdução de novos projetos no segmento automotivo, uma indústria que deve bater recordes de vendas e produção em 2007.

Leverkusen – O grupo químico LANXESS AG registrou novamente um aumento nos ganhos (EBITDA pré-excepcionais) no primeiro trimestre, o período tradicionalmente mais forte do ano. O EBITDA pré-excepcionais cresceu 6,8% no período de janeiro a março de 2007, indo para EUR 219 milhões (Q1 2006: EUR 205 milhões). A margem EBITDA pré-excepcionais aumentou para 12,8% (Q1 2006: 11,2%). O grupo melhorou seus resultados operacionais (EBIT pré-excepcionais) em 10,5%, indo para EUR 158 milhões (Q1 2006: EUR 143 milhões).

As vendas registradas, depois dos efeitos dos desinvestimentos e variações nas taxas de câmbio, caíram 6,8%, como esperado, indo para EUR 1.711 milhões (Q1 2006: EUR 1.836 milhões). Ajustadas por esses efeitos, as vendas cresceram 3.1%. A receita líquida aumentou 11%, indo para EUR 91 milhões (Q1 2006: EUR 82 milhões). “Com mais esta melhoria na rentabilidade, estabelecemos uma fundação sólida para seguir crescendo”, disse o Presidente do Conselho de Administração da LANXESS, Axel C. Heitmann. A dívida líquida caiu mais de 12% em comparação ao final de 2006, indo para EUR 448 milhões. Diante desse cenário de crescimento corporativo planejado, os gastos de capital cresceram quase um terço, indo para EUR 47 milhões (Q1 2006: EUR 37 milhões).

No Brasil, apesar dos ajustes no portfólio e da variação do câmbio observados no período, as vendas mantiveram-se estáveis, com destaque para a unidade de negócios Performance Rubber cujas vendas cresceram substancialmente. A unidade de produtos químicos para o tratamento de couros também se manteve como um dos principais negócios da empresa na região.

Os indicadores macro-econômicos têm possibilitado um ambiente de negócios muito positivo, o que atraiu novos investimentos e contribuiu para o desempenho da empresa no decorrer do trimestre. “A indústria brasileira passa por um ótimo momento e tem estimulado uma crescente demanda por produtos químicos”, disse Marcelo Lacerda, presidente da LANXESS no Brasil.

Tendência do negócio por região - Ajustadas pelas mudanças no portfólio e pelos efeitos do câmbio, as vendas da LANXESS cresceram em todas as regiões.

Na região EMEA (Europa [exclusive Alemanha], Oriente médio e África), as vendas do grupo LANXESS caíram 4,7%, indo para EUR 590 milhões (Q1 2006: EUR 619 milhões). Ajustadas às mudanças do portfólio e aos efeitos do câmbio, as vendas na região subiram 1,8% graças aos mercados em expansão para os produtos da companhia no Leste Europeu e no Oriente Médio. As vendas no mercado doméstico da LANXESS, na Alemanha, caíram 1,4%, indo para EUR 411 milhões (Q1 2006: EUR 417 milhões), exclusivamente devido às mudanças no portfólio. Ajustadas por este efeito, as vendas cresceram mais de 1,5%. Na região das Américas, a LANXESS registrou uma queda nas vendas de 17,5%, indo para EUR 410 milhões (Q1 2006: EUR 497 milhões). Depois de ajustadas ao portfólio e aos efeitos do câmbio, as vendas na América Latina e na América do Norte subiram 3,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2006. As vendas caíram ligeiramente em 1% na região Ásia-Pacífico, indo para EUR 300 milhões (Q1 2006: EUR 303 milhões), mas cresceram 7,9% com base no ajuste.

Os segmentos - As vendas no segmento de Performance Rubber no primeiro trimestre de 2007 cresceram 3%, indo para EUR 451 milhões (Q1 2006: EUR 438 milhões). Mais aumentos nos custos dos estoques de produtos petroquímicos foram repassados ao mercado por meio de níveis de preço mais altos no segmento como um todo. Os volumes na unidade de negócio Butyl Rubber aumentaram consideravelmente. A unidade de negócio Polybutadiene Rubber obteve pequenos aumentos em preço e volumes. A expansão do negócio na região Ásia-Pacífico, ao mesmo tempo em que se observou declínio do setor automotivo norte-americano que persiste desde a metade de 2006, causou dificuldades no negócio na região das Américas. O EBITDA pré-excepcionais chegou a EUR 70 milhões, mantendo estabilidade com relação ao ano anterior. A margem EBITDA pré-excepcionais de 15,5% do segmento manteve-se no mesmo nível do primeiro trimestre de 2006.

