Chubb do Brasil é Aaa em rating da Moody’s

Triplo A obtido pela companhia revela grau máximo de capacidade financeira para pagar sinistros e suas obrigações; empresa é a única do setor não ligada a instituição financeira que possui a classificação

A Chubb do Brasil é conceito Aaa.br em escala nacional no rating de força financeira atribuído pela Moody’s Investors Service. De acordo com reportagem publicada pela revista Istoé Dinheiro em sua primeira edição do mês de maio, sobre ampliação das atividades da agência no Brasil, a classificação é concedida a empresas que estão em seu grau máximo de investimento , e cuja possibilidade de não cumprir com suas obrigações é quase zero. C é a pior classificação, que aponta para a possibilidade praticamente nula de uma empresa pagar sua dívida. A leitura oferecida pelo rating indica o risco de crédito de uma entidade.

Apenas duas companhias no mercado de seguros possuem o rating Aaa; a Chubb é a única não ligada a uma instituição financeira que alcançou o grau máximo creditado pela agência. Segundo Acacio Queiroz, Presidente e CEO da Chubb Seguros, “as classificações promovidas pelas agências internacionais serão fator definitivo para o desenvolvimento do setor a partir da abertura do mercado, com o fim do monopólio do resseguro no país”.

A Moody’s é uma das principais agências de classificação de risco de dívidas públicas e privadas do mundo. Sua atenção está constantemente direcionada para os empréstimos contraídos por empresas de capital aberto para financiar ações de expansão. Segundo a Moody’s, os ratings refletem a diversificação de produtos, o nível de subscrições adequado comparativamente a seus pares, a eficiência na distribuição e a utilização de múltiplos canais pela Chubb do Brasil.

A companhia oferece seguros direcionados a pessoa física e jurídica. Entre eles, estão as linhas Quality Protection (carros de luxo, residência e iate), seguros massificados, seguros de responsabilidade civil, seguro de responsabilidade de executivos (D&O), seguro de entretenimento (feiras e eventos), transporte, vida em grupo, entre outros.

Na visão de Alejandro Pavlov, vice-presidente e analista sênior da Moody’s e analista líder para a Chubb do Brasil, “o perfil de negócios e a posição financeira favorável da Chubb do Brasil a posicionam bem em nossa opinião”.

Acacio Queiroz destaca que “os resultados positivos refletem o crescimento nos prêmios retidos, a intensificação do foco da administração no resultado positivo de operações de seguros antes dos tributos - que atingiu R$ 23,6 milhões em 2006 – e uma maior eficiência nos processos internos da companhia”. A companhia encerrou 2006 com R$ 611,8 milhões em prêmios de seguros, contra R$ 422,7 milhões em 2005. O prêmio retido – parcela do prêmio emitido que permanece com a seguradora, após cosseguro e resseguro - passou de R$ 354 milhões em 2005, para R$ 533,6 milhões em 2006, um crescimento de 51%.

O resultado financeiro foi de R$ 30,1 milhões positivos, ou seja, 75% maior em relação ao ano anterior. Além do aumento do portifólio, aconteceram também mudanças positivas na política de investimento da companhia. No final do ano passado, a companhia recebeu um aumento de capital estrangeiro no valor de R$ 42,9 milhões para financiar seu crescimento lucrativo. Esse aporte de capital reafirma a confiança dos acionistas no desenvolvimento da operação brasileira da Chubb.

A empresa - A Chubb do Brasil, fundada em 1845, é hoje a empresa de seguros mais antiga em operação no Brasil e uma das mais antigas no continente americano. A Chubb do Brasil é uma subsidiária da empresa americana The Chubb Corporation , fundada em 1882, e que hoje está entre as maiores empresas de seguros dos Estados Unidos e do mundo. A Chubb do Brasil é uma das maiores operações da Chubb Corporation fora dos Estados Unidos e a maior da América Latina. A The Chubb Corporation encerrou 2006 lucro líquido de US$ 2,5 bilhões.