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16/01/2010 - 09:03

Marcenaria artística: ocupação mais produtiva dos espaços, aliando estética e sustentabilidade


Podemos afirmar que a marcenaria foi uma das grandes rodas que ampararam e mudaram o mundo. Se retomarmos a história, lembraremos que ela teve um papel fundamental na maior parte das grandes e maravilhosas invenções e engenhosidades que hoje nos cercam. Bem antes das magníficas descobertas entranhadas na terra, como o ferro e o petróleo, a marcenaria já se apresentava exuberante e frondosa, convidando seus escolhidos a idealizar, projetar e conceber peças maravilhosas. Por séculos a marcenaria atravessou os mares, ultrapassou limites, reinou em castelos, cedeu trono a príncipes e reis, motivou exércitos e produziu sons inesquecíveis. Entre seus maiores feitos, destacam-se a Arca de Noé e o Cavalo de Troia.

Quando feita manualmente, exige paciência e habilidade, transformando os marceneiros em verdadeiros artistas. Na evolução da humanidade a madeira foi uma das primeiras matérias-primas a ser utilizada nos meios de transporte, na construção de habitações e numa infinidade de objetos, entre os quais esculturas, entalhes de móveis, xilogravuras e utensílios domésticos imprescindíveis à subsistência do homem e de seus padrões culturais e socioeconômicos, marcando a identidade de cada povo.

Em relação ao imaginário popular, festas e folclore, destaca-se sua presença nas imagens de santos e anjos e nos carros alegóricos do carnaval. Definir a marcenaria, da casa ou do escritório, costuma ser um dos momentos mais empolgantes do projeto arquitetônico. De A a Z, muitos são os tipos de madeiras utilizadas no Brasil. Amapá, Andiroba, Cabreúva, Freijó, Grumixava, Imbuia, Jatobá, Mogno, Pau-Marfim, Sucupira ou Tauari? Qual é a melhor opção para aquele lindo closet? Ou para o bar igualzinho ao do filme? Ou ainda para a cozinha daquele programa de TV? Qual é a mais bonita? E a mais durável? O que dizem os arquitetos e designers sobre moda e tendências? Por apresentarem características específicas, recomenda-se bastante cuidado na hora de escolher o tipo ideal a sua necessidade.

Algumas mudanças são verificadas na produção de peças, pois a cada dia utilizam-se mais os laminados industrializados: compensado, mdp, mdf, fórmica, folhas de madeira, melamínico, entre outros. Ainda assim, apesar de o marceneiro moderno fazer uso de máquinas, para grande parte de seu trabalho ele ainda é considerado um artesão. O profissional que produz exclusivamente móveis modulados, principalmente de chapas industrializadas como o mdf e o mdp, designa-se moveleiro.

Os marceneiros atuam, principalmente, na confecção e reparação de móveis. Geralmente, essas atividades são executadas com base em especificações de projetos, desenhos, esboços e solicitações de clientes e/ou arquitetos, decoradores e designers. Acrescenta-se ainda, ao trabalho dos marceneiros, a possibilidade de realizarem entrega e montagem dos produtos. Na execução de um projeto arquitetônico, o marceneiro é um dos profissionais que mais contribuem para a sofisticação dos ambientes. Entretanto, para que seu trabalho seja de qualidade, é preciso que ele busque, constantemente, atualização tecnológica, seja eficiente no planejamento de todas as etapas (do projeto à confecção ou restauração dos móveis), tenha uma visão espacial (incluindo noções de geometria e matemática) e estabeleça boas parcerias com profissionais das áreas de projetos.

Outra questão emergente nos dias atuais refere-se à sustentabilidade. Apesar da conduta puramente extrativista ainda presente em nossa cultura, existem segmentos da sociedade que, felizmente, se preocupam com o meio ambiente e desenvolvem tecnologias de uso da madeira de forma sustentável, tendo em vista um melhor aproveitamento da produção florestal. Os danos causados pela retirada da madeira em grande escala e de forma unicamente extrativista têm preocupado ambientalistas, e uma educação voltada para a coexistência ecológica e para o manejo sustentável da matéria-prima tornou-se fundamental.

