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02/02/2010 - 08:24

Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo promove Curso Teórico-Prático sobre Espermograma

A análise seminal não é um teste de fertilidade, é a pedra fundamental da avaliação do fator masculino de infertilidade, pois é capaz de prover informações sobre a produção testicular, algumas propriedades funcionais dos espermatozóides e ainda sobre a função secretora das glândulas acessórias.

A análise do sêmen é um dos primeiros exames solicitados para avaliar a fertilidade masculina. Por razões de padronização e para que resultados obtidos em locais diferentes sejam comparáveis e confiáveis, os testes que envolvem o sêmen devem ser realizados de acordo com diretrizes, como as estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta análise deve ser realizada com cuidado, pois é essencial para fornecer dados sobre a espermatogênese e a permeabilidade do trato reprodutivo masculino.

O espermograma é importante para verificar, inicialmente, se o volume do esperma, o pH (acidez), a viscosidade, a cor e a liquefação do sêmen apresentam-se normais. Em seguida, determina-se o número de espermatozóides e a motilidade dos mesmos, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo. A contagem do número de espermatozóides e a avaliação da motilidade são realizadas no microscópio, com auxílio de câmaras especiais, especialmente desenvolvidas para este fim. “O espermograma inclui ainda a avaliação da morfologia dos espermatozóides e a determinação do número de leucócitos presentes no sêmen”, destaca o Prof° Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.

Para realizar esta bateria de testes, solicita-se a abstenção da atividade sexual por um período de 48 a 72 horas. A coleta da amostra de sêmen é realizada no próprio laboratório. O frasco para a coleta deve ser de boca larga e de material previamente testado quanto à toxicidade para a motilidade espermática. “Situações especiais podem ser contornadas, como a coleta durante o ato sexual, utilizando-se preservativos atóxicos, vibroestimulação ou eletroejaculação nos homens com trauma de medula espinhal e ejaculação retrógrada”, explica Joji Ueno.

Principais parâmetros obtidos por meio do espermograma

1. Volume do sêmen: é a quantidade de líquido no ejaculado, que provém das vesículas seminais e da próstata (menos de 5% do ejaculado é composto por espermatozóides). O volume considerado normal é maior ou igual a 2 mL;

2. Concentração de espermatozóides: mede a capacidade de produção dos testículos, devendo ser maior ou igual a 20 milhões de espermatozóides por mL;

3. Motilidade dos espermatozóides: a motilidade progressiva é aquela que produz deslocamento. No mínimo 50% dos espermatozóides devem ter motilidade progressiva;

4. Morfologia dos espermatozóides: é a porcentagem de espermatozóides de forma normal no líquido seminal. Para reprodução, a morfologia utilizada é a de KRUGER, para a qual 14% dos espermatozóides (no mínimo) devem ter forma normal (chamada oval normal).

O Curso Teórico-Prático sobre Espermograma será promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo, nos dias 26 e 27 de fevereiro. Tem como público-alvo embriologistas, biomédicos, biólogos e profissionais ligados à reprodução humana. . [Informações e inscrições do site: http://medicinareprodutiva.wordpress.com | www.clinicagera.com.br | http://twitter.com/jojiueno].

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