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28/01/2010 - 09:27

Alerj vira cenário para a gravação da sequência de ‘Tropa de Elite’


Atores, maquiadores e iluminação tomaram conta do espaço comumente usado por deputados para discussões acaloradas de projetos de lei, no dia 27 de janeiro (quarta-feira), e encheram os corredores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) de luzes, câmeras e muita ação. Uma equipe de 100 pessoas está na sede do Poder Legislativo fluminense para a gravação do filme “Tropa de Elite 2”, do cineasta José Padilha. No lugar das conversas políticas na Furna da Onça, sala onde os deputados se reúnem durante as votações no Plenário, está um espaço para maquiagem e na antessala da Tribuna de Honra, um camarim. O corredor do segundo andar está interditado e as gravações ocorrem na biblioteca da Casa, com quatro atores e uma estrutura que precisou começar a ser montada às 21h de terça-feira (26/01), devido ao impedimento do tráfego de caminhões durante o dia no Centro do Rio.

O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), que já havia recebido Padilha em agosto de 2009, ressaltou que a Casa está sempre aberta às produções cinematográficas. “Da mesma forma, o Parlamento também está aberto para as novelas, minisséries e curtas. E estar neste filme será especialmente interessante, pois retratará a reação da Alerj a um fato que atinge a nossa sociedade, como a violência e as milícias”, afirmou Picciani.

A chefe da Segurança da Alerj, Maria Cristina de Vilhena Castro, disse que a Casa destinou seis seguranças fixos para auxiliar nas filmagens, trabalhando de manhã até a noite, e mais dez seguranças dando apoio a estes seis, divididos em três turnos – além deles, há dois seguranças da própria equipe de filmagem. “Cadastramos até agora cerca de 200 pessoas da equipe para trabalhar no Palácio, e, até o fim da filmagem, que será no domingo (31/01), terão sido cadastradas 450 pessoas”, contou Cristina.

Segundo o diretor de Produção da “Tropa de Elite 2”, Edu Pacheco, serão quatro dias de gravação na Alerj. “Gravaremos na biblioteca, na Presidência e no plenário, onde teremos 300 figurantes trabalhando. É muito interessante podermos gravar num lugar que é real, não é um cenário construído. Aqui nós vamos poder juntar a dramaturgia à realidade, a uma estrutura e arquitetura que são as reais”, justificou Pacheco, falando sobre a importância da sede do Legislativo. O diretor Padilha, que participou como ouvinte de uma série de reuniões da CPI das Milícias, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol), disse ser importante usar as salas de reuniões e gabinetes para rodar o filme e abordar a atuação da Assembleia no que se refere à atuação dos grupos paramilitares compostos por policiais.

Com as gravações, a visita à Exposição Permanente “Palácio Tiradentes, Lugar de Memória do Parlamento Brasileiro” estará fechada até o próximo domingo e será novamente aberta ao público a partir do dia 1º de fevereiro (segunda-feira). “Os corredores do Palácio, onde ficam os murais, estarão todos tomados com os equipamentos de produção do filme. Tivemos de suspender a visitação também por questões de segurança, para que ninguém se machuque. Pedimos paciência e será por muito pouco tempo”, explicou a chefe da Segurança.

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