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21/01/2010 - 07:53

Menor custo em compra de pneu não representa menor custo por Km rodado


Baseado nessa teoria que, na prática já se mostrou eficaz, o empresário Mário Luft, presidente da Transportadora Luft, garante que pneus de ótima qualidade, novos ou recauchutados, bem casados, calibrados, aplicados em equipamento tecnicamente otimizado, vão dar boa vantagem geral no seu uso, com fortes reflexos em resultados. Na opinião do empresário Mário Luft, “toda empresa com mais de 20 veículos deve ter um Truck Center, com alinhamento e balanceamento na sua própria manutenção”.

Em breve, acontece no setor da Borracha a PneuShow - Recaufair 2010 – Convenção Internacional de Pneus e Equipamentos - Reforma, Reciclagem, Comércio e Serviços, de 13 a 16 de abril, no Expo Center Norte-SP, e empresários que são referência nesse setor têm sido ouvidos em entrevistas concedidas à organização do evento.

Um deles é Mário Luft, presidente da Transportadora Luft, com larga experiência no setor de Transporte nos 31 anos de atividade de sua empresa. Perguntado sobre o impacto provocado pelo consumo de pneu na relação custoxbenefício de uma empresa de transporte de cargas, Luft destaca que os pneus têm uma importância muito definida, tanto no custo do Km rodado, como em economia de combustível.

Segundo ele, quando se obedece aos padrões técnicos de cuidados com pneus, se obtém vantagens em durabilidade da banda e da carcaça, visando a recauchutagem.

Além disso, o empresário ressalta que, adotando essa sistemática, tem menos paradas por pneus furados, avariados e gerando situações de consertos em rodovias, com menor exposição a riscos e outras advertências.

Mas, qual é a hora certa de reformar ou decidir pela compra de nova safra de pneus? Ele responde que é "quando o desgaste em algum ponto da banda alcança os 3mm”. Mas adverte que também cabe analisar qual é o número da recapagem.

Baseado em sua experiência, Luft explica que, após a terceira recauchutagem, precisa-se ter certeza que vale a pena investir um valor tão elevado em uma carcaça que já não tem mais uma estrutura em ótima condição. Mas avisa: “A compra de pneus novos não tem nada a ver com safra, e sim com necessidade de compor uma situação otimizada de deixar a frota estruturada para qualquer trabalho em qualquer período do ano.”

Na hora de se decidir pela compra de pneus novos, dispara: “Sempre damos prioridade para uma carcaça de qualidade.” E revela que procura fidelizar a escolha da marca para ter escala com o mesmo fabricante. Além disso, acrescenta que “são consideradas as condições financeiras da compra, onde também devemos ter um critério técnico para avaliar o custo do Km rodado final após uma proposta de rodagem mínima de 500.000 Km por carcaça, em média, na frota”. Mas ele mesmo admite que essa é uma proposta difícil de conseguir como média.

Agora, se o assunto é “reforma de pneus”, na opinião de Luft, o melhor método de recauchutagem de uma carcaça a ser adotado é a frio. Ele explica que, atualmente, existem técnicas excelentes praticadas por muitas recapadoras, que obedecem orientações técnicas dos fornecedores da banda, ao lado do interesse praticado pelas fábricas de pneus estruturados, que oferecem um excelente produto final.

Mas ele lança este desafio: “Cabe a cada empresário ou diretor de frota decidir se deve recauchutar 12 pneus de um semi reboque ou aplicar 12 pneus novos, que rodam com menos paradas de consertos, com menor custo Km rodado (vai rodar mais num pneu zero) e também com uma apresentação de mais cuidado com o conjunto.”

Por último, Luft fala sobre o fator “segurança” embutido na manutenção dos pneus. Com a experiência já adquirida em sua atividade, o empresário garante que pneus bem cuidados, bem calibrados e alinhados, são fatores de boa segurança e ajudam a melhorar a performance de freadas, paradas, e adotar medidas preventivas em casos de pré-acidentes.

Mas para se obter uma melhor condição de segurança, ele sugere que os veículos tratores e “também os semireboques” deverão ter instalados alguns componentes de tecnologia disponível que algumas empresas já utilizam, como: freios a discos, sistema ABS e suspensão pneumática. E faz questão de detalhar: o freio a disco é mais eficiente em qualquer condição e gera menos calor junto ao talão do pneu; o sistema ABS determina um ajuste de frenagem equilibrado e uniforme, sem arrastos que detonam uma carcaça; e a suspensão pneumática concede um “rolamento” mais amigável no piso, gerando mais conforto, mais estabilidade (anexem antitombamento) e um consumo menor de combustível.

Assim, conclui: “Pneus de ótima qualidade, novos ou recauchutados, bem casados, bem calibrados, aplicados em equipamento tecnicamente otimizado, vão dar boa vantagem geral no seu uso, com fortes reflexos em resultados.”

Promovido pela Francal Feiras, com realização da ARESP – Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo e apoio do FETCESP – Federação das Empresas de Transporte do Estado de S.Paulo, ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneus e demais entidades setorias, a PneuShow - Recaufair – 2010 reúne convenção com temas de grande importância, cursos técnicos, reuniões setoriais, missões internacionais e uma exposição dirigida especificamente para negócios.

Paralelamente à PneuShow - Recaufair - 2010, acontece a EXPOBOR 2010 – 9ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha, voltada a profissionais e empresários das indústrias automotiva, de artefatos, calçados, eletrodomésticos, pneumática, petrolífera, siderúrgica, de máquinas, componentes e outros segmentos que utilizam a borracha como matéria-prima ou produto final.

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