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27/01/2010 - 10:10

Cresce número de endividados, veja como sair dessa situação

Dados sobre o endividamento da população brasileira são fáceis de serem obtidos. Para ficarmos apenas nos mais atuais, a taxa de inadimplência dos brasileiros registrou aumento de 5,9% no ano passado, frente a 2008, revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado no último dia 12 de janeiro. Segundo os dados, mesmo com a crise econômica mundial apresentando fortes impactos no primeiro semestre de 2009, a inadimplência registrou um crescimento menor que o apresentado em 2008, quando cresceu 8% frente a 2007.

Entretanto, todos apontam esse problema, mas, em contrapartida, soluções para isso são muito difíceis de serem apontadas. No decorrer de meu trajeto de aprendizagem pelo mundo das finanças pessoais, observei que o problema vai muito além do consumismo exacerbado ao qual a população está exposta em nossos dias, com meios de comunicações com muita publicidade, criando no imaginário a idéia de necessidade dos novos produtos que o mercado oferece.

O real problema está na falta de educação financeira, a qual infelizmente nossa população sofre em todo o processo educacional. Como matemática, português, história, entre outras, as finanças também são fundamentais para o nosso desenvolvimento educacional e intelectual, entretanto, diferente das citadas, essa matéria não consta em nosso currículo escolar, nem mesmo no ensino superior.

Se a população não tem ensinamentos básicos de como devem tratar seus salários ou outras fontes de rendas, como que podemos esperar que ela, de uma hora para outra, saiba as formas de lidar com dificuldades financeiras e com endividamento, que pode ser causado por imprevistos, como a perda de um emprego ou a compra de um produto que não estava no orçamento?

É fundamental, para o desenvolvimento de nossa população, a inclusão da educação financeira na proposta educacional das escolas. Mas muitos pensam que isso seria muito complicado, isso não é verdade. A prova que isso é possível está no livro Terapia Financeira (Editora Gente), onde detalho como isso é mais simples do que se pode pensar. Na obra apresento a Metodologia Comportamental de Educação Financeira DiSOP, na qual a finanças pessoal não é tratada apenas como uma ciência exata, entrando em outras áreas do saber.

Todos devem saber que, para conseguir tomar as “rédeas” da vida financeira é necessário primeiramente saber a situação que se encontra e traçar os objetivos que se pretende atingir. Mas esse é só o começo, para que a realidade de endividamento que muitos se encontram termine, é fundamental que a educação financeira seja tomada como fundamental para o crescimento das pessoas. Também é importante alertar nossas lideranças políticas que se atente não só com a macro economia, pois, tão importante quanto ela é a micro economia que cuida do dinheiro que circula todos os dias nas mãos de nossa população.

. Por: Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta financeiro. Também é autor do livro “Terapia Financeira” - (Editora Gente), e criador da Metodologia DiSOP – Educação Financeira - Presidente do DiSOP Instituto de Educação Financeira – (www.disop.com.br).

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