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20/01/2010 - 09:15

API no varejo auxilia investidor na escolha das melhores opções de investimento

Discussão sobre o melhor modelo a ser adotado no Brasil teve início em 2007, sob coordenação da ANBIM

São Paulo - Desde o primeiro dia do ano, os clientes interessados em aplicar recursos em fundos de ações, multimercados ou de crédito privado estão sendo submetidos ao processo de Análise do Perfil do Investidor (API), criado e supervisionado pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

O objetivo, segundo o coordenador da Comissão de Distribuição de Produtos de Varejo da entidade, Marcos Villanova, é aprimorar o relacionamento dos bancos com os clientes de forma a oferecer produtos adequados ao perfil de risco de cada pessoa. “O investidor brasileiro está aceitando melhor o risco. Com a API, teremos a segurança de que cada cliente está investindo na melhor opção de fundo, considerando a finalidade de sua aplicação”, explica o coordenador, que completa: “o foco passará a ser o cliente, e não mais o produto”.

Para chegar ao modelo que está sendo implantado, a comissão da ANBIMA reuniu-se diversas vezes, desde meados de 2007. Em janeiro de 2008, o “Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos de Investimento” passou a exigir a adoção de regras de Suitability, termo que pode ser traduzido como conformidade. Em julho do mesmo ano, os bancos entregaram para a entidade a metodologia que adotariam e em dezembro, também de 2008, o cronograma de implantação já finalizado.

Cada banco foi responsável pela criação de sua própria metodologia, contendo no mínimo, conforme exigido pelo Código, as seguintes etapas: (i) processo de coleta de informações dos investidores, que permita a aferição apropriada da situação financeira do investidor, sua experiência em matéria de investimentos e seus objetivos de investimento; (ii) definição de um perfil de investimento para cada cliente, e (iii) a verificação da adequação dos objetivos de investimento dos clientes à composição das carteiras por eles pretendidas/detidas em cada Instituição.

Além de poderem complementar o questionário com as perguntas que considerarem adequadas, os bancos podem optar por estender a prestação do serviço a investidores de outros tipos de fundos ou produtos de investimento.

Para manter o questionário atualizado, Villanova explica que o investidor poderá optar por preenchê-lo novamente sempre que tiver alguma alteração em seu perfil. Se a mudança for detectada pelo banco, um novo preenchimento também pode ser solicitado ao cliente. No caso do investidor não concordar com o perfil estabelecido por suas respostas e quiser investir num fundo teoricamente não recomendado, ele deverá assinar um termo responsabilizando-se pela decisão.[ Conteúdo sobre API no site do Como Investir: www.comoinvestir.com.br].

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