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06/01/2010 - 07:45

Dicas para comprar material escolar e economizar na escola

A compra de materiais escolares sempre causa grandes preocupações para os pais. Como gastar menos e onde encontrar produtos de qualidade? Um problema nessa hora é que a maioria dos brasileiros tem grande dificuldade em realizar boas negociações, em função da timidez e da idéia de que o preço do produto não pode ser alterado.

Esse é um engano, os preços estabelecidos por uma loja podem e devem ser questionados, isto faz parte do ato de negociar. Veja algumas dicas:

1. Realizar as compras de materiais escolares em conjunto com outros pais, o que dará maior chance para negociar menores preços. Para isso, basta juntar duas ou três famílias com filhos nas mesmas séries.

Levantar todo o material escolar que sobrou no ano anterior, separando o que pode ser reaproveitado ou não, nessa hora é importante lembrar que as trocas de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes representam grande economia. Caso não de para trocar, doe o material que muitas vezes vai para o lixo.

Não se deixar levar pelos desejos dos seus filhos, que vão querer comprar produtos da moda e que contenham imagens de artistas ou personagens de sucesso, o que faz com que os preços desses produtos fiquem muito mais caros. Para evitar ceder a esses impulsos, os pais devem ter sempre em mão uma lista do que é realmente necessário e conversar com os filhos para que entendam a diferença e a utilidade dos materiais.

Na hora da compra é fundamental saber falar e se expressar, buscando a melhor opção de pagamento. Para isso, a disciplina é fundamental, seguindo todo um ritual de compra, com uma boa abordagem, para que a obtenção do melhor preço ocorra de forma segura e inteligente, sempre faça a pergunta, quanto custa este produto à vista? Isto ajudara muito.

Existem diversas formas de abordar um vendedor, mas, seja qual for a sua, algumas dicas são interessantes: escolha bem a marca do produto (nem sempre a mais conhecida e cara é a melhor); pesquise o preço em pelo menos três lugares com visitas presenciais, negocie a vista e pague a prazo, mas as prestações devem caber em seu orçamento mensal futuro.

6. Atualmente a compra pelo mercado eletrônico vem crescendo e, há casos, que o preço das lojas virtuais cobre o preço das lojas de rua e shopping, que têm custos de mídia, locação, funcionário e custos fixos. Já as lojas eletrônicas só têm o custo do produto e da logística para entrega. O único problema é que o prazo de entrega pode ser um pouco maior.

7. Recicle materiais, além de ser uma forma de economizar também desenvolve o espírito lúdico das crianças, para isso, basta pegar os matérias mais desgastados e dar a eles uma nova vida, uma capa nova, etc.

8. Faça compra de produtos para o recreio em atacados e faça economia na merenda escolar, mas essa deve ser sempre precedida da preocupação de um bom balanceamento nutricional.

9. Antes de negociar com as vans para levar os filhos na escola, veja se não existe a possibilidade de um revezamento com pais que moram na mesma área ou condomínio, costuma ser muito divertido e cria uma relação de comunidade mais solida, caso não haja essa possibilidade pesquise os valores das vans e negocie. Cuidado, esse meio de transporte tem que estar habilitado e regularizado.

10. Procure saber com a direção da escola quais diferenciais a escola trará este ano e nos anos seguintes em relação ao ensino de educação financeira, caso isso não ocorra, explique a importância de inserir esse tema desde cedo.

Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta financeiro. Também é autor dos livros “O Menino do Dinheiro” e “Terapia Financeira” - (Editora Gente), e criador da Metodologia DiSOP – Educação Financeira - Presidente do DiSOP Instituto de Educação Financeira – (www.disop.com.br).

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