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14/01/2010 - 09:30

Fashion Business: vendas de R$ 413 milhões nesta edição superam expectativas em 18%


Com vendas de R$ 413 milhões para o mercado interno e a previsão de US$ 16 milhões em exportação, o Fashion Business reafirma na 15ª edição a liderança como principal bolsa de negócios da moda brasileira, que passará a ter quatro edições por ano. O resultado para o mercado doméstico representa um aumento de 18% sobre a expectativa inicial dos organizadores, a Dupla Assessoria e a Escala Eventos. O público alcançou 40 mil pessoas nos quatro dias de evento, que reuniu 519 compradores vips (convidados) de todas as regiões do país, um número recorde do evento; além de 23 internacionais, que tinham à disposição o lançamento das coleções de 220 grifes. Entre as campeãs de vendas, que superaram suas metas já no primeiro dia (10/01), Eloysa destacou Afghan, Barbara Bela, Botswana, Lucidez e Maria Filó.

Para Eloysa Simão, o Fashion Business se consolidou como evento que pode posicionar e qualificar uma grife no mercado. “Com todas as questões climáticas extremas, a edição passou muito bem pela prova. Nosso spa Reabily foi um sucesso e ouvi de muitos visitantes que frequentaram outros eventos que aqui era um oásis”, disse. Segundo ela, o Fórum de Lojistas, com discussões diárias sobre temas de interesse do varejo, atendeu aos anseios de todos. Em relação à decisão de fazer quatro edições por ano, a empresária lembra que seu principal compromisso será com a entrega dos pedidos do preview no prazo. A próxima edição, que continuará focando o bem-estar, será realizada de 16 a 20 de maio, antecipada por causa da Copa do Mundo, “Nosso objetivo é recolocar o Rio de Janeiro como o mais importante pólo de negócios do país”, frisou Eloysa.

O Fashion Business é organizado pela Dupla Assessoria e pela Escala Eventos, realizado pelo Senac Rio, com o patrocínio do Sebrae e da Amil. Conta com o apoio institucional do Sistema Fecomercio-RJ, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Prefeitura do Rio de Janeiro e EBX e apoio do Sesc Rio, IBGM, Sistema Ajorio e Marina da Gloria.

15º Fashion Business: bons negócios para grandes e pequenos - As roupas de festa da grife mineira Barbara Bela comprovam que no mercado de luxo não há crise. Renata Duarte conta que todas as clientes agendadas cumpriram seus horários e o estande recebeu novos clientes da região Sudeste, além de multimarcas de todo o país, “de Belém a Porto Alegre”, diz. Ela precisou contratar mais uma modelo e uma vendedora para dar conta de atender aos pedidos da marca, que tem roupas de festa a preços que variam de R$ 500 a R$ 2,5 mil.

Vendas 60% acima da cota estabelecida foi o resultado da Maria Filó. Segundo Luiz Romano, gerente de multimarcas da grife, o estande na bolsa de negócios funciona como um show room para atender aos clientes do Rio de Janeiro e dos estados onde não há representante. “A coleção agradou muito”, diz Romano, que conquistou 10 novos clientes em Aracaju (SE), Rondônia, Palmas (TO), Mato Grosso, Eunápolis (BA) e Imperatriz (MA), entre outros. Para facilitar o planejamento de compras dos clientes, a Maria Filó separa os modelos da coleção em araras com o nome do mês em que as peças serão entregues.

Para quem ‘vendeu’ atitude, confiança e ousadia em excesso, o desempenho no evento da carioca Botswana não deixou nada a desejar. Pelo contrário, superou as expectativas. Segundo o proprietário Rony Antunes, a meta era vender mais 20% do que na última edição outono inverno. “Vamos ultrapassar este percentual”, comemora. A marca já vendia em todo o Brasil, turbinada por suas participações anteriores na bolsa de negócios. A presença nesta edição ajudou a reforçar sua imagem nos locais onde já estava presente e a ganhar clientes em ltaipava e Três Rios, por exemplo, na Serra fluminense.

A carioca Lucidez comemora o excelente resultado das vendas da coleção outono-inverno 2010. As encomendas de lojistas de todo o Brasil superaram em mais de 20% o faturamento da participação anterior na mostra primavera-verão da bolsa de negócios, em junho de 2009. Para o consultor Ruben Sperandei, o desempenho mostra o acerto da organização na seleção de um leque mais amplo de compradores do Brasil e do exterior.

A Afghan atingiu a meta para a coleção já no primeiro dia de evento. No final, superou em 120% a expectativa, segundo a gerente Su-sana Gimenez. A grife abriu frentes em Minas, SP e Pernambuco e foi sondada por clientes da Ásia, África do Sul e Europa, mas recusou, por não estar estruturada para exportar.

