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29/01/2010 - 09:47

Alternativa para o crescimento

O novo ano começou com perspectivas positivas quanto à retomada do crescimento econômico no Brasil. Esse é o sentimento que parece dominar o ambiente empresarial. No entanto, para recuperar o nível de atividade anterior à eclosão da crise mundial em outubro de 2008, é preciso arregaçar as mangas e ir à luta. Afinal, no acumulado de 2009, embora nosso país tenha obtido resultados melhores do que a maioria das nações, a expansão do PIB não chega a 1%. Ou seja, há muito a ser recuperado!

As medidas adotadas pelo governo — em especial as reduções do IPI para veículos e linha branca, flexibilização dos compulsórios bancários, redução dos juros e estímulo ao setor imobiliário — tiveram seus efeitos práticos paulatinamente percebidos a partir do segundo trimestre de 2009. Desde então, fomos emergindo do naufrágio internacional do subprime e fomos uma das economias, senão a primeira, a vencer a retração. Entramos em 2010 com a estimativa de expansão de 5% do PIB.

É nesse cenário que as empresas brasileiras – de todos os setores e portes – vislumbram o novo ano. Em meio ao otimismo, há uma pequena dose de ceticismo, o que é natural depois de uma crise de grandes proporções. Convalescente, a economia é muito sensível a qualquer sinal de fumaça, como o recente crash ocorrido em Dubai, felizmente sem reação em cadeia no mercado global. Entre a euforia e os riscos, o universo corporativo nacional, dando mostras de maturidade, parece equilibrado numa saudável posição, que poderíamos classificar como otimismo responsável.

É preciso considerar que os fundamentos da economia brasileira são sólidos, pois nossas reservas internacionais, muito eficazes como uma das principais blindagens contra a crise, continuam acima dos US$ 200 bilhões. A inflação segue domada, o nível de emprego já voltou ao patamar do início de 2008 e os sintomas de crescimento são evidentes.

Assim, o momento é de foco total no core business, mantendo, simultaneamente, atenção aos eventuais riscos remanescentes dos traumas da crise. Mais do que nunca é preciso concentrar toda a atenção nos negócios e nos sintomas do mercado. Para isso, empresários e gestores não podem dispersar seus esforços e energia com atividades-meio. Alternativa eficaz para lhes permitir total dedicação às atividades-fim é a utilização do BPO (Business Process Outsourcing).

Estudo realizado pela Frost & Sullivan (Brazilian BPO End-user Study) apontou que, ao longo de 2009, 40% das 500 maiores empresas do Brasil tinham a intenção de contratar algum item de BPO durante o ano. Os serviços englobam desde processos contábeis até a tecnologia da informação. A pesquisa evidencia que as organizações, paulatinamente, passam a perceber os valores agregados da terceirização. Ainda bem, pois em ano de recuperação não é prudente perder o foco!

A parceria com uma terceirizadora, ao contrário do que muitas empresas imaginavam, pode apresentar resultados muito positivos. Ganhos de produtividade, flexibilização, confiabilidade, sistematização - qualidade dos serviços e/ou produtos oferecidos - e, sobretudo, espaço para que empresários e gestores dediquem-se aos negócios. Trata-se, portanto, de um modelo capaz de propiciar melhores resultados e maior lucro. Ou seja, tudo o que o Brasil precisa de suas empresas para crescer de modo substantivo em 2010!

. Por: Geuma Campos Nascimento, sócia da Trevisan Outsourcing e professora da Trevisan Escola de Negócios | E-mail: [email protected].

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