Porto Alegre ganha mais dez Casas Lares

Estamos começando o novo ano com a assinatura de mais três convênios para a execução do Programa Casa-Lar. A iniciativa prevê a abertura de 10 novas unidades para abrigagem de crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos.O serviço será realizado em parceria com três entidades, a Ação Social de Fé, Abrigo João Paulo II e Sempre Mulher selecionadas por edital público. Com isso, avançamos na política de proteção à infância e adolescência de Porto Alegre reforçando esta que é mais uma importante ferramenta de abrigagem do Município. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), investiu R$ 300 mil para tornar realidade as 10 novas casas. Para o ano de 2010, a previsão é do montante de R$ 3.513.310,70 para o funcionamento de 28 Casas Lares. Atualmente são 18 Casas na Capital, e a projeção é de que as outras 10 sejam abertas, em diferentes bairros da cidade, até o Carnaval.

O programa Casas Lares prevê acolhimento de oito crianças ou adolescentes por unidade, em regime de co-educação com a presença de um casal social selecionado pela entidade, além de um auxiliar de serviços gerais. São crianças e adolescentes sem possibilidade de retorno imediato à família de origem, e com perfil favorável para atendimento no modelo familiar. Como resultado da implantação das casas, pretendemos que os atuais abrigos voltem para suas capacidades normais, evitando excesso de lotação. A partir desses convênios estaremos em condições de prestar atendimento individual qualificado às crianças sob tutela de Porto Alegre.

As novas casas terão estrutura de pequeno porte, se aproximando das condições de uma residência comum, onde se vive com dignidade. Atenderão oito crianças ou adolescentes com idades entre zero e 18 anos incompletos, e que estão sob medida de proteção aplicada pelo Juizado da Infância e Juventude. São vítimas de maus-tratos, abandono e negligência, que passam a ter um lar e uma família. Durante a estada nos equipamentos da Fasc - que, segundo diretrizes da política nacional da Assistência Social, deve ser a mais curta possível - as crianças e adolescentes frequentarão escolas estaduais e municipais, serviços de apoio socioeducativo e de saúde na rede pública, além de atividades esportivas, de recreação e lazer.

É assim que trabalhamos. Em 2009 realizamos os levantamentos, planejamos, fomos em busca dos recursos e agora começamos 2010 com as perspectivas de melhor qualidade de vida para os cidadãos de amanhã. Um bom lugar para viver, com saúde e educação, cumprindo plenamente as exigências constitucionais de atendimento qualificado às nossas crianças e adolescentes é o que estamos fazendo. É a nossa forma de governar, afastando o jovem das drogas e do crime, com a certeza de um futuro digno e uma vida feliz.

. Por: Kevin Krieger, presidente de Assistência de Social e Cidadania.