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17/05/2007 - 09:01

Tecnologia e mercado são destaques nos dois maiores eventos da indústria do alumínio

III Congresso Internacional do Alumínio e ExpoAlumínio 2007 reúnem os maiores players da indústria mundial e apresentam as principais inovações tecnológicas. Inscrições abertas.

O Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será palco para os dois maiores eventos da indústria de alumínio da América Latina, o III Congresso Internacional do Alumínio e a ExpoAlumínio 2007, realizado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), com apoio da Reed Exhibitions, líder mundial na organização de feiras de negócios internacionais. Com data marcada para 22, 23 e 24 de maio, a exposição terá a participação de cerca de 80 empresas nacionais e internacionais, representando todos os elos da cadeia produtiva. O Congresso receberá palestrantes do setor privado e do meio acadêmico para discutir as inovações tecnológicas em processos e aplicações do alumínio e seu impacto nos principais setores produtivos do País.

“Os eventos têm o objetivo de estimular negócios, promover a troca de experiências e apresentar as principais inovações tecnológicas e soluções do mercado”, afirma Ayrton Filleti, coordenador das comissões Técnica e de Transportes da ABAL e coordenador da Comissão Organizadora do evento.

Distribuídos ao longo de 5.800m2 do Pavilhão de Exposições, expositores apresentarão suas soluções em produtos, equipamentos e serviços para mercados importantes como construção civil, transportes, embalagens, máquinas e bens de consumo. No Congresso, cerca de 100 trabalhos fornecerão um panorama das recentes descobertas e inovações para o uso do metal e dos desafios para o crescimento da indústria. As sessões técnicas abordarão temas de redução, fundição, transformação mecânica, tratamento de superfície, refratários, reciclagem, desenvolvimento sustentável e inovações tecnológicas, e contarão com palestras especiais ministradas por keynote speakers dos respectivos setores.

Nesta edição, os setores de transporte e automotivo, embalagens e construção civil – que juntos consumiram internamente mais de 550 mil toneladas do metal em 2006, ou 70% do total consumido – terão espaços exclusivos na exposição. Na área dedicada a transportes, os destaques serão componentes e implementos rodoviários feitos a partir do alumínio, como um caminhão-tanque para transporte de combustíveis, partes da carroceria de um ônibus e da estrutura de um caminhão para transporte de toras de madeira. O estande também mostrará painéis simulando as laterais de um caminhão sider, com uma estrutura em alumínio que propicia flexibilidade de transporte tanto em pallets como a granel. Em paralelo, o Congresso receberá o pesquisador Marc Smith, do departamento de energia do governo americano, para mostrar como os EUA aumentaram a aplicação do alumínio na fabricação de veículos como forma de reduzir o consumo de combustível.

No estande de Construção Civil, setor responsável por consumir mais de 95 mil toneladas/ano, a principal atração será a instalação com diversos módulos com esquadrias de alumínio, que exibirá as diferentes aplicações do material em pontos da modernidade, aplicados na arquitetura. Entre as utilizações, destacam-se os perfis especiais para aplicações de controle acústico, térmico e luminoso, anodizações coloridas, pinturas superficiais e conjuntos destinados à captação de energia solar. Na Sessão Aberta do tema, o visitante poderá conferir um panorama sobre as aplicações do alumínio em grandes obras, como aeroportos, hospitais, hotéis e empreendimentos comerciais, e o debate sobre a importância do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a homologação de esquadrias de alumínio.

O setor de embalagens, maior consumidor de alumínio do País, também terá um estande próprio, onde a culinarista Sonia Wooten, em uma cozinha montada exclusivamente para o evento, irá demonstrar como congelar e descongelar pratos prontos, de forma saudável e prática, em embalagens descartáveis. No Congresso, o Centro de Tecnologia de Alimentos (CETEA) apresentará estudo sobre a expectativa dos consumidores industriais de embalagens flexíveis.

Segundo Ayrton Filleti, “ao compartilhar experiências e pesquisas em processos e produtos, o setor têm a possibilidade de promover o incremento e aperfeiçoamento contínuo do uso do alumínio, contribuindo assim para a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental do País”

III Congresso Internacional do Alumínio terá sessão aberta sobre comércio exterior - O desempenho da indústria brasileira do alumínio no comércio internacional ancora as discussões da Sessão Aberta de Comércio Exterior do Congresso, que abordará os temas “Negociações Internacionais – panorama atual e tendências”, “Defesa comercial – como enfrentar a globalização?” e “Desafios logísticos do comércio exterior brasileiro”.

No painel sobre negociações internacionais, Roberto Giannetti da Fonseca, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, discutirá os principais aspectos da atual política de comércio exterior do País, destacando os obstáculos à maior penetração dos produtos brasileiros nos mercados externos. No mesmo painel, Lúcia Maduro, da Confederação Nacional da Indústria, apresentará a situação atual das negociações dos principais acordos comerciais em que o Brasil está envolvido, com destaque para a Rodada Doha da OMC.

Silvia Pinheiro, da Guedes & Pinheiro Consultoria e Planejamento, em sua palestra sobre defesa comercial, falará de processos anti-dumping e salvaguardas, das dificuldades para sua implementação, com ênfase para o crescimento das exportações chinesas e dos demais países asiáticos para o mercado brasileiro.

No último painel do dia, sobre desafios logísticos, Eric Garrison, diretor comercial da C. Steinweg, John Edwind Mein, coordenador da Procomex (Aliança Pró Modernização Logística do Comércio Exterior), além de Marco Siqueira, da Coordenação Geral do Sistema Aduaneiro - COANA/SRF discutirão os obstáculos para a eficiência da logística das operações de exportação, apontando soluções. Entre os principais pontos de debate estão os altos custos portuários, a comum falta de contêineres e a dispendiosa burocracia na exportação de produtos.

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