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Vela brasileira domina nos Jogos Sul-americanos

Quatro dias para nove regatas mas para os brasileiros, valeu a pena. Das quatro categorias disputadas no iatismo dos Jogos Sul-americanos Buenos Aires 2006, o Brasil conseguiu três medalhas de ouro, nas categorias Neil Pride , Snipe e Laser, e um bronze, na 470, com Fernanda Oliveira e Isabel Swan. Walter Boddener, chefe da delegação da vela, avaliou o resultado: “Três ouros foi muito bom, não esperávamos tanto, pois os argentinos são fortes e conhecem as condições do mar aqui”, disse.

Na categoria Neil Pride, Ricardo “Bimba” Santos obteve em nove regatas quatro vitórias e quatro segundos lugares – queimou a largada na segunda prova. “Não acho que tenha queimado, mas isso me deixou atento na última prova, desta terça. Para evitar nova desclassificação – que me daria só o bronze – preferi largar 4 segundos depois, para não ter dúvidas. Em dois minutos de corrida, já estava em 1º. Daí, foi só administrar a vitória”, falou.

Bruno Bethlem e Dante Bianchi demoraram para vibrar na classe Snipe. Na segunda-feira, a oitava regata foi cancelada, pois os ventos estavam fracos. O terceiro lugar de hoje dava o ouro para Bruno e o tripulante Dante Bianchi – repetição do resultado em Santo Domingo 2003. “Largamos na frente, com vento entre 12 e 15 nós. Na última perna, o vento parou, e o Alexandre Tinoco e o uruguaio nos passaram. Tudo bem, o ouro veio assim mesmo”, comemorou. A vitória na classe foi confirmada duas horas depois pela Comissão de Protestos. A vitória na regata de hoje não foi o suficiente para a dupla Alexandre e Mario Tinoco: “Perdemos por um ponto o pódio, esperávamos uma medalha”, lamentou Alexandre. Na Snipe, as três primeiras embarcações ficaram com 20 pontos perdidos – Alexandre e Mário fizeram 21 pontos.

O último ouro brasileiro na vela veio com Bruno Fontes, que terminou com 17 pontos, 5 vitórias em nove regatas – e adrenalina até os últimos instantes: “O argentino velejou de modo tão consistente quanto eu. O que fez a diferença a meu favor foram os ventos fortes”. O catarinense de 27 anos explicou a tática na última corrida, nesta terça-feira: “Foi uma corrida atípica. Ele sabia que um sétimo me tirava o título. Largamos dez segundos depois dos outros. Para a gente não importava quem ganhasse, era match race, importava o resultado do outro”. Com prazer, Bruno lembrou da prova: “O argentino me prejudicou na bóia, foi uma corrida de recuperação. Nos últimos 50 metros, estava em sétimo, mas passei o equatoriano Gabriel Moran. Aí, veio o ouro”, finalizou.

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