Os melhores padrões e critérios de manejo florestal são os estabelecidos pelo Conselho de Manejo Florestal (em inglês, Forest Stewardship Council – FSC). É preciso que a sociedade tome consciência disso e incentive a produção sustentável de madeira, exigindo o certificado de que a extração foi feita de forma legítima. Embora a preocupação com o selo verde ainda não seja uma condicionante para o consumidor brasileiro, sabe-se que a conscientização é progressiva.

Apesar de o Brasil ainda estar longe dos padrões internacionais de exigências ecológicas, algumas questões devem ser consideradas por quem produz e por quem projeta, tais como: análise de impacto ambiental, plantação x demanda, análise de ciclo de vida, artesanato e produção comunitária, restauração de mobiliário, materiais sustentáveis e responsabilidade socioambiental. O uso da madeira de demolição é uma forma nobre de expressão na realização de um projeto arquitetônico, desde o mais simples até o mais sofisticado, pois seu objetivo de trabalhar o contraste entre o antigo e o moderno é realçado, resultando em belíssimos trabalhos, com elegância e responsabilidade ecológica.

Grande parte dos trabalhos executados com madeira de demolição parte da idealização de profissionais da arquitetura, design ou decoração, projetando com estilo contemporâneo com traços antigos a acabamentos finos nos mais diversos materiais envelhecidos ou restaurados. Com a mão de obra especializada de marceneiros e artesãos hábeis na profissão, pode-se com a madeira de demolição transformar os mais desafiadores projetos em obras-primas. O Brasil é um país reconhecido pela qualidade de seu trabalho em peças e design de ambientes utilizando madeira de demolição, exportando sua mão de obra e seus produtos para variados mercados do mundo, como Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina.

O sistema de trabalho e a ocupação dos espaços estão em constante mutação, e atualmente a evolução do design de mobiliário deve contemplar conceitos como ergonomia, mobilidade e acessibilidade. Para acompanhar as mutações, é exigido que a arquitetura contemporânea utilize o mobiliário como elemento fundamental na ocupação mais produtiva dos espaços, aliando ainda conceitos de estética e sustentabilidade!

Perfil dos sócios: Fábio Rosa - Diplomado pela tradicional Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Fabio Rocha atua desde 1993 em Arquitetura & Interiores. Coordenador do curso de Arquitetura Corporativa pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura. Cursos variados, relacionados às novas técnicas construtivas, materiais de acabamento, luminotécnica, decoração, feng shui, gerenciamento de obras, entre outros, o mantêm integrado às evoluções mercadológicas.

Conquistadas experiência e credibilidade, assume por meio da Fabio Rocha Arquitetura o compromisso de superar as expectativas de seus Clientes, apresentando soluções inovadoras e práticas, com o melhor aproveitamento do capital investido.

Criando projetos e gerenciando a execução das obras, principalmente no mercado corporativo, Fabio Rocha possui em seu currículo empresas de grandes cidades brasileiras, como por exemplo: Laboratórios Stiefel Brasil (Guarulhos-SP), Grupo Catho (São Paulo-SP), Grant Geophysical do Brasil (Rio de Janeiro-RJ), Indústrias Anhembi (Osasco-SP), Itambé Planejamento Imobiliário (São Paulo-SP), Maeda S/A Agroindustrial (São Paulo-SP), além de inúmeros outros clientes nos segmentos de lojas, clínicas e residências. [ www.fabiorochaarquitetura.com.br].

Sílvia Rocha: Pós-graduada em Negócios Imobiliários pela Faap de São Paulo, Sílvia Rocha fortalece as áreas de Administração e Marketing da Fabio Rocha Arquitetura. Graduada em Psicologia, diversificou seus conhecimentos com cursos nas áreas de direito, administração e marketing. Seu objetivo é o constante aprimoramento na qualidade da prestação dos serviços da empresa.

Sua experiência em gestão administrativa e sua visão geral do mercado possibilitaram a implantação de métodos modernos e eficazes, que garantem qualidade e agilidade na conclusão e entrega das obras.

Colunista do site Empresas Vale, contribui com diversos veículos de comunicação, disponibilizando informações sobre arquitetura, reforma & construção e mercado imobiliário.[[email protected]]. | Por: Fabio Rocha

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