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30/01/2010 - 08:46

Evolução das técnicas de reprodução assistida ajudam casais portadores do vírus HIV

Medicina Reprodutiva realiza o sonho de casais sorodiscordantes e soropositivos em constituir uma família com filhos saudáveis.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a maior parte das 33, 4 milhões pessoas infectadas pelo vírus HIV são adultos heterossexuais, em idade reprodutiva, com vida sexual ativa. O progresso das terapias anti-virais tem contribuído para o aumento da sobrevida dos doentes que, mesmo contaminados pelo vírus, não chega a manifestar a Síndrome da Imunodeficiência Adquira (AIDS). Hoje, essas pessoas podem manter seu ritmo de vida normal, incluindo a possibilidade de constituir uma família. A evolução das Técnicas de Reprodução Assistida contribui para que casais infectados realizem o sonho de terem filhos saudáveis.

Para o casal sorodiscordante, sendo o homem soropositivo e a mulher soronegativa, existe uma técnica chamada dupla lavagem de sêmen. O espermatozoide que passa pela lavagem é usado na inseminação intra-uterina ou in vitro. “Estudos mostram que a lavagem diminui a carga viral no sêmen, deixando relativamente seguro. Para isso acontecer, o homem precisa estar com a carga viral indetectável e os glóbulos brancos com bons níveis de defesa imunológica”, afirma dr. Renato Fraietta, Coordenador do Setor de Reprodução Humana do Hospital São Paulo vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Dependendo da idade da mulher a taxa de gravidez é de 50%.

Quando a mulher é soropositiva e o homem não, o procedimento mais indicado é a inseminação artificial com o sêmen do parceiro. A avaliação do infectologista e o pré-natal, desde o início da gravidez, são essenciais para evitar a transmissão do vírus ao feto. Sem o tratamento adequado, o risco de infecção pelo HIV é de 15% a 20% maior, principalmente, nos partos vaginais. Nesse caso o mais indicado é a cesariana. Mesmo com todos os cuidados, muitos infectologistas recomendam aplicação de AZT no bebê nos primeiros três meses de vida. Para evitar contaminação os bebês não são amamentados pelas mães. Esse procedimento também serve para casais soropositivos.

Perfil - O Programa Acesso apoia a contínua especialização dos profissionais da área de Reprodução Humana. Criado em 2006 pela Vidalink, empresa líder do mercado de Gestão de Benefícios de Medicamentos, o Acesso conta com o apoio de 72 clínicas em 31 cidades brasileiras e do laboratório Merck Serono. Para fazer parte do Programa, o primeiro passo é agendar uma consulta nas clínicas participantes e retirar um formulário de inscrição. Nele, encontram-se todas as informações e orientações necessárias para o envio da documentação. Após a avaliação da capacidade econômica do casal, a Vidalink tem até dez dias úteis para dar um retorno ao paciente sobre sua aprovação no programa. No caso da inclusão, o paciente é encaminhado para o Programa Acesso e para a clínica, que inicia o tratamento com desconto de até 50% nos medicamentos para infertilidade e a possibilidade de abatimento nas despesas de atendimento médico.. Mais informações no site www.queroterumfilho.com.br ou pelo telefone 0800 11 33 21.

Setor Integrado de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina - criado em 1990 revolucionou o atendimento de homens e mulheres com problema de infertilidade. Nas disciplinas de Urologia e Ginecologia o casal passou a ser o centro de estudo dos tratamentos de reprodução humana. Hoje alunos, residentes, pós-graduados que comparecem ao setor são capacitados para trabalharem na área de Medicina Reprodutiva com foco no casal infértil. O atendimento é feito no Hospital São Paulo dentro do Programa de Reprodução Humana que tem o apoio do laboratório Merck Serono.

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