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17/05/2007 - 10:17

Passado nunca está morto, ele nem passado é

A memória de uma empresa familiar está diretamente ligada ao seu futuro, não há sucesso sem fracasso, e não há fracasso sem uma lição de vida. Baseado nestes conceitos reitero a importância de resgatar o passado das empresas familiares, seja ele recente ou longínquo.

Uma empresa centenária se caracteriza por valorizar o seu passado e, freqüentemente, ao visitarmos estas empresas no Brasil e no mundo nos deparamos com a recordação viva do passado expressa em fotos de sua fundação, em livros relatando a sua trajetória e em muitas notamos a reconstrução de uma primeira loja, uma primeira máquina de produção ou mesmo do primeiro caminhão usado para transportar seus produtos.

No entanto, cabe frisar que a história em si não é suficiente, é essencial que as novas gerações se identifiquem com este passado de forma muito intensa e não de maneira esporádica ou mesmo superficial. O ideal é que as famílias possam de alguma forma vivenciar o passado através de visitas aos locais onde o patrimônio teve seu início, e ainda muito importante, serem os responsáveis por dar forma à história como editores de livros, responsáveis pelos arquivos de memória, sendo então porta vozes de um processo ininterrupto - testemunhos vivos de seus antepassados.

Uma das interessantes formas de se atingir este objetivo é dando-lhes a responsabilidade de serem de fato os responsáveis pela imagem e responsabilidade da família e da visão corporativa por meio de projetos que enalteçam os valores e a missão do patrimônio. Muitas famílias, partindo deste pressuposto, delegam então as suas atividades filantrópicas - e faço aqui referência a processos que não se limitam a um aspecto assistencialista - aos novos integrantes da família, transformando-os de herdeiros em sócios. Para ser sócio é essencial que haja uma construção comum, e nada melhor do que criar um projeto benéfico para a sociedade, para o patrimônio e para a realização individual como meio de valorizar o passado.

Nunca devemos deixar o passado se transformar em uma memória sem vida, pois é somente quando a vivência do passado nos inspira que teremos então um futuro a ser construído.

. Por: William Faulkner é considerado um dos maiores escritores do século XX, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, em 1949. Posteriormente, ganhou o National Book Awards de 1951 com Collected Storiese o prêmio Pulitzer em 1955 por A Fable. | Fonte: René Werner/W&A

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