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28/01/2010 - 08:54

Copom, Selic e o futuro do Brasil

“Selic estável é condição básica para o crescimento e a geração de emprego e renda”, afirmou Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP, diante do anúncio feito no dia 27 de janeiro (quarta-feira), pelo Copom, mantendo a taxa básica de juros em 8,75%.

A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP) defendem o controle da inflação, mas também defendem que condições favoráveis sejam criadas para os investimentos crescerem e, consequentemente, a produção e o emprego no Brasil. Por isso, têm plena convicção de que juros altos são, sempre, empecilhos ao desenvolvimento.

“As empresas estão confiantes no futuro da economia brasileira e têm aportado recursos, cada vez mais, na produção”, ressalta Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP. Estimativas mostram que, apesar de as indústrias terem sido fortemente atingidas pela crise, o volume de máquinas e equipamentos instalados nas fábricas aumentou 5,3% em 2009.

A projeção de crescimento de 6% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, neste ano de 2010, é perfeitamente compatível com a real capacidade produtiva do setor industrial. Primeiro, porque cerca de 40% deste crescimento será resultado de efeito estatístico, em consequência da base baixa vinda de 2009.

Além disso, dados da Pesquisa Mensal da Indústria (IBGE), também mostram que a produção de bens de capital vem crescendo mensalmente desde abril de 2009, com mais vigor a partir do segundo semestre: 5,1% (setembro); 4,8% (outubro); 6,1% (novembro).

Por fim, a inflação observada em janeiro deste ano está localizada em itens definidos pelo Poder Público, como as tarifas de ônibus, e que não mais se repetirão; e, ainda, em itens dependentes de efeitos sazonais, como o álcool e os produtos agrícolas in natura, cujas ofertas tendem a se normalizar nos próximos meses.

“O governo deve prover condições favoráveis para o crescimento econômico e a geração de emprego e renda. A manutenção da Selic nos atuais 8,75% a.a., ou até menos — já que ainda há condições para reduzi-la —, é uma das condições básicas para isso. Não há razões concretas para pensar em um aumento de juros. Isto seria um grave retrocesso e uma ameaça ao futuro do Brasil”, alertou Skaf.

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