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29/01/2010 - 09:02

Petrobras inaugura Gasoduto Paulínia (SP) - Jacutinga (MG), investimentos de $ 275 milhões


A chegada do gás natural no Sul de Minas permite a substituição de óleo combustível e GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural, combustível de maior eficiência energética e menos poluente.

A Petrobras inaugura nesta sexta-feira (29/1) o Gasoduto Paulínia (SP) – Jacutinga (MG). Com capacidade de transporte de cinco milhões m³/dia e 93 km de extensão, é o primeiro gasoduto para atendimento a Minas Gerais depois da entrada em operação do Gasbel I, em 1994. Neste período (1994-2009), o Gasbel I foi o único gasoduto de transporte a atender o estado mineiro.

Obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o gasoduto Paulínia-Jacutinga é um marco para o desenvolvimento da indústria de gás natural em Minas Gerais. Permite levar, pela primeira vez por meio de gasoduto, gás natural para atender os municípios do Sul do estado. A região concentra indústrias dos setores de alumínio, cerâmica e alimentos. Na construção do empreendimento foram investidos R$ 275 milhões.

“O gasoduto Paulínia (SP)-Jacutinga (MG) levará gás natural a uma região onde ainda não há o suprimento. É uma nova fronteira, um novo mercado. Vai permitir que indústrias que hoje consomem outros tipos de combustível passem a consumir o gás natural. E também que outras indústrias, como as de alumínio, mineração, cerâmica e alimentos, se instalem no estado pela possibilidade de usar esse insumo energético.”, explicou o gerente executivo de Marketing e Comercialização da área de Gás e Energia da Petrobras, Antônio Eduardo de Castro Castro, durante coletiva na quinta-feira (28), em Belo Horizonte (MG).

O gasoduto tem origem na cidade de Paulínia, onde está instalado o chamado Hub 3 de Gás Natural. Neste Hub, se interligam os gasodutos Paulínia-Jacutinga, Campinas-Rio (Gascar) e os trechos Sul, Norte e Replan-Guararema do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), bem como o Ponto de Entrega para a Replan (Refinaria do Planalto Paulista). “Nesse ponto (Hub 3) chega o Gasbol, com o gás da Bolívia. Também podemos levar o gás da Bacia do Espírito Santo, da Bacia de Campos, e o GNL da Baia de Guanabara, que pode ser importado. Do hub a gente pode distribuir. É uma estrutura com válvulas, com sistemas que permitem a flexibilidade. Se houver em algum ponto o aumento do consumo, teremos como direcionar esse gás e fazer com que ele chegue até os clientes.”, detalhou o gerente geral de Implementação de Empreendimento, Marcelo Restum.

Em Jacutinga, a Petrobras instalou um ponto de entrega, com capacidade de 1,25 milhão m³/dia, onde é feito o fornecimento do gás natural para a distribuidora estadual, a quem cabe o desenvolvimento do consumo do energético entre seus clientes. O Paulínia-Jacutinga transportará gás natural para abastecer principalmente o mercado industrial da região.

A chegada do gás natural no Sul de Minas permite a substituição de óleo combustível e GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural, combustível de maior eficiência energética e menos poluente.

Além do Paulínia-Jacutinga, a malha de transporte que atende o estado de Minas Gerais será reforçada em maio deste ano com a entrada em operação do Gasbel II (267km). Com os dois gasodutos – Paulínia-Jacutinga e Gasbel II – a Petrobras amplia em quatro vezes a capacidade de transporte de gás natural para o estado, que passa de 3,2 milhões m³/dia para 13,2 milhões m³/dia. Esta expansão ocorre devido ao aumento da malha de transporte que duplica - dos atuais 357km (extensão do Gasbel I) para 717km.

A construção do empreendimento gerou cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos. O índice de nacionalização da obra foi de aproximadamente 85%. Minas Gerais é o sexto maior estado consumidor de gás natural do país. No mercado não-termelétrico, o principal segmento de consumo é a indústria, responsável por cerca de 80% da demanda, seguida pelos setores automotivo e o comercial.

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