ABDI debate atuação do setor moveleiro no País

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) discutirá amanhã (16/05), em eventos distintos, estratégias para desenvolver o setor moveleiro no País. Em uma audiência pública, às 10 horas, na Câmara dos Deputados, o gerente geral da Agência, Clayton Campanhola, participará de um debate sobre a crise na cadeia brasileira de móveis. O segundo evento será, às 14h30, na ABDI. Representantes do setor e da Agência discutirão estratégias para a realização do estudo prospectivo do Plano Estratégico Setorial (PES) de Móveis.

Solicitada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Setores Moveleiro e de Calçados, a audiência pública contará com expositores do Governo e da iniciativa privada, entre eles o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Fernandez. Além disso, participarão do evento representantes da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), da Associação dos Fabricantes de Móveis e Esquadrias do Vale do Paranhana (Afamep) e do Sindicato das Indústrias do Mobiliário da Região das Hortênsias.

Instrumento de apoio à Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do Governo Federal, o PES será o foco do evento organizado amanhã à tarde na ABDI. A idéia é reunir os representantes do setor (Abimóvel, Abimad, Movergs e Sindimov) para debater o estudo prospectivo setorial de móveis, que será desenvolvido em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). No evento serão apresentadas a metodologia do estudo e o Comitê Gestor de trabalho.

Plano Estratégico Setorial (PES) - O PES tem como objetivo orientar o setor nos próximos 15 anos, tendo como ponto de partida a elaboração de um estudo prospectivo, de caráter tecnológico e mercadológico, que visa apontar os desafios e possíveis caminhos para o desenvolvimento e fortalecimento do setor.

O Plano busca a concretização de ações voltadas para o fortalecimento e a expansão da base industrial brasileira e da ampliação da capacidade inovadora das empresas. Atuando inicialmente em dez setores, o Plano Estratégico está voltado ao aumento da competitividade das empresas e à promoção do desenvolvimento regional, elevando o patamar da indústria por meio da inovação e da diferenciação de produtos.