Profarma tem crescimento de lucro líquido de 21% no terceiro trimestre do ano

Rio de Janeiro - A Profarma (Bovespa: PFRM3), uma das três maiores distribuidoras de produtos farmacêuticos do país, fechou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 4,2 milhões, 21% maior em relação aos R$ 3,5 milhões do mesmo período de 2005.

Depois de realizar uma oferta pública de ações, concluída na última terça-feira (dia 07 de novembro), na qual captou R$ 401 milhões com a venda de 17,8 milhões de ações, a Profarma tem hoje 49,10% de seu capital pulverizado no mercado de capitais. Do total captado, R$ 310,5 milhões referem-se a uma oferta primária, com emissão de ações pela própria companhia, e R$ 90,6 milhões a uma oferta secundária, com a venda de ações dos controladores e administradores.

Os recursos obtidos com a oferta primária serão utilizados, principalmente, para redução do endividamento bancário, para reforçar o capital de giro da Companhia, e, também, para aquisição de empresas de distribuição atacadista de produtos farmacêuticos, hospitalares ou produtos relacionados à saúde.

Receita bruta e líquida -- A receita operacional bruta consolidada da Profarma aumentou 16,4%, passando de R$ 455 milhões no terceiro trimestre de 2005 para R$ 529,4 milhões no mesmo período deste ano.

“Essa elevação está em linha com o planejamento estratégico da Profarma, cuja meta é a consolidação em todos os estados em que atua, com desempenho destacado para os estados da Bahia, Distrito Federal e Minas Gerais”, afirmou o diretor financeiro da empresa, Max Fischer.

A Profarma verificou aumento de 17,4% na receita líquida, que passou de R$ 396 mil para R$ 465 mil do terceiro trimestre de 2005 para o mesmo trimestre de 2006. Ao mesmo tempo, as despesas operacionais, como percentual da recita líquida, caíram 9%, saindo de 7,01% para 6,38%.

Distribuição nacional - Atualmente, a Profarma comercializa cerca de 12,2 milhões de unidades por mês, chegando a 23.800 pontos-de-venda, de um total de aproximadamente 53.400 existentes no Brasil. A Companhia atende a mais de 9.100 pedidos por dia, entregando os produtos entre quatro e 24 horas após o recebimento do pedido, em mais de 1.800 cidades brasileiras. Além disso, administra oito centros de distribuição que atendem a oito dos mais populosos estados brasileiros e também ao Distrito Federal, que juntos representaram 75,8% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos no Brasil em 2006.

No primeiro semestre de 2005, bem como ocorrido em 2006, cerca de 77% dos produtos farmacêuticos produzidos no Brasil foram distribuídos por atacadistas, de acordo com dados da IMS Health, que audita esse setor no país. O distribuidor atacadista faz a ligação entre a indústria e o varejo farmacêutico (farmácias, drogarias, hospitais, entre outros). Além disso, viabiliza a eficiência logística entre as partes, reduz a necessidade de estoque do varejo e, muitas vezes, financiam o crescimento de seus clientes por meio da concessão de crédito.