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04/02/2010 - 09:20

CNI apoia proposta de Mantega de blindar economia nas eleições

Brasília – O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, classificou como “muito positiva” a proposta do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de um pacto com o empresariado para blindar a economia contra riscos de instabilidade neste ano eleitoral.

“A economia brasileira não pode ser contaminada por tentações próprias do ano eleitoral, como expansão imoderada de gastos e iniciativas demagógicas na área trabalhista, como a redução por imposição legal da jornada de trabalho. A sociedade tem de estar vigilante para que não haja retrocessos.

É preciso que o futuro governo receba o país nas melhores condições possíveis”, destacou Monteiro Neto, em entrevista aos jornalistas na CNI.

No discurso com que abriu, em seguida, o seminário Redindústria, que irá selecionar os projetos em tramitação no Congresso de interesse da indústria que integrarão a Agenda Legislativa da Indústria 2010, o presidente da CNI reforçou a necessidade de se manter o equilíbrio fiscal no ano das eleições.

“É preciso que permaneçamos atentos, num ano eleitoral como este, para que o país não venha a desviar-se dos trilhos da responsabilidade fiscal. É fundamental que não se agravem ainda mais os custos de manutenção da máquina pública e o aumento dos gastos públicos correntes, em detrimento da redução dos juros ou do aumento dos recursos para investimentos em infraestrutura ou melhoria do sistema de ensino”, assinalou.

Na presença dos deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) e Cláudio Vignatti (PT-SC) e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que participariam de debate no seminário, Monteiro Neto alertou que o fato do Brasil ter atravessado a crise econômica sem graves consequências não pode criar a ilusão de que não persistem problemas a superar.

Enumerou a valorização do real, que, embora atenuada, fez a indústria de alta e média agregação tecnológica perder espaço para as commodities nas exportações, e a manutenção de elevados “custos sistêmicos” que retiram competitividade do produto brasileiro.

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