As vendas do segmento Engineering Plastics caíram 6,1%, indo para EUR 428 milhões (Q1 2006: EUR 456 milhões) devido às mudanças no portfólio e os efeitos do câmbio. Considerando-se esses ajustes, as vendas permaneceram no mesmo nível do ano anterior. Houve um aumento significativo no EBITDA pré-excepcionais do segmento, que saltou 86,4%, indo para EUR 41 milhões (Q1 2006: EUR 22 milhões). Isto se deve não apenas à melhoria substancial das margens e dos ganhos da unidade de negócios Semi-Crystalline Products, como também ao desinvestimento do negócio de Fibers, que estava apresentando perdas. Outro efeito positivo veio da reestruturação da unidade de negócios Lustran Polymers. A margem EBITDA pré-excepcionais dobrou, crescendo de 4,8 para 9,6%.

As vendas no segmento de Chemical Intermediates registrou um crescimento de 3,3%, indo para EUR 408 milhões (Q1 2006: EUR 395 milhões). Depois das fortes vendas no ano anterior, a unidade de negócios Basic Chemicals novamente subiu os preços e, em particular, atingiu volumes mais altos apesar do ambiente difícil do mercado. A unidade de negócio Saltigo beneficiou-se de uma melhora nos negócios de especialidades e produtos agrícolas. O EBITDA pré-excepcionais do segmento de Chemical Intermediates cresceu 11,3%, indo para EUR 79 milhões (Q1 2006: EUR 71 milhões). A margem EBITDA pré-excepcionais do segmento melhorou 1,4 ponto percentual, in do para 19,4%.

Devido às mudanças no portfólio e aos efeitos do câmbio, as vendas no primeiro semestre do segmento de Performance Chemicals apresentaram um redução 22,6% em relação ao ano anterior, ou seja, EUR 400 milhões (Q1 2006: EUR 517 milhões). Ajustadas aos efeitos do câmbio e aos desinvestimentos das unidades de negócio Paper e Textile Processing Chemicals, as vendas se mantiveram no mesmo nível do ano anterior.

A unidade de negócios Leather aumentou os volumes de minério de cromo e de ácidos crômicos. A unidade de negócios Material Protection Products também teve um bom desempenho. Preços e volumes caíram na unidade de negócios de Rubber Chemicals devido a uma concorrência mais acirrada. O negócio de Functional Chemicals teve um impacto negativo por causa de um incidente operacional nas instalações de produção de hidrato de hidrazina em Weifang, China. O EBITDA pré-excepcionais do segmento caiu 13%, indo para EUR 60 milhões (Q1 2006: EUR 69 milhões). A margem EBITDA pré-excepcionais melhorou 1,7 pontos percentuais, indo para 15%. O desenvolvimento reflete os efeitos das mudanças realizadas no portfólio.

Perspectivas para o ano - A LANXESS permanece otimista com relação ao resto do ano. As perspectivas econômicas são positivas na Alemanha e em outras partes da Europa, bem como na Ásia. O ritmo do crescimento econômico nos Estados Unidos deverá diminuir, causando um efeito correspondente no negócio do grupo. Se o Euro se mantiver acima de US$ 1,35 poderá afetar adversamente os ganhos da LANXESS no terceiro trimestre de 2007. A LANXESS não espera qualquer impacto significativo em curto prazo considerando-se as precauções já tomadas. Os preços das matérias primas e da energia deverão permanecer altamente voláteis nos próximos meses. Depois dos recentes aumentos de preço, não se espera que a situação melhore até o terceiro trimestre de 2007, no mínimo.

A LANXESS continuará buscando o crescimento rentável neste ambiente do mercado. A melhora adicional dos ganhos no primeiro trimestre de 2007 fornece uma boa base para atingir os objetivos da companhia para 2007. “Portanto, esperamos que a EBITDA pré-excepcionais cresça em relação ao número de EUR 675 milhões de 2006,” disse Heitmann, acrescentando que a companhia prevê um aumento moderado nas vendas, e assim, pretende continuar a diminuir a distância em relação aos concorrentes em termos de rentabilidade. Considerando a sua estratégia de crescimento sistemático, a LANXESS vai aumentar os gastos de capital no corrente ano fiscal para mais de EUR 300 milhões, que está significativamente acima do nível do ano anterior, de EUR 267 milhões.