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13/01/2010 - 10:30

Exame da Medicina Nuclear mostra o risco para eventos cardíacos

Spect do Miocárdio, ou Cintilografia de Perfusão do Miocárdio, é um exame da Medicina Nuclear fundamental para acompanhar pacientes com problemas coronarianos. Também se destaca por permitir analisar o risco que uma pessoa corre de sofrer um infarto ou morrer por doença cardíaca, a primeira causa de morte no Brasil.

As imagens fornecidas pelo Spect do Miocárdio são úteis no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do portador de Doença Arterial Coronária. Com base nas informações fornecidas pelo exame, o médico é capaz de decidir com propriedade e eficácia o tratamento a ser adotado e acompanhar a evolução do mesmo, o que se reflete positivamente sobre a qualidade de vida e a sobrevida do paciente.

Por ano, são realizados cerca de 300 mil Cintilografias de Perfusão do Miocárdio no Brasil. O exame é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos convênios médicos. Mas, os serviços de Medicina Nuclear do país estão capacitados a realizar ainda mais. “Isso não acontece por falhas na estrutura da saúde brasileira e até por falta de conhecimento sobre as aplicações e as vantagens dos exames da Medicina Nuclear”, destaca o dr. José Soares Jr, presidente da Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN).

O Spect do Miocárdio é o principal método de imagem para avaliação funcional da Doença Arterial Coronária. Também é indicado para pessoas com vários fatores de risco para doença coronária, como obesidade, diabetes, fumo, hereditariedade e outros, permitindo avaliar as chances de ter um evento cardiovascular grave, como o infarto.

Além disso, são várias as indicações do Spect do Miocárdio no acompanhamento de pacientes com problemas cardiovasculares: avaliação da isquemia miocárdica; análise de áreas com perda irreversível do miocárdio; estudo da função do ventrículo esquerdo; e avaliação da viabilidade miocárdica pós-infarto.

“Os procedimentos utilizados na Medicina Nuclear fornecem, de maneira não invasiva e através do uso de pequenas quantidades de substâncias radioativas, os radiofármacos, informações funcionais, complementando os detalhes anatômicos demonstrados por outras técnicas, como o cateterismo e angiotomografia de artérias coronárias”, explica o médico nuclear José Soares Jr.

A Cintilografia de Perfusão do Miocárdio não exclui outros exames e, em muitas situações, complementa a avaliação do paciente. O importante é adotar uma abordagem individualizada, lembrando que todas as pessoas, independentemente de outras complicações de saúde, como diabetes, insuficiência renal e obesidade, podem se submeter a este método de alta tecnologia e se beneficiar do resultado. | www.sbbmn.org.br

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