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30/01/2010 - 08:52

Globalização deve ser retomada em 2010 após queda temporária

Ernst & Young e grupo Economist apontam implicações do cenário de transformação econômica para os negócios .

Davos, Suíça– Um estudo divulgado hoje pela Ernst & Young em parceria com a Economist Intelligence Unit (EIU) aponta como o processo de globalização foi refreado durante a crise financeira e o desaquecimento subsequente. Mas com a recuperação econômica em 2010, o crescimento da globalização deve ser retomado outra vez, embora em ritmo mais lento que na última década, aponta o relatório final.

O estudo Redrawing the map: globalization and the changing world of business utilizou três fontes diversas: o Índice de Globalização, criado pela EIU, que avalia 60 países (inclusive o Brasil) de acordo com o grau de globalização relacionado ao Produto Interno Bruto (PIB); uma pesquisa online com 520 executivos seniores de todo o mundo, realizada ao final de 2009; e um programa de entrevistas qualitativas com 30 executivos seniores e especialistas.

O Índice de Globalização, que traz um panorama de 1995 com projeções até 2013, dá uma visão geral de como as questões determinantes para a globalização evoluíram e vão continuar a se desenvolver. O índice é calculado por cinco critérios: abertura ao comércio exterior, movimentações de capital, intercâmbio tecnológico e de ideias, movimentos trabalhistas e integração cultural. O peso de cada critério foi validado pelos líderes pesquisados.

James Turley, chairman e CEO da Ernst & Young, observa que “a tendência de longo prazo visando maior globalização ficou naturalmente paralisada nos últimos dois anos, visto que países e corporações reduziram custos durante a recessão”.

O índice aponta o nível referente ao engajamento global de um País e não tem mede o impacto absoluto ou relativo que um País tem no comércio global ou no conjunto da economia. Isso significa que países com mercados domésticos importantes – como Brasil, China, Índia e Estados Unidos – aparecem em posições intermediárias na tabela. Por outro lado, países pequenos que se baseiam fundamentalmente nas exportações e comércio exterior – como Cingapura e Irlanda – aparecem no topo. No final da lista, estão os países de economia mais fechada ou controlada pelo Estado, como Venezuela e Irã.

Desde que o índice foi criado, mudanças importantes puderam ser verificadas entre as economias mais emergentes, que aparecem do meio para baixo da tabela. “Embora o índice ajude a questionar se o grau em que um País é globalizado está correlacionado com seu crescimento econômico, ele claramente mostra que todas as principais economias emergentes estão ficando mais globalizadas”, afirma John Ferraro, Chief Operating Officer da Ernst & Young.

Impacto para os negócios – O congelamento temporário da tendência de globalização nos últimos dois anos não altera as implicações de longo prazo para os negócios. As companhias baseadas em mercados emergentes têm buscado cada vez mais concorrer com corporações estabelecidas de mercados desenvolvidos. Essa competição acontece não apenas nos próprios mercados emergentes, mas também nos próprios mercados maduros.

Turley explica que para sair vencedora desse novo mundo globalizado no longo prazo, “as companhias precisam repensar diversos aspectos de sua estratégia, desde o acesso ao capital até o desenvolvimento de produtos. E, à medida que as companhias aprofundam sua presença em mercados internacionais, a necessidade por times de gestão culturalmente diversos se torna maior”.

Temas como protecionismo e a regulamentação do comércio exterior continuam sendo desafios para o setor produtivo tratar juntamente com governos e outros órgãos. “Goste-se disso ou não, a globalização chegou para ficar e vai se aprofundar no longo prazo. O processo pode ser doloroso às vezes – mas o intercâmbio de idéias, cultura, gente e capital vem para o bem. A maioria da população mundial vai enxergar melhorias no cenário econômico”, conclui Turley.

Perfil da Ernst & Young - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e gestão de riscos. Em todo o mundo, somos 144 mil pessoas unidas pelos mesmos valores e compromisso com a qualidade. Nós fazemos a diferença ajudando nossos colaboradores, clientes e as comunidades onde atuamos a atingirem todo seu potencial. | Site www.ey.com.br.

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