Mais à vontade do que nunca no refrigerado Salão de Negócios do Fashion Business, os donos da Acquawear, Luis e Tina Lebreiro, que moram com a família há cinco anos no barco Essence, ancorado na Marina da Glória, eram só felicidade com a participação da grife feminina jovem e de moda praia. Há 22 anos no mercado da moda, como fornecedores de grifes famosas e grandes lojas C&A, decidiram expandir a atuação na pronta entrega para criar uma carteira de clientes multimarcas pelo Brasil. Para isso, fizeram coleção com 250 itens, catálogo, e enviaram mala direta a milhares de potenciais compradores no Brasil. Os frutos colhidos foram excelentes. Com bons compradores do Nordeste, Espírito Santo e Rio de Janeiro, eles acreditam que vão bater a cota estabelecida para a coleção. Com uma vantagem: para fechar boas encomendas para a fábrica de São Cristóvão, gastaram menos de 300m da casa ao Salão de Negócios.

A carioca Enjoy, com 59 lojas concentradas nas capitais, fez do Fashion Business sua pla-taforma para a estreia no atacado, buscando atrair novas multimarcas em praças no interior e o resultado superou todas as expectativas. A marca quer alçar voos mais altos.

A Chow, moda jovem feminina de Nova Friburgo (RJ), que atua há um ano no atacado, também fez da forte presença de compradores multimarcas de todo o Brasil a sua plataforma para tornar-se conhe-cida dos lojistas. O re-sultado foi a conquista de 60 clientes novos até o terceiro dia, com novas frentes em João Pessoa, Fortaleza e Brasília.

Márcio Duque, da Homem de Barro, de Niterói, fora a renovação da carteira de pedidos, saiu com novas praças abertas em Bauru (SP), Garanhuns (PE), Fortaleza (CE) e mais uma loja em Recife, onde já tinha comprador de edições anteriores.

Presente no Fashion Business pela primeira vez, a Bee, grife de sucesso dos anos 80 usou a bolsa de negócios como estratégia de apoio à repaginação da marca no mercado. Satisfeito com os negócios, Eduardo Pinho, fechou encomendas com 25 a 30 clientes, mas acha que o maior ganho foram os mais de 60 novos cadastros.

A participação do grupo Mary Zaide foi marcada por negócios bem sucedidos e ampliação das vendas internacionais, com a conquista de duas novas praças: Dubai (150 peças, para o grupo Bugatti) e Turquia. As marcas Mary Zaide (feminina e sofisticada), Miss Zaide (feminina e jovem) e Essencial (masculina) contaram com estandes próprios e independentes e o balanço de vendas do grupo apresentou um crescimento de 30% em relação a 2009. Esta edição marcou o retorno de Mary Zaide ao Fashion Business, após três anos fora, e inaugurou a participação da linha masculina Essencial, com foco no atacado, e a autonomia da Miss Zaide, que ganhou estande individual.

A grife mineira Vivaz superou as vendas totais da última edição outono-inverno nos dois primeiros dias de evento. Números fechados, Poliana Gouthier conta que o resultado foi 35% superior às vendas de janeiro de 2009. Foram seis novos clientes, da Argentina, da região Sul e do Nordeste: “um mercado que a cada dia fica melhor”, revela Poliana. Para a grife, a presença constante na bolsa de negócios da moda brasileira foi fundamental para consolidar os seus clientes.

Claudia Mourão conquistou duas clientes em Piracicaba, interior de São Paulo. “São maisons maravilhosas que estão apostando na marca”. Ela diz que cada uma comprou 100 pares, pois sabem que o mercado comporta seus produtos em duas multimarcas. Claudia também recebeu a visita de Helena Mottin, que. “amou a coleção” e de Thereza Santos, da Maison Terana, também de São Paulo, que já fez seu pedido

A cearense Cholet, de Denise Roque, reencontrou o caminho da Espanha nesta edição. Recordista histórica em exportações com a venda de 600 mil euros na estréia na bolsa de negócios, em 2006, desta vez as encomendas vieram de multimarcas de Madri, Saragoza (3 lojas) e Valência, além de uma loja de Paris. Para a gerente comercial, Miriam Pires, as novas frentes rendem frutos duradouros, reforçando a porta já aberta em Dubai e Emirados. No Brasil, as vendas cresceram 20%, com destaque para Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, com o ganho de quatro compradores de Florianópolis.

As paulistas Lizeth Luz e Rogéria Maciel, da Trois Design, ficaram muito satisfeitas com as vendas no espaço Moda Biju Brasil do Fashion Business. Além de muitas praças em Minas e Rio de Janeiro, os colares de resinas, metais, cristais e prataria e tecidos conquistaram compradores da Espanha (2 multimarcas), Austrália, Londres e França. Elas também receberam novas encomendas de uma cliente de Nova Iorque.

Patrícia Viera comemora a primeira participação. Só a jaqueta preta, confeccionada com pele de cobra albina (criada em cativeiro e com certificado do Ibama) vendeu mais de 13 peças em dois dias de eventos. Ficou até meia noite atendendo pedidos de compradores de Brasília (Cleuza Ferreira, da Magrella), Curitiba (Bazaar Fashion) e Belo Horizonte (Clos) e São Paulo, ávidos pelas peças em couro no estande na área de exportação. Satisfeita, resume: vendi muito e o evento, muito bem organizado, foi excelente. [www.fashionbusiness.com.br]

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